Gravado nos estúdios Omni Studio e Reverbera Studio, o disco foi mixado e masterizado em Londres no Piccoli Studio. Uma das coisas que o Heavy Metal mais exige de uma banda são linhas de guitarras bem produzidas, algo que é executado no disco com maestria pelos músicos Vulcano e Daniel Job.
Importante salientar que o disco não se prende a apenas um tipo de composição. Temos desde músicas mais rítmicas até mais pedradas. Destaco também uma aura oitentista em boa parte das músicas, principalmente em Burning Wings que para mim é o ápice do disco, uma música com diversas influências e tonalidades musicais que vão desde um riff pesado a uma balada estonteante.
Não posso encerrar a resenha sem mencionar a excelente participação do Chris Boltendahl, vocalista do Grave Digger em Warbringer. Um grande vocalista mundialmente conhecido participando de um disco de uma das melhores bandas de Metal do Brasil, isso só prova de que o Metal é um sentimento universal e que não tem barreiras. Nem preciso comentar que também é uma das minhas favoritas do disco, junto da abertura autointitulada Wine of Gods.
O Hellish War manteve um nível absurdo em todos seus lançamentos. Quando lança algo é uma das poucas bandas que faço questão de ouvir pela certeza de que vem algo de qualidade. O underground precisa de bandas mais profissionais e de nível alto como a Hellish War e espero que logo logo tudo se ajuste para termos um cenário ainda mais rico, valorizado e justo para todos.
Material recebido pela Som do Darma.
02) Trial By Fire
03) Falcon
04) Dawn Of The Brave
05) Devin
06) House On The Hill
07) Burning Wings
08) Warbringer
09) Paradox Empire
10) The Wanderer
FORMAÇÃO
Bil Martins – vocal
Vulcano – guitarra
Daniel Jobs – guitarra
Jr – baixo
Daniel Person – bateria