A banda araraquarense Umbral inicia uma nova etapa de sua carreira, enquanto 2022 entra em sua reta final. Moldando sua sonoridade gradativamente, onde o Hardcore, Metal, Rap se unem mais uma vez, trazendo a banda ainda mais coesa e madura, lançam seu segundo EP. Abrindo portas para uma nova fase, o quinteto lança Inata Sentença. Desta vez, a intenção foi solidificar a identidade lírico-sonora e ampliar suas possibilidades de criação e expressão. São faixas para ouvir, refletir e despertar, deliberadamente, a dúvida.

Embora não haja um conceito roteirizado, este lançamento possui alguns fios condutores que constroem mensagens em comum, moldadas à máxima que intitula o trabalho. Aqui, entende-se “sentença” como palavra-chave, em seu prisma semântico – a punição, o preço, a moral, o juízo, a existência –, que persegue os conflitos humanos desde a condição “inata”. As referências são múltiplas, como pressupõe o processo de criação do grupo, partindo de obras ficcionais – literatura e filmes – à realidade às portas e nos porões.

Em maio deste ano, para anunciar esse lançamento, foi ao ar a faixa, 7 Templos , um protesto à falsa moral, às manobras de manipulação e à transformação da miséria em produto de riqueza a partir de ingressos de esperança.

Todo o trabalho foi produzido no estúdio Smonkey Records, dirigido por Flávio Zanucoli, também guitarrista da banda. Durante o processo de composição e gravação, a banda, coletivamente, contribuiu para construir, da maneira mais precisa possível, aquilo que se tinha como propósito. Além disso, os músicos estrearam uma nova formação – contando com Lucas Borba assumindo as linhas de contrabaixo e Victor Briiga na bateria; também é o primeiro material com Victor Marchezani (ex-baixista da banda) nos vocais. Na outra guitarra, Gabriel Fernando completa o time! Para evidenciar o panorama estético da Umbral, há ainda a participação do rapper araraquarense Vida Sussa na faixa Rindo da Desgraça. A capa ficou por conta de Lívia Ranzoti.