E é com muita tristeza – e sensação de dever cumprido – que encerramos hoje nossa Cobertura Especial do 11º Otacílio Rock Festival. Um festival que com certeza já entrou para o calendário dos headbangers do sul do Brasil e que já deixou aquele gostinho de “quero mais” para o próximo ano.

As bandas que marcaram presença nesta edição agradaram e muito o público que se fez presente no evento. Os inúmeros moshs e circle pits atestaram isso. Mais uma vez, restou comprovado que no Brasil, existem bandas de excelente qualidade e que, sim, é possível organizar grandes festivais sem bandas estrangeiras.
Cast do Festival:
-SÁBADO:

Legado Frontal (Metalcore): A banda otaciliense abriu os trabalhos do evento com seu Metalcore já conhecido do público do festival. Entre músicas autorais e alguns covers, a banda mostrou que não perdeu o entrosamento após o hiato pelo qual passaram, hiato este que o vocalista da banda, Léo Coelho, comentou em entrevista ao SubSolo.


Vermouth (Rock and Roll): A banda lageana animou o festival com seu rock clássico e divertido. Os caras mandaram vários covers, dentre eles: Guns N’ Roses, Mötley Crüe, Whitesnake, Deep Purple e Rush. Ao final do show, a banda estava trocando uma ideia com o pessoal e distribuindo seu material para o público.




Orquídea Negra (Heavy Metal): Você não gosta de Orquídea Negra até ver o primeiro show dos caras! Eles simplesmente DESTROEM em cima do palco. Em frente ao palco, os bangers pulavam e cantavam aos berros junto com o vocalista da banda, André “Boca”. Além dos grandes clássicos tocados, os caras mandaram músicas novas do seu mais recente álbum, “Blood of the Gods”. Minutos antes do show, o guitarrista da banda, Vinicius Porto, trocou uma ideia com a gente em forma de entrevista, dá uma conferida aqui!


Violator (Thrash Metal): O show da headline da noite foi tão louco, mas tão louco, que ganhou resenha própria bem aqui, saca só!


Imperious Malevolence (Death Metal): Dando sequência ao som Death Metal, a penúltima banda da noite de sábado foram os paranaense da Imperious Malevolence. Uma das bandas mais aguardadas pelo público do festival, a banda tocou seu setlist composto por dez músicas que incitaram a quebradeira do início ao fim.

-DOMINGO:

Jhonny Bus (Hard Rock/ Heavy Metal): E para animar o café da manhã dos headbangers, a primeira banda do segundo dia de festival tocou seu bom e velho Hard Rock. Os lageanos da Johnny Bus mandaram covers de grandes nomes do cenário mundial como Scorpions, Metallica, Deep Purple e um ótimo e muito elogiado cover de “Carry On Wayward Son” do Kansas.


Atho (Hard Rock/ Heavy Metal): A proposta da banda otaciliense é fazer um metal melódico com teclados. As músicas da banda variavam do Hard Rock pro Power Metal com uma maestria que poucos conseguem executar. Como saideira, a banda mandou um cover de Orquídea Negra que fez o público cantar e pular junto.


Baranga (Rock and Roll): A banda levou o público a bater cabeça com um Rock and Roll insano. O vocalista da banda, Xande, sempre muito comunicativo com o público e agradecendo aos catarinenses pela simpatia e oportunidade. No show, rolaram alguns dos maiores clássicos da banda, como “Três Oitão” e “Chute na Cara”. Após a apresentação, a banda trocou uma ideia conosco, BEM AQUI!


Attomica (Thrash Metal): E para encerrar com chave de ouro a 11º edição do OTA, a lenda do Thrash Metal nacional dispensa comentários no quesito importância. Attomica iniciou seu show com músicas do álbum “IV”, de 2012. Com seus riffs de guitarra destruidores e precisos, a banda de São Paulo fez o público fazer os últimos mosh pits do festival. Além das faixas que já são clássicos da banda, os caras também tocaram uma música nova: “The Last Samurai”. Outro ponto que se faz necessário o ressalte, é o fato da banda ser completamente disponível ao fãs. Sem sombra de dúvidas, o melhor show de domingo! A única reclamação do público com relação ao show, foi a banda ter sido a última do evento. Como apreciadores do festival e fãs da banda, esperamos ver o Attomica em outras edições do Otacílio Rock Festival.

A estrutura deste ano superou as das edições anteriores, o palco no estilo “Open Air” já era um pedido antigo dos frequentadores do evento que, dessa vez, foi realizado com habilidade.
Com relação à qualidade do som, necessário se faz destacar os elogios tecidos por parte do público: O som estava impecável! Servindo como referência para outros festivais do estado.
Além disso, as duas baterias instaladas no palco foram o meio de campo para que o cronograma do festival fosse cumprido de forma rigorosa e precisa.
A área de camping também estava excelente; com banheiros físicos e químicos instalados nas mediações do parque, torneiras, tomadas e postes de luz funcionando perfeitamente.
Ademais, nesta edição do festival, tivemos a opção de comida vegetariana, algo que não se via nas edições anteriores.
No domingo, rolou aquela boa e velha promoção “cerva: 3 por 10”, fazendo a alegria e garantindo o porre dominical do pessoal.

Nos “stands de merchan”, além da loja fixa “Mundo do Rock”, as bandas tiveram amplo espaço para divulgação e venda de seus materiais de trabalho.
Estima-se que mais de 600 headbangers de estados como Paraíba, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul transitaram pelo Parque Cambará no decorrer do evento.
Nós, d’O SubSolo, parabenizamos a equipe organizadora do Otacílio Rock Festival – em especial a Nani Poluceno, Elienai Souza, Denilson Padilha e Cleberson Oliveira – pela organização impecável do evento e, aproveitamos também, para agradecer às bandas Legado Frontal, Orquídea Negra, Baranga e Violator, que disponibilizaram de seu precioso tempo para nos atender. Desejamos vida longa ao evento, muito sucesso e que, claro, possamos nos fazer novamente presentes na próxima edição!

Fotografia: Cena Livre