Está curioso? Ta aí!
O Centúrias sempre esteve na ativa? Nos conte um pouco sobre a trajetória da banda.
Nilton “Cachorrão” Zanelli: O Centúrias esteve na ativa entre 1980 e 1988. Nesse período participou da coletânea “SP Metal” em 1985, gravou o EP “Última Noite” em 1986 o LP “Ninja” em 1988 (formação que participei). Depois “hibernou” entre 1988 e 2004. Em 2004 um guitarrista amigo nosso, o Tadeu Dias colocou pilha no Paulão Thomaz para fazer um revival com ele na guitarra. Após conversas acabou-se decidindo por um show que aconteceu em julho do mesmo ano no Blackmore Rock Bar em São Paulo. Esse show consistiu na formação do LP Ninja: Eu, Paulão Thomaz, Ricardo Ravache e Tadeu Dias no lugar do Marcos Patriota que não mora mais no Brasil, mais as participações do Edu Carmargo (primeiro vocalista) e do Malhão (baixista das primeiras formações). Fizemos mais um em 2004, outro em 2005 e dois em 2008. Aí já com a formação Ninja e o Tadeu Dias.
Após esses shows que nunca tiveram caráter de volta e sim revival, a banda “hibernou” novamente até o final de 2011. Quis o destino que em um evento no Blackmore (onde estavam também o Paulão, Tadeu e Ravache), fui chamado em cima da hora para cantar Metal Comando com outros músicos que estavam tocando clássicos de bandas nacionais (eu nem poderia participar porque não fazia parte do projeto, mas como disse, quis o destino… rsrs). Após o término do evento o Ricardo Batalha praticamente intimou o Paulão a voltar com a banda, mas ele estava envolvido com o Baranga e outros projetos e não teria tempo para se dedicar ao Centúrias. Depois de eu também o “pressionar” ele acabou dando OK, mas que não participaria do retorno, porém, poderíamos tocar (literalmente rsrs) essa volta adiante. Não o faria sem sua participação ou “benção” por se tratar de um membro fundador da banda. Questão de respeito.
Atualmente, quem são os integrantes da banda?
Nilton “Cachorrão” Zanelli: Ricardo Ravache no Baixo, Eduardo Boccomino na Guitarra, Julio Príncipe na Bateria e Nilton “Cachorrão” Zanelli, na Voz. Quando a volta oficial se concretizou em 2012, Roger Vilaplana (guitarrista, ex-Nostradamus) participou até o início de 2015, quando o Eduardo Boccomino entrou em seu lugar.
antes e hoje?
Heavy Metal na sua essência, mas com a mudança de integrantes era frequente o
EP “Última Noite” de 1986 tendeu mais para o Hard Rock. Quando entrei para a
banda o Heavy Metal voltou a ser o estilo principal. Desde a volta da banda no
final de 2011 tínhamos em mente seguir esse estilo que ficou marcado na
gravação do LP “Ninja” em 1988. O Single “Rompendo o Silêncio” de 2013 é assim
e nosso próximo trabalho também. Pegada “oitentista”, mas com toques atuais…
tiveram que enfrentar com a banda?
também hoje em dia é a dificuldade em se manter uma banda. Hoje vejo os mesmos
problemas do passado se repetirem (ou se manterem), como falta de espaço para
tocar, apoio, etc. Fazemos porque gostamos. E se depois de tanto tempo parado,
voltamos a encarar esses problemas recorrentes é porque realmente gostamos do
que fazemos!
Espaço Mambembe e um no antigo Projeto SP em comemoração dos 10 anos de Baratos
Afins. Atualmente o que fizemos no Sesc Belenzinho em 2015 comemorando os 30
anos de lançamento do SP Metal onde o Paulão subiu ao palco na Duas Rodas.
música que não pode deixar de tocar nos shows e porquê?
dobradinha “Duas Rodas” e “Portas Negras” do SP Metal estão no “set list eterno”
do Centúrias. Metal Comando que é a que costumamos encerrar os shows também faz
parte.
Centúrias está fazendo atualmente e o que podemos esperar?
os aspectos no Brasil e também refletiu nos shows. Tocamos muito pouco no ano
passado, mas em compensação fechamos o set list para o próximo CD que se tudo
der certo saíra em 2017. Estamos buscando formas de viabilizar, mas o principal
já temos: as músicas! E estou bem feliz com elas!
servir de referência, qual equipamento que cada integrante usa atualmente?
ao público?
convite para a entrevista, desejar boa sorte ao site e também mandar um grande
abraço aos que curtem o Centúrias desde os anos 80 e ao nosso público mais
jovem que para mim foi uma grata surpresa ter toda essa receptividade das novas
gerações. É sinal de que deixamos algo bem feito lá atrás e esperamos continuar
assim. Sites (o seu também! rsrs), programas, revistas, enfim, todos que de alguma forma mantém o nome do Centúrias vivo! Muito obrigado!
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