Início Destaque Opinião: Body Count e The Strokes vencem prêmios no ‘Grammy Awards 2021’

Opinião: Body Count e The Strokes vencem prêmios no ‘Grammy Awards 2021’

Neste final de semana, mais precisamente no domingo (14) aconteceu o Grammy Awards 2021, claro, sem público. Mesmo não sendo o foco, merece ser mencionado que Beyoncé é a artista com mais títulos da história do prêmio, com “apenas” 28 conquistas. O único ponto que bato na tecla é: A falta de uma premiação de um álbum de Metal. Qual o motivo?

As categorias que nos interessam, foram:

PERFORMANCE DE ROCK
“Shameika” — Fiona Apple – VENCEDOR
“Not” — Big Thief
“Kyoto” — Phoebe Bridgers
“The Steps” — HAIM
“Stay High” — Brittany Howard
“Daylight” — Grace Potter

PERFORMANCE DE METAL
“Bum-Rush” — Body Count – VENCEDOR
“Underneath” — Code Orange
“The In-Between” — In This Moment
“Bloodmoney” — Poppy
“Executioner’s Tax (Swing Of The Axe) – Live” — Power Trip

MÚSICA DE ROCK
“Kyoto” — Phoebe Bridgers, Morgan Nagler & Marshall Vore (Phoebe Bridgers)
“Lost in Yesterday” — Kevin Parker (Tame Impala)
“Not” — Adrianne Lenker (Big Thief)
“Shameika” — Fiona Apple (Fiona Apple)
“Stay High” — Brittany Howard (Brittany Howard) – VENCEDOR

ÁLBUM DE ROCK
“A Hero’s Death” — Fontaines D.C.
“Kiwanuka” — Michael Kiwanuka
“Daylight” — Grace Potter
“Sound & Fury” — Sturgill Simpson
“The New Abnormal” — The Strokes – VENCEDOR

O burburinho sobre este prêmio, foi em contestando pelos famosos tr00zões de internet que o Body Count não é Metal e o The Strokes não é Rock.

Body Count é uma banda formada no ano de 1990 em Los Angeles. Com sete discos de estúdio lançado, sendo o seu último o excelente Carnivore no ano passado. Fora isso, carrega três DVDs e muitos videoclipes. Tiveram uma pausa de 2006 até 2009 e voltaram com tudo.

The Strokes formada em 1998 em Nova Iorque. Com seis discos de estúdio na sua carreira, elencou o The New Abnormal como melhor disco de Rock pelo Grammy e nunca mudaram sua formação desde o começo da banda.

Temos dois exemplos acima de sucesso, cada um com o seu nicho, mas de sucesso. Um faz um som pesado e adicionada pitadas de samplers pelas pequenas influências do Hip-Hop, outro traz toda a psicodelia com pitadas do Alternativo.

Porém quem está correto na questão, é o metaleiro que mora no porão da avó, toma cereal de manhã cedo e parou nos anos 80’s. Não conheço a vencedora Brittany Howard, tampouco Fiona Apple, vencedoras das outras categorias relacionadas ao Rock. Mas me faria ser alguém superior critica-las as diminuindo? Tiro o chapéu para quem de alguma forma, ainda ‘faz Rock’ nos dias atuais e toda conquista deve ser valorizada.

Gremista, catarinense, gamer, cervejeiro e admirador incessante do Rock/Metal. Tem como filosofia de vida, que o menos é mais. Visando sempre a qualidade invés da quantidade. Criou o site 'O SubSolo" em 2015 sem meras pretensões se tornando um grande incentivador da cena. Prestes a surtar com a crise da meia idade, tem a atelofobia como seu maior inimigo e faz com que escrever e respirar o Rock/Metal seja sua válvula de escape.