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Entrevista: Zachary Mason (Guildford/UK)

Zachary Manson é o nome artístico de Daniel Macintyre, um artista britânico que vive em Guildford, Surrey no Reino Unido. O músico grava uma variedade de músicas em diversos estilos musicais, seja com guitarras acústicas ou elétricas além do seu aliado e bom amigo teclado.

Entre suas influências, Zach carrega em sua veia artistas como: Bob Dylan, Thin Lizzy, Mac DeMarco e até Neil Young. Com sua variedade de lançamentos, nos atentamos e ficamos apaixonados por execuções de músicas de Rock Clássico presentes na veia compositora de Zachary e com isso, uma amizade entre O SubSolo e o artista se formou.

Trazemos nessa entrevista uma conversa com o artista para saber mais da sua belíssima carreira musical, que você confere agora na íntegra:

Zachary, você começou a gravar música em 2021 com um kit presenteado por um parente. Pode nos contar como foi esse começo e o que te motivou a mergulhar na música?
Zachary: No começo, comecei a fazer algumas demos bem simples, já que meu conhecimento sobre técnicas de gravação e softwares era bem limitado, e minha habilidade com a guitarra também era bem restrita… Antes do kit de gravação, eu só tocava guitarra esporadicamente e gravava algumas ideias aqui e ali no meu celular. Olhando para mim mesmo de lá para cá, eu me vejo meio inútil! No entanto, eu me divertia muito e aproveitava do jeito mais limitado possível — e claro, estava aprendendo e evoluindo gradualmente!

Foi a música que me levou para a música — sempre adorei ouvir música, então senti que precisava criar algumas minhas!

Você já criou cerca de 200 demos desde então. Como você vê sua evolução musical nesses últimos anos?
Zachary: É interessante olhar para trás, e eu certamente sinto que aprendi algumas coisas e surgiram algumas ideias bem interessantes ao longo do caminho… Acho que foi no final de 2021, cerca de seis meses depois que comecei a gravar em uma DAW, que comecei a produzir algumas ideias bastante interessantes musicalmente… Infelizmente, muitas das minhas demos que têm mais de dois ou três anos precisam ser regravadas, mas com certeza há material lá dentro que vale a pena usar! É ótimo olhar para o passado, mas olhar para o futuro também é excelente — onde irei em minha jornada musical a partir daqui?

Seu novo single, “Fathers”, carrega um peso emocional forte. O que te inspirou a escrever essa música?
Zachary: Acho que alguns dos sentimentos que vi no meu próprio pai me inspiraram a criar essa música, e sempre adorei canções baseadas em assuntos especialmente emotivos. Ao criar algumas músicas, você sabe exatamente o que está fazendo e dizendo como músico, e sabe que muitas pessoas também entenderão e acompanharão você nessa jornada. Acho que “Fathers” foi uma dessas músicas…

A música tem uma atmosfera folk, o que contrasta com os lançamentos mais voltados para o rock que você havia prometido. O que te fez dar uma pausa nessa nova direção para lançar essa faixa agora?
Zachary: Eu simplesmente senti que era uma música que eu precisava lançar! Espero que as pessoas tenham gostado o suficiente para justificar essa mudança de gênero! Com base em muitos dos feedbacks, diria que tem sido o caso!

Como foi o processo de gravação de “Fathers”? Você gravou tudo sozinho ou trabalhou com outros músicos?
Zachary: Desta vez, tudo na música foi gravado por mim no meu próprio estúdio. A gravação foi tranquila e não demorou muito… Com outras faixas, geralmente tenho um baterista e um baixista que contrato pelo Soundbetter. O Nate Barnes é um excelente baterista que costumo usar, e também tive o prazer de trabalhar com o baixista do Little Big Town, John Thomasson!

Quais artistas influenciaram diretamente a criação dessa música? Algum deles se conecta com suas memórias de infância ou sua relação com a paternidade?
Zachary: Sendo fã de Neil Young, suspeito que sua influência esteja presente nesta música. A faixa tem, para mim, um toque de tristeza folk que me lembra o estilo dele…
Meu pai também é um pouco fã de Neil Young, então isso é legal!

Sua música já foi destaque em veículos como Rolling Stone Espanha e Minuto Indie. Como foi ver seu trabalho ganhando reconhecimento internacional?
Zachary: É bom! Espero que mais pessoas passem a ouvir Zachary Mason como resultado disso!

Algumas de suas músicas também entraram nos catálogos de empresas de sincronização para filmes e TV. Como isso influencia sua composição? Você imagina visuais enquanto escreve?
Zachary: Nunca criei uma música com a intenção de ela ser usada em filmes ou TV antes, (embora isso seja uma possibilidade no futuro), mas felizmente alguns dos temas e sons que escolhi colocar nas minhas músicas se encaixam bem para TV. “Hello World”, uma faixa que gravei em março de 2022 (e que, felizmente, não precisei regravar!) foi a primeira música que me garantiu um contrato de sincronização. Eu realmente gosto dessa música e acho que alguns dos sons mais fortes nela têm uma qualidade temática bem interessante.

“Fathers” é sua 12ª música lançada oficialmente. O que seus fãs podem esperar dos seus próximos lançamentos? Você voltará ao rock ou devemos esperar mais surpresas emocionais como essa?
Zachary: Desde “Fathers” (lançada em dezembro de 2024), eu lancei outra música, “I Wish Humans Were Made In A Factory”… uma faixa com uma forte influência de rock e um tema mais leve. No entanto, meu próximo lançamento, “Madness Gladness”, dá um passo atrás nos sons de rock e se aproxima mais do Dream Pop. Mas ainda tem um toque de rock — Soft Rock e Folk Rock estão presentes também. Esse single sai em breve, no dia 21 de abril!

Para quem está descobrindo seu trabalho agora, qual das suas músicas você recomendaria como ponto de partida para o mundo de Zachary — e por quê?
Zachary: Pessoas diferentes gostam de músicas diferentes, então o que eu diria é que espero que as pessoas comecem com uma música minha que elas gostem!

Agradecemos a oportunidade de aprender mais sobre sua carreira. Você gostaria de deixar uma mensagem para nossos leitores?
Zachary: Obrigado por dedicar um tempo para ler sobre esse “velhinho” aqui! E, se você é fã, obrigado por isso também! (E não se esqueçam, o novo single sai no dia 21 de abril!)

Gremista, catarinense, gamer, cervejeiro e admirador incessante do Rock/Metal. Tem como filosofia de vida, que o menos é mais. Visando sempre a qualidade invés da quantidade. Criou o site 'O SubSolo" em 2015 sem meras pretensões se tornando um grande incentivador da cena. Prestes a surtar com a crise da meia idade, tem a atelofobia como seu maior inimigo e faz com que escrever e respirar o Rock/Metal seja sua válvula de escape.