
Portanto quem ouviu o “Ser Igual” e agora ouve o “Despertar”, estranha algumas mudanças, mas isso se deve um pouco a pequenas trocas na formação. Uma das coisas que ficou ainda melhor, foi a maior presença das guitarras bases. Um peso que faltava no Hard Rock da Antítese, certa qualidade que faltou um pouco no primeiro trabalho. A presença do baixo é mais notável e facilmente podemos sentir linhas de bateria mais solta e mais pesada em algumas músicas.
O que ganhou ainda mais destaque, foram os teclados. Em alguns shows da Antítese em suas releituras o teclado tinha mais presença do que no primeiro disco, e agora no EP, o teclado ganha uma parte fundamental no desenvolvimento das músicas, excelente trabalho de Guilherme Oliveira. Difícil não citar as vozes de Talita Oliveira, mais uma vez dando aula de vocais. Sua presença de palco já é formidável, mas sua voz encanta e comove. A jovem vocalista consegue encaixar sua voz em qualquer tipo de música.
A parte gráfica também deu um show de bola, a capa de “Despertar” é mais impactante e recebe mais opções de cores, tanto na capa como na contra capa. Mostrando assim nesse material físico uma objetividade gigantesca, assim como todo o EP. Por mais que tenha distribuído algumas críticas, achei que era necessário, mas, gostei bastante deste EP. Fica o adendo para voltarem a massacrar nossas mentes com refrões pesados e grudentos, como foi em “Ser Igual”.
Talita Oliveira – vocal
Leandro Oliveira – guitarra
Fabricio Biava – guitarra
Guilherme Oliveira – teclado
Sandro Vidotto – baixo
Kelvin Saviski – bateria
01) Nosso Fim
02) Liberdade Condicional
03) Nova História
04) Realidade Afinal
05) Status