Salve Headbangers!
Existe uma mística mega justificável quando falamos de algum trabalho do Krisiun afinal de contas, o power trio gaúcho desde 1990 vem lançando trabalhos de grande significância para o de Death metal mundial. Em entrevista um pouco antes do lançamento Max Kolesne tinha me declarado que esse trabalho é um amalgama de todas as fases da banda, ou seja, no som veloz e agressivo já característico foi incorporado aqueles andamentos com passagens intricadas e ríspidas. Você pode ver essa entrevista aqui no link.
E ouvindo o trabalho muitas vezes ao longo desses meses pós lançamento, posso afirmar que Max Kolesne não mentiu em nada. O trabalho vai estar dividindo o status de um dos melhores da banda até o momento, pois, a cada faixa que você ouve logo de cara se identifica “isso aqui é Krisiun”, mas ao mesmo tempo, novas passagens são apresentadas dando um grande vigor ao trabalho como um todo.
Sworn Enemies abre o trabalho mostrando que todos os adjetivos acima são assertivos. Uma linha de guitarra marcante, mas que ao mesmo tempo, é possível notar doses de melodia. Claro entenda, melodia no som do Krisiun é diferente de um Death Metal melódico, se aproximando do que foi feito no brilhante The Great Execution
Serpent Messiah, foi uma das primeiras faixas que foi divulgada do trabalho e ganhou um vídeo clipe. E é fácil entender essa escolha, pois esse som é uma amalgama do que eles fizeram em sua carreira. Uma levada acelerada intercalada com passagens de puro felling, algo que só quem entende o Death Metal profundamente consegue executar.
Swords Into Flesh e Necronomical vem para mostrar para os fãs mais antigos da banda, que eles não foram esquecidos. Essas faixas tem todas as características do Krisiun antigo, só que com uma mixagem muito melhor do que os primeiros trabalhos.
Tomb Of The Nameless é até o momento uma das minhas faixas favoritas, daquelas que se eu não conhecesse e tivesse visto eles ao vivo algumas vezes, duvidaria muito que apenas três músicos conseguem fazer tamanha hecatombe.
Dawn Sun Carnage, é uma passagem instrumental com pegada folk e da um respiro para o que estar por vir. E segue o spoiler: estamos adentrado em passagens ainda mais brutas.
Temple Of The Abattoir poderia fácil estar nos primeiros trabalhos. Não se engane pelo seu começo calmo, pois ela vai vindo em uma crescente, e quando você perceber, já esta batendo cabeça. E o final cadenciado dela é uma surpresa, que logo cede espaço para War Blood Hammer, outro momento que serve como trilha do apocalipse esmagadora. E esse adjetivo serve muito para As Angels Burn, rápida e muito dolorosa para ouvidos não acostumados, a medida que Worm God, é sombria e deixa aquele clima de terra arrasada após um bombardeio.
Ao final da audição, fiquei tentando lembrar quantos grupos conseguem evoluir na sua formula e entregar um trabalho que seja consistente, a ponto de ser um dos melhores de sua discografia.
Poucas não é mesmo?
Por isso mesmo que o Krisiun é um dos maiores orgulhos que temos no nosso país. Você pode adquirir a sua cópia de Mortem Solis e mais de 1500 títulos clicando aqui!
Tracklist
1-Sworn Enemies
2-Serpent Messiah
3-Swords Into Flesh
4-Necronomical
5-Tomb Of The Nameless
6- Dawn Sun Carnage (Intro)
7-Temple Of The Abattoir
8-War Blood Hammer
9-As Angels Burn
10-Worm God
Formação:
Alex Camargo – Baixo e Vocal
Max Kolesne – Bateria
Moyses Kolesne– Guitarras