Na ultima semana de abril, participamos de uma coletiva de imprensa com o Korzus. Para falar sobre o novo single arrebatador, lançado no dia 23 de abril, intitulado You Can’t Stop Me. Que chegou com o clipe que traz uma atmosfera atual, a história retrata assuntos sociais globais que são enfrentados pelas pessoas ao redor do mundo inteiro.

Um detalhe bem legal (Uma curiosidade), para dar vida aos personagens deste enredo, foram chamados os casais headbangers, nomes como: Pamela Punch e Renan Sheuroff, Mariana Ferrer e Vander Caselli, além de Henrique Mello, que faz parte da Crew da banda. Korzus é uma banda que levanta questões polêmicas da nossa rotina em sociedade. Neste clipe não teria sido diferente, a letra de Marcelo Pompeu, descreve o ciclo incessante de ódio em que a humanidade se encontra atualmente. Muitos interpretaram o single, como uma crítica contra o bullying, mas como Rodrigo Oliveira (baterista) nos disse: “Se trata de ódio, aquele ódio que em pequenos atos, podem gerar uma guerra“.

Para a criação e direção da obra áudio visual, chamaram Leo Liberti, premiado diretor do meio Heavy Metal, amigo pessoal de Rodrigo Oliveira, com quem se reuniu, para criar o videoclipe. Desta reunião, surgiu a ideia de abordar o tema do Ouroborus (Símbolo místico da serpente que engole a própria cauda) que representa a mensagem inicial que a banda queria passar, a lei da ação e reação, a lei do retorno e de como pode ser aplicado no nosso cotidiano.

Para colaborar ainda mais com essa obra de arte, convidaram, Christian Cavalera, que fez uma performance impecável, “Plástica, cinematográfica e ao mesmo tempo, real.” Como disse Rodrigo Oliveira. Ele trouxe exatamente o conceito do “Mal encarnado” que desejavam, representado através do arquétipo de um Demônio. Perguntamos como foi trabalhar com Gaia Ogre e a banda foi unânime ao dizer que foi sensacional. Pompeu foi o responsável pelo contato, por ter proximidade com a família e por muitos anos de amizade, como Marcelo mesmo disse: “Eu vi o Christian nascer e sempre acompanhei o trabalho dele, desde o primeiro vídeo da sua carreira como performance“, vídeo postado pela Mônica Cavalera.

Ele se tornou a estrela do clipe” disseram Pompeu e Rodrigo. A banda diz que ainda vira surpresa envolvendo o personagem, que se tornou a capa do Single. Quando questionados sobre o lançamento de um novo álbum, responderam que por enquanto, a programação será o lançamento de vários singles, mas que nada os impede de mudarem de ideia daqui a algum tempo.

Com quase 40 anos de banda, se adquire certa autonomia de escolha, ao que diz respeito à criação e produção de novos materiais. A afinidade, respeito e irmandade entre os membros da banda é refletida no processo de composição também. Em resposta a pergunta d’O SubSolo, sobre outras composições com o tema do mesmo nicho de You Can’t Stop Me, Pompeu respondeu “Por se tratar de um processo de composição espontâneo, orgânico e vindo do coração. Não podemos prometer composições com a mesma temática.” Ao final da entrevista, tivemos a oportunidade de fazer mais uma pergunta, sobre todo esse conceito de ação e reação e a relação disso com a pandemia e nossas ações ou escolhas, que podem refletir sobre o planeta.

Rodrigo nos disse que a banda acredita muito nisso, apesar de que acham que a pandemia é um ciclo natural da vida e do universo. A banda acredita muito no Karma e no Dharma, por isso, procuram sempre dar o melhor de si para que colham sempre o melhor.
Pra quem estava esperando uma coletiva de imprensa monótona, de respostas protocolares, se deparou com um bate papo entre membros de uma banda entrosada e simpática, com o bom humor em dia e super afim de fazer o que estavam fazendo. Como já era de se esperar, a família Korzus e sua antiga boa relação com a imprensa, nos rendeu uma excelente entrevista.

Deixaram promessas de futuros lançamentos (singles). Agradecemos a participação da banda em nosso segundo festival online realizado no dia O2/01/21 e pela chance de participar da coletiva.

A entrevista está disponível na integra no link abaixo:

 

Sou uma artista plástica autodidata, tatuadora há 9 anos, nascida em Porto Alegre RS, mas criada em Canela na Serra gaúcha. Hoje moro em Minas Gerais, casada há 16 anos com o músico Marcelo Cameron vocalista e baixista da banda Traíra, mãe de um casal, Anna Lua (12 anos) e João Bento (3 anos), vulgo "trairinhas". Minha família é minha base, a arte e a música, são minha alma... Idealizadora de muitos projetos, alguns já em andamento e outros que ainda estão por vir. Enfim, essa sou eu: Uma mulher que busca, todos os dias, pela realização de sonhos, meus e de quem mais eu puder levar comigo. A arte e a cultura me motivam alimentam, além de trazer o sustento e a força da minha tribo.