Após muita música de qualidade imensurável na abertura de sexta-feira, continuamos a cobertura, iniciada com a primeira parte, agora falaremos do sábado 03/08, regado dos mais variados tipos de Rock e Heavy Metal, dos clássicos aos modernos. Um sábado para todos.


O SUBSOLO | COBERTURA AGOSTO NEGRO | PARTE 2



BILLIE JEAN


Billie Jean nos trouxe uma seleção de canções selecionadas a dedo, diretamente da época áurea do pop rock nacional e internacional, como Jota Quest, Titãs, Steppenwolf entre outros.
Por: Sidney Oss Emer

LITTLE JOE AARON


Ainda nos primeiros raios de sol do sábado, enquanto apreciava um bom chimarrão, acompanhei a apresentação ímpar desta ‘One Man Band’ que nos agraciou com um blues de primeiríssima qualidade. Inclusive com uma temática que, pendendo fortemente para o consumo de etanol processado, me fez ter vontade de largar o mate para abastecer o fígado, como é de praxe nesses festivais.


A apresentação foi incrível e com um repertório vasto de grandes canções, que uniram apreciadores dos mais variados tipos de estilos em frente ao palco para curtir uma das raízes do nosso querido rock.
Por: Sidney Oss Emer

P115


Algo que chama bastante a atenção logo no início da apresentação é a seriedade que o pessoal da P115 se posiciona no palco. Mas não se engane, pois esta seriedade (leia-se: profissionalismo) veio acompanhada de um carisma e presença de palco notórios, onde pode-se perceber que o trabalho desta banda é levado a sério nos mínimos detalhes. 

Um hardcore com presença de palco, técnica e peso compuseram os elementos da apresentação.
Por: Sidney Oss Emer

GOATEN


O Goaten tem uma presença de palco enorme, parece que moram no palco e conhecem muito bem seus instrumentos e seu público. O power trio gaúcho veio para essas terras para mostarr um pouco de seu Heavy Metal, que é regado a muitas notas por segundo na guitarram uma bateria monstruosa, um baixo com peso impossivel de passar despercebido e vocais com muita presença de palco

A interação com o público e energia foram vistos do início ao fim (inclusive com direito a pedido de bis), e alimentaram o público faminto e sedento de metal presente no recinto. Sem sombra de dúvidas, a viagem interestadual não foi em vão, e da forma com a qual a banda se apresentou, não será novidade ouvirmos seu som novamente por essas terras.
Por: Sidney Oss Emer

REAÇÃO


Diversão, bebedeira, amizade e coisas do cotidiano… Conforme o clima vai esquentando e o evento avançando, as músicas vão ficando cada vez mais convidativas para os temas citados e para curtir o festival. Essa é a proposta da banda Reação, que com uma vasta bagagem que transcende décadas, e que nos trouxe um rock’n roll e heavy metal raiz, com canções em português, rolando até uma homenagem à cidade anfitriã do evento. 
Por: Sidney Oss Emer

XEI & Sons In Black


Não é a primeira vez que tenho a oportunidade de acompanhar o trabalho singular desta banda, que nos traz canções melódicas muito bem trabalhadas e minuciosamente harmonizadas. 

O trabalho de Alexei e banda, tem sido observado de forma notória em suas apresentações elaboradas e originais. O ar experimental misturado a vários elementos do metal, criam um ambiente propício para reflexão e ao mesmo tempo apreciação. Para fechar com chave de ouro, em homenagem ao grande ícone do metal de todos os tempo, Xei & Sons In Black finalizaram a apresentação com ‘N.I.B’ do Black Sabbath. 
Por: Sidney Oss Emer

MALICE GARDEN


O reino obscuro toma conta do Agosto Negro com a chegada de Malice Garden e seu mais sombrio, violento e sanguinário Death Metal. Particularmente, um dos meus estilos preferidos, e pude presenciar uma apresentação extremamente técnica e pesada, digna de uma trilha sonora, entoando os mais tenebrosos e violentos vales, por onde a própria morte teme transitar. Mesmo depois de um tempo longe dos palcos e estúdios, Malice Garden mostra que não perdeu as origens e vem apresentando um trabalho de primeira qualidade, o qual pode ser constatado na 9ª edição do Agosto Negro.
Por: Sidney Oss Emer

DEADNATION


Dos shows que vi da Deadnation, sem dúvidas, este foi o mais impactante e memorável. A banda tubaronense soube aproveitar sua passagem no lendário palco do Agosto Negro e trouxe uma performance que assombrou os presentes naquele já final de tarde de sábado. O vocalista Fabrício Chewbacca derramou sob si o sangue daqueles que não sustentam o visceral corte do brutal e insano Chainsaw Death Metal da banda e destes evocou urros e gritos que poderiam anunciar o erguer de massas sombrias de suas catacumbas, enquanto todos os demais instrumentos proporcionavam um verdadeiro massacre sonoro. A Deadnation impressiona cada vez mais por sua competência em entregar um Metal realmente pesado, e com isso só aumentam as expectativas para termos em mãos o quase lançado debut álbum deste grupo. Sem dúvidas, o show, que desta vez mesclou autorais com covers, credenciou a banda para um retorno certo a próximas edições do Agosto Negro.
Por: Vinicius Saints

NATIVITY IN BLACK

Black Sabbath é a melhor banda de Heavy Metal de todos os tempos, sim, essa é a minha opinião. No Nativity in Black se uniram músicos que eu admiro desde que cheguei aqui na região. Na guitarra, Will, que além de ser um Luthier extremamente profissional, domina a guitarra. Tchacka, que é um excelente baixista, alisa o baixo em forma de groove. Zoioka, um dos bateristas mais versátil que já vi tocar, brinca enquanto espanca. E nos vocais, a maior surpresa para este que escreve, Renato Lopes. Já vi o Renato tocar baixo em banda de prog, guitarra em banda de Thrash, Death e Hardcore, mas ver o Renato cantar Dio e Ozzy, era algo que eu não imaginava. Foi só a primeira música ser tocada, que não consegui mais sair da frente do palco. Foi um dos melhores shows do festival, e ficou um gostinho de ‘quero mais’. Tomara que o Nativity in Black tenha sequência.
Por: Maykon Kjellin

ALCHIMIST


Tem bandas que são especiais e você sente isso desde os primeiros segundos de palco. A Alchimist veio do Maranhão para provar que o Norte do país – em especial este estado, tem muito material bom para apresentar por aqui. E este material é muito mais do que sonoro, é humano. O show foi estonteante e me deixou simplesmente boquiaberto. Thrash? Power? Heavy? Bom, Metal, sem dúvidas, e da melhor qualidade, foi entregue de forma massiva para o público do Agosto Negro. Que som, senhoras e senhores, que som espetacular. A banda pega de surpresa quem não a conhece e cativa ainda mais quem é seu fã, principalmente pela simpatia e camaradagem dos maranhenses após o show, que ficaram curtindo o evento até onde suas agendas permitiram no domingo, já que a Alchimist tinha ainda mais estrada pela frente, encarando o frio sulista que só não congelou as almas dos maranhenses, pois o público do Agosto Negro retribuiu a apresentação fantástica da banda com calorosos aplausos, moshes e gritos.
Por: Vinicius Saints

SOMBERLAND


Eu sempre fui fã de música, seja ela o que for, mas ela tem que ter sentimento, melodia, groove e por ai vai. O Somberland é uma banda de Black Metal e eu NUNCA FUI FÃ DE BLACK METAL, mas sou fã do Somberland. Uma banda genuinamente original, consegue fazer o Black Metal parecer ser fácil de ser tocado, mas não é. As melodias destacadas pelos guitarristas e a forte cozinha do baixo e bateria, fazem que a banda tenha destaque. É extremamente intrigante para mim mesmo, o motivo de eu gostar de uma banda, que está com os dois pés fincados num gênero que eu não costumo ouvir e portanto, admito, tenho até o EP da Somberland e admiro muito como a banda vem crescendo não só no cenário nacional, como no cenário sul-americano e vem crescendo sem freio. Já a apresentação, foi de literalmente pegar fogo. Com uma pequena fogueira em algum frasco que não detectei no meio da bateria, logo as luzes se apagaram e o show ficou cada vez mais macabro. Muita técnica, groove, peso e melodia, a cada música o Somberland despertava elogios do público e eu ainda queria ver mais.
Por: Maykon Kjellin

LEVIAETHAN


Entre as grandes injustiças do Underground, acredito que o Leviaethan é uma das maiores injustiçadas. A banda lançou ‘Smile‘ que é sem dúvida um álbum clássico para a cena, e depois ‘Disturbing Mind‘ manteve essa pegada e de quebra são impecáveis ao vivo. Com destaque para verdadeiros achados do autentico Thrash Metal brasileiro como: ‘Echoes From The Past‘, ‘The Last Supper‘ e ‘Live free Or Die‘.
Por: Harley Caires

Paradise In Flames


A cena mineira nunca vai deixar de nos
surpreender, e quem acompanha o Underground Nacional sabe da qualidade que  a Paradise in flames apresenta. Depois de
uma apresentação brutal no Maniacs metal Meeting de 2018, a banda voltou para
terras catarinenses  e mais uma vez
provou porque são um dos nomes mais fortes para 
fãs de Metal Extremo  porque músicas como ‘Has Never Seen A World Without Wars‘ e ‘Hell’ Now‘ são insuperáveis. Ao final do show foi possível ver a cara de admiração por parte do publico que não conhecia a banda. 

Por: Harley Caires

ORQUÍDEA NEGRA


Aos poucos, a Orquídea negra, que não é nenhuma novidade para muitos dos apreciadores do som e festivais catarinenses, vem grandiosamente ressurgindo das cinzas, e com com ela, trazendo um novo e poderoso medalhão: Felipe Holmack, que em pouco tempo para assumir os vocais da banda, (tidos por muitos como hinos), desempenhou um trabalho de uma grandiosidade admirável. Acompanhado porém de uma grande responsabilidade, uma vez que substituiu o posto do lendário “Boca“, mas mesmo assim, conseguiu cumprir com seu papel, no mínimo, à altura. 


Falando um pouco sobre a banda como um todo, foi um dos shows mais esperados da noite, e a expectativa estava a mil, principalmente para aqueles que não viam a banda há muito tempo. Uma apresentação magistral, com as clássicas canções dos monstros sagrados do metal catarinense.
Por: Sidney Oss Emer

BAD BEBOP


A união de músicos experientes da cena do Paraná, deu origem ao Bad Bepop. A sonoridade é moderna e flerta com vários estilos dentro do Metal, sendo que me veio à mente bandas como o Trayce. Ao vivo eles são muito mais pesados que no seu trabalho de estúdio  ‘Prime Timer Murder‘, então o bate cabeça comeu solto em sons como: ‘Greed‘, ‘Vicious‘ e ‘Trouble‘.
Por: Harley Caires

(Infelizmente por conta do horário e por ter que voltar cedinho no domingo, ficou faltando a última banda de Sábado, a Breed um especial do Nirvana.)

Gremista, catarinense, gamer, cervejeiro e admirador incessante do Rock/Metal. Tem como filosofia de vida, que o menos é mais. Visando sempre a qualidade invés da quantidade. Criou o site 'O SubSolo" em 2015 sem meras pretensões se tornando um grande incentivador da cena. Prestes a surtar com a crise da meia idade, tem a atelofobia como seu maior inimigo e faz com que escrever e respirar o Rock/Metal seja sua válvula de escape.