Segundo dia de evento, seguimos firmes e fortes em nosso acampamento para conferir as atrações do domingo, as quais geraram grandes expectativas por parte do público.
O SUBSOLO | COBERTURA | 14º OTACÍLIO ROCK FESTIVAL 2020

SATURNO ALICE

O SUBSOLO | COBERTURA | 14º OTACÍLIO ROCK FESTIVAL 2020
Foto por Agenda Metal


Com muito groove, experimentação, e swing, 
Saturno Alice propõe um som cheio de viradas, cadências alternadas e mistura de ritmos pelas mãos de músicos que apresentam uma grande intimidade entre sie com os instrumentos.

Além de uma simples apresentação musical, a banda cria uma atmosfera imersiva e intimista, na qual convida o espectador a viajar nas melodias dos virtuosos músicos que compõe a banda, bem como o vocalista que executa em forma de dança e interpretação, os sentimentos gerados pela sonoridade proposta, buscando aflorar a sensibilidade e consciência do ser humano como parte integrante do universo.
Receita assertiva para um despertar matinal dos headbangers numa manhã de domingo.
Por: Sidney Oss Emer


SKYLINE

O SUBSOLO | COBERTURA | 14º OTACÍLIO ROCK FESTIVAL 2020
Foto por Agenda Metal

Seguindo a progressão musical, temos Skyline que diferentemente das bandas tradicionais de covers, onde seguem uma linha específica, pudemos conferir uma variedade que ia desde Jethro TullBalack Sabbath, passando por Kiss, ZZ TopLed Zeppelin, Deep Purple Megadeth.
Por: Sidney Oss Emer


ALKANZA

O SUBSOLO | COBERTURA | 14º OTACÍLIO ROCK FESTIVAL 2020
Foto por Agenda Metal

Então chegou a hora do útlimo mosh, depois de acumular dezenas de apresentações marcantes, e quatro trabalhos oficiais , a Alkanza escolheu os palcos do Otacílio para se despedir de seus fãs. Existem vários motivos que levaram a banda a tomar tal decisão, porém se normalmente eles já tocam como fosse o último show de sua vida, nesse que realmente foi a última vez que tivemos a Alkanza nos palcos, eles decidiram levar um dos títulos de uma música a sério porque eles realmente Moeram Ossos, contando com uma formação exclusiva para essa apresentação: Thiago Bonazza (Baixo e vocal), Renato Lopes (guitarras), André Guterro (Guitarras) e Rapha Sheffer, já entraram com a faixa que abre seu mais recente trabalho, (Caos CodificadoVala ou Viela e ai não existe mais amizade no mosh. A violência come solta em sons que eram verdadeiros desabafos por parte do grupo como Paciência, V.T.N.C., Em Coma, Mundo Insano, Primitivo Canibal entre outras, para finalizar um cover matador de Split do Sepultura, a Alkanza soube como poucas unir mensagem das suas letras e agressividade no som e palco, a banda termina mas suas obras são atemporais.
Por: Harley Caires

ISLA DE LA MUERTE

O SUBSOLO | COBERTURA | 14º OTACÍLIO ROCK FESTIVAL 2020
Foto por Roberta Amélia

Desembarcando no OTA a Isla de La Muerte apresentou seu Folk Metal de temática pirata, e quando digo apresentou essa e a melhor definição, porque a banda é extremamente performática. É nítido que existe todo um capricho para levar realmente a plateia a embarcar na proposta. Chama a atenção também os instrumentos que vão de Acordeon, teclado, percussão e didgeridoo, e na hora que o som começa impossível não se empolgar. Vagas Abertas Para Capitão tem uma melodia cativante, além de momento mais metal por assim dizer em: Gravata de Sisal e no cover de Vodka do Korpiklaani. Se existia alguma desconfiança do som, que esse quatro marujos poderia produzir, toda desconfiança andou na prancha.
Por: Harley Caires

RHASALON

O SUBSOLO | COBERTURA | 14º OTACÍLIO ROCK FESTIVAL 2020
Foto por Agenda Metal

Se tem uma banda que tem estrada e gabarito para pisar no palco do OTA (com todo respeito às demais bandas, afinal, possuem tal mérito também), Rhasalon com seus 20 anos de estrada sobe ao palco e nos apresenta o seu Heavy Metal tradicional, com canções de seus trabalhos autorais com uma pitada de tributo à banda Kiss, executando a música Crazy Crazy Nights, mostrando ao público uma de suas grandes influências.
Após um show cheio de energia, um cover de Accept (Teutonic Terro) encerra a apresentação.
Compõe Rhasalon: Leonardo Visentainer (vocais), Ademir Becker (baixo), Vico Ferreira  Greison Schlupp (guitarras) e Marcos Figueiredo (bateria).
Por: Sidney Oss Emer


COSMIC SOUL – DEATH TRIBUTE

O SUBSOLO | COBERTURA | 14º OTACÍLIO ROCK FESTIVAL 2020
Foto por Agenda Metal

Tendo recebido elogios tanto do público presente, quanto em outras apresentações, por parte do público e da mídia especializada,a banda vem mostrando cada vez mais o seu profissionalismo e seriedade em levar o nome da banda Death por onde passam, através deste tributo que é a Cosmic Soul. Músicas muito bem executadas e músicos talentosos e preparados compõe a banda que, em conversa informal, declarou estrar trabalhando em um projeto autoral. Nos resta aguardar para ver este trabalho nos próximos festivais.
Por: Sidney Oss Emer


KORZUS

O SUBSOLO | COBERTURA | 14º OTACÍLIO ROCK FESTIVAL 2020
Foto por Agenda Metal

Recentemente foi lançada a historia da banda com o nome de Guerreiros do Metal , e não dá para pensar em outro nome para apresentar a Korzus, a banda esta na ativa desde 1986, e todo headbanger que se preze tem na sua coleção trabalhos como: Discipline of Hate, Mass Ilusion, KZS entre outros. Então um grupo desse porte quando sobe nos palcos, é simplesmente uma aula. Então tome doses cavalares do melhor do que o Thrash Metal nacional pode oferecer. Existiu uma época que o Korzus era comparado ao Slayer pela agressividade sonora que provoca, e esse comparativo não é um exagero pois foi conferir sons como: Discipline of Hate, Guilt Silence, Thruth, Raise Your Soul. Comemorando quase trinta e cinco anos de carreira a banda ainda teve espaço para apresentar sua faceta mais clássica com correria, Agony e Guerreiros do Metal, o show vem chegando ao fim eles dedicaram Legion a todos ali presentes. Era nítido na cara dos músicos que eles estavam extasiados pela energia que emanava do publico e nós da audiência, entregues a  tamanha presença que é a Korzus.
Por: Harley Caires

ANÁLISE TÉCNICA
Por Sidney Oss Emer
Estrutura: Há muito tempo, o Otacílio tem investido na mesma equipe técnica (Star Som e Luz Pomerode/SC), a qual tem desempenhado um papel crucial para o bom andamento destas últimas edições. Equipe capacitada tanto no quesito capacidade técnica quanto em equipamentos. Disponibilizando para as bandas o necessário para o bom desenvolvimento dos shows.


Horários: É impossível controlar 100% dos horários de todas as bandas. (Particularmente, este que vos escreve, com mais de 10 anos em análise técnica de festivais, não lembro de ter visto um festival que não tenha algum imprevisto com horário). Óbvio, alguns são discrepantes, outros bem menos, quase irrelevantes. E atraso na chegada dos paraguaios da Suburban Bastards atrasou um pouco as apresentações subsequentes. Porém, como ninguém (ou quase) sairia do parque após o fim da tarde de domingo, não se tornou um problema. Demais bandas seguiram o cronograma, sem baixas ou atrasos.
Cast: Novamente apostando na variedade, tivemos bastantes derivações de gêneros para os mais variados gostos do público, desde quem gosta de um “rock de boa” para curtir, até a quebraceira de um Death Metal brutal e sangrento. Houve público que comentou a falta de um Rock’n Roll autoral e Black Metal. Entendemos que também não se pode agradar a todos, e imaginamos que nas próximas edições, a rotatividade de gêneros atenda a esse público tão exigente.
Bar/Cozinha: Na questão alimentícia, uma variedade boa de opções desde lanches e salgados, até porções e pratos de almoço e janta, com preços justos, bem como o bar, que contou dentre algumas opções de cerveja, vinho, conhaque, whisky, vodka, vermout, rum, energético, refrigerante e água, até o famoso Corote que se fez presente e fez a alegria da galera, de tal forma que no fim da noite, a demanda chegou no seu limite. Preços de bebidas também acessíveis e justos, lembrando que boa parte da receita de um festival provém do bar.
CampingO local de sempre (Parque Cambará) muito bem organizado, limpo e grama roçada para que o pessoal pudesse acampar numa boa, nas mais variadas áreas do parque, onde há quem goste da área coberta, próxima aos chuveiros e longe dos barulhos do galpão, colinas em baixo das árvores, com banheiros e chuveiros por perto, mais próximo ao galpão (e a um milharal o qual proveu o mantimento de alguns famintos durante a noite), e teve quem acampasse ao lado do galpão. Em todos os casos, estrutura estava impecável, proporcionando uma ótima experiência aos headbanges de todo canto do país e de alguns cantos internacionais.
Nos resta agora, aguardar o próximo ano para participar de mais uma edição do Otacílio Rock Festival, que como citamos na primeira parte da cobertura, está há 14 anos fazendo a cena acontecer.
Especialista em cybersegurança, acordeonista e tecladista. Entusiasta de fotografia, já foi fotógrafo e redator nos projetos Virus Rock e Opus Creat. Não limitado a um subgênero do metal, tem como preferências: folk metal, doom/sinfônico, death metal, black metal, heavy metal. Gaúcho de coração, valoriza a cultura tradicionalista gaudéria, a qual inspira suas composições nas bandas em que toca. Interesses globais: Música, ciência, tecnologia, história e pão de alho.