COBERTURA | RIVER ROCK FESTIVAL - INDAIAL-SC | O SUBSOLO


APÓCRIFOS

A banda Apócrifos, foi a primeira banda a se apresentar no sábado de manhã, mandaram um “Doom Metal”, super bem executado, com temáticas bem interessantes em suas letras, “já dá para perceber pelo nome da banda, né”, gostei muito do visual da banda que conta com os integrantes das bandas consagradas no cenário metal Brasileiro como, Luciferiano e Steel Warrior.

Os riffs cadenciados do Antônio Gonçalves são bem marcantes e pesados, com uma cozinha super afiada e um vocal bem dinâmico, fizeram a galera bater cabeça bastante na frente do palco, mesmo sendo cedo a galera compareceu e agitou um monte.
Por: Rafhael Jorge

BALBOA’S PUNCH

Balboa’s Punch foi a segunda banda a se apresentar no sabado de manhã, acordando o pessoal com o seu baita Thrash Metal.  O show dos caras é um soco sonoro. O nome da banda já da um gostinho do que vai rolar no palco; “O soco de Rocky Balboa” personagem épico vivido Stalone,  nas telinhas nos anos 80 e 90″


o Som da banda me chamou muito atenção, pois é um thrash Metal com bastante pitadas modernas, influenciados pela nata do estilo como “Kreator, Metallica e Sodon” e com pitadas de Amon Amarth, fizeram um show avassalador fazendo a galera inclusive “eu” bater cabeça em quase todo show, contando com varias musicas própria entre elas “Open Seasons e Portrait of War” e uma grande homenagem a umas das bandas mais históricas do Metal Catarinense (Rhestus) ,  com a musica Paying With The Life. No final tocaram a destruidora e clássica musica “Violent Revolution” do “Kreator” levando a galera a loucura. Baita show e super recomendado para os fãs do velho estilo Thrash metal.
Por: Rafhael Jorge

100 DOGMAS

Existia uma grande vontade da minha parte para assistir uma apresentação da 100 Dogmas, pois  desde o seu primeiro EP, a banda já tinha me deixado uma ótima impressão devido o groove pesado de suas músicas aliado a letras inteligentes, só que ao vivo tudo isso é elevado a níveis de adrenalina altíssimos, a postura de palco da banda é impressionante, o vocalista Raphael não para um minuto instigando o publico a bater cabeça o tempo todo, músicas como Genética e Resistência ganham muito ao vivo, já disse algumas vezes 100 dogmas é uma banda que ainda vai crescer muito pode anotar ai
Por: Harley Caires


OBSCURITY VISION


Obscurity Vision é uma banda oriunda de Criciúma, Santa Catarina. Seu maior ponto forte, é a persistência, determinação e afinidade criada pela dupla de guitarristas e irmãos, Luiz Rodriguez e João Rodriguez. Aproveitando o telão disponibilizado para as bandas, a Obsucurity Vision passava trechos do seu lyric que ainda seria lançado, o excelente “Imperivm”.


Uma das bandas que mais evolui no cenário extremo do Metal. Sugou todas as críticas nos seus CDs e trouxe em palco, uma horda que absolutamente arrepia e nos deixa perplexos. As mudanças recentes de instrumentistas, fez com que a banda hoje, tenha sua melhor sintonia em palco. Sem falar na brutalidade, ousadia e peso.
Por: Maykon Kjellin

THE UNDEAD MANZ

Bandas que saem da curva da normalidade tem um “quê” a mais para análise em resenhas. Não que eu esteja chamando os Undeadz de anormais, apesar de que, se ter zumbis num palco tocando pode ser consonante com a ideia. O apreço pelos detalhes é visível, e não apenas sobre a caracterização. Mas também sobre entrosamento, e execução. Os músicos parecem estar colhendo os frutos de cada ensaio ao tocar as notas, e a consulta no olhar dos espectadores reafirma isso, não se bastando apenas em “se apresentar”. Imprevistos sempre ocorrem em shows. E talvez a fúria do baterista tenha colaborado para isso, ao estourar a pele do bumbo, tamanha raiva despejada sobre o instrumento. Uma rápida troca foi efetuada para dar sequência à apresentação.
Além das clássicas canções do primeiro álbum The Rise of the Undead (2017) tivemos no setlist o single Psycho (2018) e Cluster do EP homônimo, lançado recentemente.
Por: Sidney Oss Emer


GUEPPARDO


Quando vi que estava na hora da banda gaúcha Gueppardo subir ao palco me animei: “está na hora do Hard Rock!”. Não consigo negar, o gênero que me trouxe para esse mundo do Underground e afins ainda é meu favorito, e ver uma banda performar ao vivo um Heavy Rock que passeia pelas maiores das influências do Glam Metal é um privilégio. Gueppardo trouxe seu som autoral e feroz ao River Rock e fincou suas presas no público que se postou de frente para sua apresentação aguda e atiçada. A banda, que tem mais de dez anos de estrada, não se poupou em seus gritos e solos, e também fez grande exibição na base conduzida por bateria e baixo, com destaque para este último, que executou grandes linhas em seu instrumento. O show da Gueppardo trouxe músicas de toda a carreira da banda, inclusive de um vindouro trabalho ainda não lançado, mas que já cria grandes expectativas, principalmente pela inclusão de espanhol no catálogo de idiomas cantados pelo vocalista do grupo gaúcho.
Por: Vinicius A.-Saints

DENY BONFANTE

Ok, eu admito: não esperava nem de longe que este show ia
ser um dos melhores do festival. Não conhecia a carreira de Deny e a partir do
momento que o show começou eu me arrependi por não conhecer. Junto com seus
companheiros de estrada, Deny Bonfante fez uma apresentação matadora e
espetacular, que me deixou totalmente impactado. Um som de qualidade e muito
bem performado foi executado no palco do River Rock do início ao fim, passando
pelas obras solo de Deny, trabalhos autorais em sua banda Perpetual Dreams (na
qual outros dois músicos em palco também faziam parte) e tributos a suas influências
internacionais e lendárias, como uma execução maravilhosa de “We Rock”, do
saudoso Ronnie James Dio. Mas, não se engane, o brilho da apresentação foi
justamente nas músicas compostas por Deny Bonfante.
Por: Vinicius A.-Saints

SINAYA

Fazia um bom tempo que uma banda de Metal extremo não me fazia a cabeça, inclusive estava a alguns shows sem ir em algum mosh pit. Mas, ao decorrer do voraz e estupendo show de Sinaya, isso foi impossível de não ocorrer. O Death Metal da banda paulista foi magnético e fez todos os corpos ali presentes de colidirem com o ritmo massacrante de seus instrumentos. Foi uma das poucas bandas de Death Metal que me conquistou em sua apresentação e mostrou fúria carnal em sua execução. Se eu estava praticamente convencido que uma banda de Death Metal não iria ser um de meus destaques, Sinaya veio para me contrariar e me fazer entender que uma boa banda me obriga a me entregar a sua apresentação.
Por: Vinicius A.-Saints

JUSTABELI

A vitória é de satã, mas a guerra é nossa, essa é a mensagem que a Justabeli passa com seu Black Metal, frio, satânico hermético como o estilo exige sempre, a guerra aqui é levada ate as ultimas com sequencias com sons como: Cause the War Never Ends,  a polêmica Satan’s Whore e a faixa que batiza seu mais recente trabalho Intense Heavy Clash. A sonoridade da Justabeli a classifica como uma das melhores hordas de Black Metal do país.
Por: Harley Caires

KING BIRD


Já tive o prazer de resenhar alguns discos do King Bird, mas assisti-los pela primeira vez foi bem interessante. Gosto do estilo deles, o Hard Rock bem tocado e com composições pontuais para quem ama esse estilo. Digo que todo headbanger teve (ou ainda tem) uma fase no Hard Rock e o instrumental até os vocais de King Bird impressionam.


Acordes precisam são retirados da cartola, o vocal as vezes chega até arrepiar. Foi uma das bandas de fora do território catarinense que ninguém ousou a pensar o motivo de que estava no cast, foi merecido e o trabalho que vem executando, é reflexo do palco, foi um puta show.
Por: Maykon Kjellin

ARANDU ARAKUAA


Eu conhecia Arandu Arakuaa a algum tempo e nunca consegui formar uma concreta opinião sobre o grupo. Já havia inclusive definido a banda como a representante do Brasil na minha coluna especial de Bandas de Cada Nação, que realizei durante a Copa do Mundo de 2018, mas, mesmo conhecendo toda a peculiaridade envolta da banda, ela ainda não havia me conquistado por inteiro. Pois bem, depois de sábado, isso foi definido, e a apresentação estonteante de Arandu Arakuaa me ganhou.
A banda brasiliense tem um show muito performático e
impactante, chegando a ser confuso e assustador até sua cabeça se abrir e se conectar
com a energia emanada pela banda. A mistura de riffs furiosos e rápidos com
melodias serenas e calmas já é uma mistura inesperada, mas esta se torna ainda
convencional quando a marcha acelerada das guitarras é abruptamente
interrompida para cânticos ancestrais construídos apenas em voz e percussão
tribal. Por mais que isso se repita em praticamente todas as músicas, você não
para de se surpreender em nenhum momento, até mesmo nas brechas entre as
músicas, quando o líder, vocalista e guitarrista Zândhio Huku conversava com o
público de forma simples, educada e humilde, fatores que sem dúvidas agregam
pontos a banda. Toda a performance em palco foi mágica e, para aqueles que se
envolveram por completo com o show, foi uma experiência inesquecível e marcante.
Por: Vinicius A.-Saints

SERPENT RISE

Desde 1993 executando um Doom Metal , ora pesado ora melancólico o Serpent Rise, chama a atenção para os fãs de sonoridades mais depressivas, a banda sempre se diferenciou pelo toques góticos que suas obras apresentam como “Gathered by…”. Nessa apresentação não foi diferente, o publico foi envolvido em uma aura densa em sons como 
Travelling Time e Reflex in the Last Mirror, a tempo de dizer que poucas bandas conseguem fazer o uso correto da bateria eletrônica e o Serpent rise se encaixa nessa minoria
Por: Harley Caires


LEGION OF THE DAMNED

Por conta da atitude desrespeitosa e vexatória da banda, na qual ironizou seus fãs brasileiros momentos após o show, quando estavam prestes a partir de volta para Holanda, optamos por não redigir nossa visão sobre a apresentação da banda no River Rock. Enfatizamos que repudiamos bandas internacionais que visitam nosso país com status de rockstars, com exigências mirabolantes, e ainda assim faltam com consideração e respeito com nosso povo.


CARCINOSI

Um dos retornos mais aguardados para fãs da cena extrema gaucha, o Carcinosi é um dos pilares da cena do estado, e parece que essa pausa fez bem a eles pois a formação é nova mas o sangue nos olhos e a vontade de destruir nossos pescoços é a mesma, o Death Metal gaúcho nunca decepciona  Obscure Reason, Deceived e Hyperdimension nos deixa na duvida como um trio pode fazer tanto barulho, longa vida ao Carcinosi.
Por: Harley Caires


RAGING WAR

Thrash Metal visceral, soco na orelha. O Raging War consegue ser muito melhor ao vivo e quem já ouviu o disco dos caras, eu digo, vão a um show. Performance no palco estonteante, que faz querer mais. Faz os 50 minutos de palco dos caras, parecer segundos e o gostinho de quero mais no final é insaciável.

As composições do Raging War, são objetivamente um Thrash Metal mais Old School possível, onde não existe espaço para fírulas, tudo é tecnicamente pensando e executado. Direto e visceral, como citei acima. O disco tem bastante peso, mas ao vivo realmente, é muito melhor.
Por: Maykon Kjellin


OVERBLACK


Segundo show da Overblack que assisto em um tempo bem curto. Algo mudou e não sei explicar, mas posso tentar. Acredito que tocar ‘em casa’, já que os caras são de Blumenau, cidade vizinha de onde ocorreu o evento, fez com que o público interagisse ainda mais com a banda. Os caras misturam Hard Rock e o Heavy Metal e fazem do seu som, algo positivamente impactante.

Sofreram com o atraso do horário, mas mesmo assim, destruíram no palco e acho que deveriam ter sido postos a tocar no domingo. Ainda volto a bater na tecla, que tenho a curiosidade de ouvir a Overblack como um quarteto, com uma segunda guitarra para segurar os excelentes solos do guitarrista e vocalista Paulo, mesmo assim, um detalhe técnico analisado por mim, isso não quer dizer que é uma regra ou coisa do tipo. A banda é muito bem ensaiada e até em contratempos, sabem como se portar no palco.
Por: Maykon Kjellin
Onde há espaço para escrever, tenha certeza que irei deixar minhas palavras. Foi assim que me tornei letrista, escritor e roteirista, ainda transformando minha paixão por música em uma atividade para a vida. Nos palcos, sou baixista da Dark New Farm, e fora deles, redator graduado em Publicidade e Propaganda para o que surgir pela frente.