Blame é uma banda de Santo Amaro do Imperatriz/SC
É literalmente uma banda para se tocar ao vivo.
Inspirados pelo rock dos anos 90, Blame faz um som com riffs pegados e distorcidos, som de voz e violão, ou qualquer outro barulho que influencie positivamente para quem curte um rock ‘n roll puro, que relembrará os tempos de ouro. Sentimentos intensos e verdadeiros, de Santo Amaro do Imperatriz, essa é a Blame, de Santa Catarina para o mundo.
Inspirados pelo rock dos anos 90, Blame faz um som com riffs pegados e distorcidos, som de voz e violão, ou qualquer outro barulho que influencie positivamente para quem curte um rock ‘n roll puro, que relembrará os tempos de ouro. Sentimentos intensos e verdadeiros, de Santo Amaro do Imperatriz, essa é a Blame, de Santa Catarina para o mundo.
No ano de 2014 a banda lançou seu primeiro álbum, Efeito Halo logo após definir sua formação em um poderoso Power Trio, com Geraldo Borges no baixo, Vini Rosa na guitarra e no vocal e Amauri Martendal na Bateria. Antes, em 2011, a banda já tinha lançado um EP intitulado de “Não repare a bagunça”, logo na estreia da banda quando ainda era formada por um quarteto.
Efeito Halo possui 8 faixas em um total de 35 minutos de duração. O álbum com certeza é uma resposta aos “órfãos” do verdadeiro Rock ‘n Roll ‘aqueles‘ dos anos 80 e 90, sem deixar a qualquer momento de elaborar um rock moderno, elegante e ousado.
A banda resgata a essência do Rock com muita pegada, riffs ‘sujos’, letras poéticas, rimas bem humoradas, críticas construtivas, misturando isso tudo, criaram este belo álbum. Já o instrumental pesado como os grooves do baixo dão o peso necessário para que a guitarra possa desenvolver acordes e riffs variados entre as músicas, dando assim também liberdade total para a bateria desenvolver sua parte. Efeito Halo é oficialmente a apresentação e consolidação da nova roupagem da Blame, algo muito diferente da época em que ainda era um quarteto.
Confira o videoclipe de Efeito Halo, terceira faixa do álbum:
Todo músico tenta ao máximo prestar homenagem a grande ídolos que os incentivaram a estar no cenário músical, com a Blame, não é diferente. A primeira faixa é “Modus Operandi” que vem do latim “Modo de Operação”, e é uma crítica a atual/administração brasileira em modo geral, sem dar nomes aos bois, joga o chapéu para o ar, e meio a um conjunto de riffs sujos e pesados.
Em seguida temos “Opinião“, em um certo trecho da música, podemos ouvir a seguinte frase, “O que te faz imaginar / que todos tem seus lugares / se você não fizer nada, nada / Pondo a culpa no azar / Nunca alcança além do mar, em uma canoa furada“. A música expõe diversidades de opiniões, em meio a acordes, uma boa música por sinal.
Continuando o andamento do álbum temos a faixa-título, que é na verdade uma crítica a pessoas que usam de pré-julgamento as aparências alheias, julgando fatores não importantes, podendo assim até interferir no resultado final, ou melhor, contaminando sobre o que poderia realmente julgar com importância relevante, assista ao vídeoclipe acima.
Em seguida temos “Opinião“, em um certo trecho da música, podemos ouvir a seguinte frase, “O que te faz imaginar / que todos tem seus lugares / se você não fizer nada, nada / Pondo a culpa no azar / Nunca alcança além do mar, em uma canoa furada“. A música expõe diversidades de opiniões, em meio a acordes, uma boa música por sinal.
Continuando o andamento do álbum temos a faixa-título, que é na verdade uma crítica a pessoas que usam de pré-julgamento as aparências alheias, julgando fatores não importantes, podendo assim até interferir no resultado final, ou melhor, contaminando sobre o que poderia realmente julgar com importância relevante, assista ao vídeoclipe acima.
A quarta faixa, “O Caminho” como o nome mesmo fala é autoexplicativo, a música fala sobre suas escolhas e de qual caminho seguir. Logo em seguida, “Anelo“, a quinta faixa do álbum, aparentemente é calma, mas a surpresa vem logo ali, no refrão e é no refrão que a música te conquista, ganhando força com riffs fortes e destacados.
“Estações” e “Tormenta” em sequencia são as baladinhas da Blame, as músicas mais pop rock do álbum, fugindo um pouco de todo o grunge imposto no álbum até aqui. As músicas muito bem trabalhadas, sendo talvez os dois maiores desafios da Blame tenha sido estas duas faixas, pelo fato de ser quase “acústica” tiveram o “difícil” – ou nem tanto se tratando de uma banda experiente com bons músicos – dever de deixa-las com a mesma pegada e a intensidade do restante do álbum, mas conseguiram e surpreenderam.
“Offline” A música fala exatamente sobre a maior realidade do mundo atualmente são pessoas presas a seus celulares com androids, enquanto o mundo gira ao seu redor, “aonde estão meus amigos / do outro lado da linha / cada um com uma máquina e eu com a minha” e a música tem a responsabilidade de finalizar o álbum, tanto é que ao final da música podemos ouvir uma ‘risada‘, que podemos definir como satisfação com o final das gravações do CD, aonde mostra o carisma da banda.
Assista ao recém lançado videoclipe de “Opinião”
SOBRE A ARTE
Apesar deste gato me dar medo, o álbum foi muito bem pensado, em uma prensagem de metal, uma caixinha muito bem desenvolvida, demonstrando a modernidade da banda, desde os primeiros olhares. Efeito Halo foi um termo criado, afirmando que o cérebro humano julga, analisa e ainda tira conclusões sobre uma pessoa a partir de uma única característica, dando efeito/defeito a outras em um pré-julgamento, e tanto o álbum e quanto a capa conseguem bater e martelar nossas cabeças sobre este tema.
Ao ouvir, outra surpresa, o álbum é carregado de criatividade e de bom gosto, músicas com pegadas de Rage Against The Machine e Pearl Jam, mesclando uma mistura de Grunge com Hard Rock. Blame é uma banda que possivelmente vai entrar para a história do cenário nacional, partindo de suas raízes em Santa Catarina, onde a banda é muito bem vista e apreciada por muitos seguidores, bastando dar continuidade no bom trabalho desenvolvido até aqui.
FORMAÇÃO
Vinicius Rosa – guitarra e vocal
Geraldo Borges – baixo
Amauri Martendal – bateria