Confira a cobertura parte 3, encerramento do evento e aproveite e leia a cobertura de Sexta Parte 1 e Sábado Parte 2 e agora você fica com a parte 3, Domingo:
Por: Maykon Kjellin
Se hoje temos o sucesso de bandas como: Nervosa, Eskrota, Manger Cadavre, dentre tantas outras que possuem mulheres em sua formação, muito se deve a jornada e garra de bandas, que há muito tempo vem lutando por espaço ou que mesmo não estando mais ativas, foram responsáveis por levantar a bandeira da equidade. Bandas como Pus, Valhala e Losna, as irmãs Debora e Fernanda Gome acompanhadas do baterista Marcelo Indio Pedroso executam um thrash Metal com fortes acentos de Death. A Fernanda tem um vocal bem característico como apresenta em ‘Room 55‘ e ‘Back to the Groto‘, enquanto Débora vai variando da base para os solos com muita competência, como mostram na indispensável ‘Feronia‘ presente no álbum ‘Another Ophidian Extravaganza‘.
O pessoal da Dark New Farm vem apresentando uma proposta concisa e importante para a cena underground. Suas letras expressam temas como violência, política, desvios de conduta e batalhas do inconsciente humano. Com uma notável maturidade musical, o grupo cujo entrosamento em palco e com o público é perceptível, fazem um show memorável. Intitulando-se New Metal, e permeiam entre as vertentes do rock com passadas groovadas, aceleradas, narrativas e pesadas, oferecendo desta forma um cardápio completo para o público. Ao término do show, despedem-se com um cover de Rage Against The machine (Killing In My Name), que, apesar de terem afirmado não exercer tanta influência na formação e atuação da banda, harmonizou muito bem com o repertório das próprias, que, merece ser apreciado sem moderação.
Por: Sidney Oss Emer
Por: Sidney Oss Emer
É possível que tenha bangers que não saiba da importância do MX para a cena, pois bem estamos falando de uma banda formada em 1985 no ABC Paulista, sim eles estão na estrada há 34 anos e possuem no seu currículo trabalhos como ‘Simoniacal‘ e ‘Mental Slavery’, como não bastasse tem na sua formação o monstro Alexandre Cunha, bateria e vocal, com esse currículo saber que a banda estava inativa era uma grande perda para o Metal Nacional porém eles voltaram e não só para turnês, mas também com um álbum novo, sintomaticamente batizado de ‘A Circle Called Brazil‘, e desse trabalho tivemos algumas faixas no set como ‘Fleering Terror‘ e a que batiza o álbum. Mas o melhor de tudo, foi ver ao vivo ‘Mental Slavery‘, e ‘Fight To Bastard‘, verdadeiros hinos para um banger da velha guarda como eu. Só resta agradecer ao Daniel Bala e toda organização por nos presentear dessa forma.
Por: Harley Caires
Tem bandas que você não sabe o que esperar, mas tem outras que em contrapartida não te decepcionam e cumprem bem o que oferecem. Sim, o Motorbastard toca Rock N’ Roll na mesma escola do Motörhead e isso é ótimo. Não basta o infeliz cantar igual o Lemmy, ele ainda é parecido e quando digo parecido é muito mesmo, então musicas como ‘Divisão Rock N’ Roll‘, ‘Má Reputação‘ e ‘Cão Sem Dono‘ são exatamente como se o Motörhead cantasse em português.Mas quando os acordes de Ace Of Spades começam a soar, não tem quem não cante junto, meu amigo e ainda nos rememora daquilo que na verdade é inesquecível: Lemmy é Deus.
Por: Harley Caires
Análise técnico sobre o festival:
Um dos maiores pontos positivos do evento, é a pontualidade que nos três dias foram impecáveis, os atrasos eram de apenas minutos. A alimentação disponibilizada no local era ótima e com valores acessíveis, a mesma coisa da bebida que tinha o famoso “3 por 10”, três cervejas por R$10,00 e a sonorização também de forma extraordinária.
A área de camping do evento é e sempre foi excelente, o Clube de Campo não é o mesmo sem os festivais do Agosto Negro e Laguna Metal Fest. Acreditamos que foram muitas bandas e o pessoal não aguentou muito o cansaço no domingo, gostaríamos de sugerir que o evento voltasse a ser dois dias.
Que venham os próximos. Parabéns Danniel Bala e equipe.
Colaboração: Caio Botrel