Violento, pesado, groovado, caótico, e acima de tudo, Thrash Metal. O disco, que traz agressividade desde seu nome, é a obra recém-lançada da banda catarinense Alkanza, que investiu pesado em trazer um álbum que registrasse a formação que em termos técnicos é a melhor da história da banda, que somou diversas mudanças desde seu primeiro lançamento, o EP “Destroy the System”, quando ainda cantavam em inglês. Hoje, 100% em português, as letras, escritas pelo vocalista, guitarrista e mente da Alkanza Thiago Bonazza, tocam nas feridas mais expostas da sociedade, após atacar diretamente as formas de governo que manipulam o Brasil no álbum “Colonizados pelo Sistema”.
“O Céu da Boca do Inferno” apresenta uma grande evolução em diversos quesitos em relação ao último álbum da banda. O vocal está mais bem trabalhado e mais consistente, com Bonazza mostrando mais domínio de sua voz. Os riffs apresentados por ele e seu companheiro de seis cordas André Guterro não são mirabolantes, mas apostam em acordes crus e banhados em um groove pesadíssimo, que faz sua cabeça acompanhar as marretadas ao longo do disco. A bateria de Ramon Scheper segue a linha de não fazer firulas, o foco é o peso, que é dosado na medida pelo baterista. O baixista Gustavo Jamarini é o que tem mais momentos de “enfeites”, acrescentando bastante nessa composição com graves precisos enchendo os ouvidos.
Inclusive, é ele que tem a missão de abrir os trabalhos. “Em Coma” tem uma baita linha solo de baixo em sua introdução, sendo abruptamente interrompida pelo peso das guitarras e bateria. O vocal visceral de Thiago é sem dúvidas o destaque da faixa. Desde a primeira vez que ouvi essa eu tinha certeza que ela seria a melhor do disco, e ainda mantenho minha opinião. A música possui todos os pontos necessários para ser considerada uma música pesada de qualidade, como um riff marcante, breakdown pesado e letra bem construída.
“Paciência V.T.N.C” mantém essa premissa. É mais uma faixa que propõe um ritmo condutor de cabeças, com passagens interessantes de bateria e baixo, tendo as guitarras dominando o resto da trilha. “Escolhas” tem um início mais maneirado, e sua pegada é construída em cima da linha vocal, e vai crescendo gradativamente, até chegar ao clímax com os primeiros solos do disco, gravado pelo músico e luthier William R. Nandi.
A banda prova que velocidade não é tudo para um Thrash agressivo com “É Só?!”, que deixa seus acordes ressoarem enquanto a música vai novamente seguindo uma tendência de progressão até chegar à momentos de mais velocidade, fazendo dela uma faixa grandiosa ao vivo, onde tem espaço para momento de headbanging e para rodas.
“Com Força” aposta na musicalidade entre seus músicos, onde baixo e guitarra revezam a base para os vocais. É sem dúvidas uma faixa que toma conta do movimento de sua cabeça. A banda traz bons riffs aqui, e provavelmente é isso que torna ela uma das melhores do disco. A Alkanza mostra que quando resolve arriscar e trazer mais criatividade na construção das faixas tende a apresentar uma sonoridade muito poderosa e que ganha o ouvinte.
“Sorria” martela sua cabeça do começo ao fim. O peso dos instrumentos e do vocal bate na sua cabeça, ou como a própria música sugere: é porrada na orelha, é soco na moleira. Inclusive, vale destacar as letras escritas com sangue deste disco. Bonazza não se restringiu em momento nenhum e escreveu músicas sem pudores e retratando suas visões da realidade atual que vivemos.
O final é caótico com a “S.C.M.N.S.M”, ou, “Se Comovem Mas Não Se Movem”, como diz o refrão. Os riffs são totalmente groovados e pesados ao arrastar da música, mesclando com momentos acelerados que fazem você imaginar imediatamente mosh pits. Encerra o disco com louvor.
“Paciência V.T.N.C” mantém essa premissa. É mais uma faixa que propõe um ritmo condutor de cabeças, com passagens interessantes de bateria e baixo, tendo as guitarras dominando o resto da trilha. “Escolhas” tem um início mais maneirado, e sua pegada é construída em cima da linha vocal, e vai crescendo gradativamente, até chegar ao clímax com os primeiros solos do disco, gravado pelo músico e luthier William R. Nandi.
A banda prova que velocidade não é tudo para um Thrash agressivo com “É Só?!”, que deixa seus acordes ressoarem enquanto a música vai novamente seguindo uma tendência de progressão até chegar à momentos de mais velocidade, fazendo dela uma faixa grandiosa ao vivo, onde tem espaço para momento de headbanging e para rodas.
“Com Força” aposta na musicalidade entre seus músicos, onde baixo e guitarra revezam a base para os vocais. É sem dúvidas uma faixa que toma conta do movimento de sua cabeça. A banda traz bons riffs aqui, e provavelmente é isso que torna ela uma das melhores do disco. A Alkanza mostra que quando resolve arriscar e trazer mais criatividade na construção das faixas tende a apresentar uma sonoridade muito poderosa e que ganha o ouvinte.
“Sorria” martela sua cabeça do começo ao fim. O peso dos instrumentos e do vocal bate na sua cabeça, ou como a própria música sugere: é porrada na orelha, é soco na moleira. Inclusive, vale destacar as letras escritas com sangue deste disco. Bonazza não se restringiu em momento nenhum e escreveu músicas sem pudores e retratando suas visões da realidade atual que vivemos.
O final é caótico com a “S.C.M.N.S.M”, ou, “Se Comovem Mas Não Se Movem”, como diz o refrão. Os riffs são totalmente groovados e pesados ao arrastar da música, mesclando com momentos acelerados que fazem você imaginar imediatamente mosh pits. Encerra o disco com louvor.
Da esquerda: André, Thiago, Gustavo e Ramon |
Ao todo, são aproximadamente 23 minutos de Metal apresentado em sua forma mais carnal. Sem frescuras ou delongas, a Alkanza mostra seu serviço e deixa registrada sua evolução como banda. Do último lançamento para esse houve uma grande mudança de mentalidade e musicalidade, o que permitiu uma gravação autêntica e que retrata o que a banda quer: trazer música pesada e original para a região e quem sabe, Brasil à fora.
TRACKLIST
- Em Coma
- Paciência V.T.N.C.
- Escolhas
- É Só
- Com Força
- Sorria
- S.C.M.N.S.M
FORMAÇÃO
- Thiago Bonazza – vocal e guitarra
- André Guterro – guitarra
- Gustavo Jamarini – baixo
- Ramon Scheper – bateria