“O Céu da Boca do Inferno”, assim será conhecido este novo capítulo na história da Alkanza. O terceiro lançamento da banda de Thrash Metal será o primeiro registro de estúdio da formação estabilizada em agosto do ano passado. Com Gustavo Jamarini assumindo os graves, a banda liderada pelo guitarrista e vocalista Thiago Bonazza entrou em estúdio pouco tempo depois para dar início ao disco que dará sequência ao primeiro álbum da banda, “Colonizados pelo Sistema”, lançado em 2015.

Segundo o front-man da Alkanza, “o título engloba bem o que será retratado no álbum”. Se no disco anterior a banda abordou uma temática de crítica política, desta vez o alvo será na sociedade em si, como a base dos demais problemas que costumamos criticar. “Agora será voltado a nós mesmos, seres que nos dizemos humanos, mas que somos responsáveis por muitas coisas que julgamos como culpa dos outros, usando até a religião como desculpa”.

Bonazza ainda diz que há uma analogia entre o nome e conceito do álbum com reflexões a respeito do individualismo na sociedade. “As pessoas costumam dizer que quando estão em um momento de satisfação plena elas estão no céu, mas muitas vezes essa felicidade é apenas baseada em valores construídos em poder, ganância, egoísmo, crenças desenfreadas, sentimentos negativos e apego a coisas puramente materiais, só por status, reputação. Se isso as deixa no céu, digo que sim, estão, mas no céu da boca do inferno, pois não percebem que deixam de viver e ter verdadeiras experiências que realmente valem a pena, pois se nossa meta aqui em vida fosse acumular bens, nós os levaríamos conosco depois de mortos”.

Além do título, um pedaço da capa também foi revelada na imagem de divulgação. Em uma ação feita pela banda, a arte iria ser, e foi, enviada por um admirador da Alkanza, que optou por dar chance a seus seguidores ao invés de recorrer a artistas renomados. Assinada pelo artista gráfico Márcio Saviano, a arte final nasceu de um esboço que impressionou a banda e, após alguns ajustes, se tornou a capa de “O Céu da Boca do Inferno”.
Onde há espaço para escrever, tenha certeza que irei deixar minhas palavras. Foi assim que me tornei letrista, escritor e roteirista, ainda transformando minha paixão por música em uma atividade para a vida. Nos palcos, sou baixista da Dark New Farm, e fora deles, redator graduado em Publicidade e Propaganda para o que surgir pela frente.