INRAZA é uma banda paulista de Metal, formada em 2017 sendo uma banda que se destaca pela suas atitudes, inovações e personalidade impar.

Além do peso do Metal, a banda surpreende com elementos diferenciados, trazendo um respiro para a cena, com um Metal moderno e consistente.

Para falar um pouco desta trajetória até agora, conversamos com exclusividade com a banda, acompanhe a seguir:

Prazer ter a oportunidade desta entrevista. Queria começar perguntando, o INRAZA é uma banda que claro tem uma preocupação com a sua música e a mensagem que passa nas suas letras. Mas gostaria de saber sobre o lado da gestão da banda como empresa, como isso funciona dentro do INRAZA?
Stephany: A gente entende que o Inraza é uma marca, um empreendimento artístico. O trabalho vai muito além de compor. Temos uma pessoa pra cuidar das mídias sociais, discutimos nossos custos, temos um caixinha e ponderamos toda e qualquer decisão pra que o nosso posicionamento seja coerente. É algo muito delicado, porque se trata de um grupo de cinco pessoas que precisam estar alinhadas o tempo inteiro, mas com comunicação transparente e colaboração de todos, é possível atingir ótimos resultados. Tomamos muito cuidado pra que as prioridades pessoais de cada um sejam respeitadas.


Ainda em cima da gestão, cada membro da banda tem uma função especifica ou é decidido conforme a demanda do momento? Merch, redes sociais , etc…
Robin: Nós tentamos distribuir as coisas conforme as habilidades de cada um, tentamos encaixar o que tem que ser feito com o que a pessoa gosta de fazer, isso traz um resultado melhor na execução da tarefa, sempre estamos amadurecendo essas questões para que todos tenham autonomia para fazer da melhor forma.

Kelvin: Eu por exemplo amo pesquisar sobre merchandising, roupas e ver as bandas que produzem merch diferentes do comum, para nos inspirarmos e manter novas ideias de merchandising para sempre que possível atualizar nossa gama de produtos para agradar todos os gostos das pessoas que nos apoiam. Eu também fico encarregado da edição da grande maioria dos vídeos que produzimos, vídeos para festivais online, nosso clipe e tudo que for relacionado a vídeo, basicamente eu que fico encarregado de trabalhar, algumas vezes o pessoal também edita, mas eu fico responsável por esse trabalho com mais frequência.


Como está o merch do Inraza, existe uma loja? E quem confecciona os produtos relativos a banda?
Robin: Temos uma loja sim no link: Inraza.com/shop. Nós produzimos parte do merch que nos da bastante autonomia pra negociar valores e quantidades e uma pequena parte confeccionamos fora.

Bem no início da banda era somente uma guitarra com o Gabriel Colonna, como veio essa decisão de incluir mais uma guitarra e a entrada do Bruno Ascêncio? E o que buscavam com isso dentro do som do inraza?
Bruno: Eu já tinha tocado com o Robin e o Santiago em outra banda. Já tinha uma ligação legal por conta das nossas influências serem compatíveis desde aquela época. Após minha saída da outra banda, o Robin me chamou pra colar num show do Inraza. Eu já curtia demais a banda na época do lançamento do EP Sociexit, e ver a galera ao vivo foi demais. Já conhecia praticamente todos da banda, que me receberam muito bem, até fiquei cuidando do Merch no show, hahahaha. Pouco tempo depois, eu recebi o convite para ser o novo membro da banda e me senti muito honrado. Eles disseram que gostariam de incrementar novas ideias nas próximas músicas, e que mais um membro seria ótimas pra trabalhar novos elementos.


Com a saída do Santiago a banda optou por não incluir outro tecladista , poderia falar sobre essa decisão?
Gabriel: Com a entrada do Bruno, muitas melodias e harmonias que podiam ser feitas pelo teclado agora poderiam ser feitas pela guitarra também, por isso não vimos necessidade de, até o momento, continuar com teclados, mas não é uma decisão totalmente fechada.

O Ep ‘Sociexit’ contava com 4 músicas, mas no lançamento físico vocês incluíram as músicas (still) stuck e infection como bonus track como surgiu essa ideia e como foi lançar um EP físico algo que está cada vez mais raro?
Robin: Essa ideia surgiu por conta de ter um material diferenciado para quem comprasse o Ep físico, eu dei a ideia e votamos pra ver se era viável e no final deu bastante certo.

Falando um pouco sobre as letras, quais temáticas são abordadas?
Stephany: Num primeiro momento, optamos por escrever sobre sentimentos comuns a todos nós. O EP “Sociexit”, abordamos uma visão pessimista sobre a sociedade. Já na “Infection”, quisemos explorar mais reflexões e provocações sobre como nós podemos mudar o destino das coisas.

(still) stuck é uma releitura da música stuck e teve uma ação social em cima do lançamento. Poderia falar um pouco sobre essa música?
Gabriel: A (Still) Stuck é uma releitura que fizemos após perceber que estamos sempre mudando, tanto musicalmente quanto como pessoas, e quisemos trazer isso pra ela.


Stephany: A letra aborda o tema da pandemia do Coronavírus e como uma minoria poderosa se utiliza do caos e da vulnerabilidade do restante da população para tirar vantagem. Trouxemos um lyric video com alguns takes gravados em casa, pra representar o fato de estarmos “presos” mesmo.

Sobre a música Infection vocês gravaram um clipe durante a pandemia como foi essa ação de fazer esse vídeo com tantas restrições?
Robin: Tivemos que por em prática alguns “protocolos” para que tudo saísse da melhor forma possível, restringimos a quantidade de pessoas ao mesmo tempo no local onde gravamos e fizemos uma espécie de rodízio do pessoal que poderia estar no local.


Kelvin: O clipe foi feito totalmente por nós, a captação foi feita por duas amigas da Ste a Joana e Letícia, que também ajudaram bastante com ideias e referências para a estética do clipe, ja a edição ficou toda por minha conta, ja que estava 100% dentro da ideia que queríamos que a edição seguisse para podermos passar a mensagem do clipe e da música com clareza.


Quais os próximos passos da banda pós pandemia o que a banda tem reservado para os fãs?
Robin: Pretendemos continuar trabalhando para ver se enfim finalizamos o nosso álbum e também trabalhar bastante para continuar divulgando a nossa marca.


Kelvin: Pretendemos produzir mais material em vídeo para nosso público, mais clipes e conteúdos onde possamos gravar juntos e fazer conteúdos mais dinâmicos.

FORMAÇÃO
Steph Nusch – vocais
Gabriel Colonna – guitarra
Bruno Ascêncio – guitarra
Robin Gaia – baixo
Kelvin Aguiar – bateria

Marcelo Prudencio 44 anos casado. Divulgador de bandas do Underground 🇧🇷 Produtor do evento @prudafest