A primeira banda a subir no palco foi a anfitriã, cAsebre. Uma banda que mescla Rock e Reggae, os bons riffs que lembram o Rock e a excelente energia depositada no palco que lembra o Reggae. O publico que estava presente na casa logo pediu suas músicas autorais, a que não poderia faltar esteve presente, o grande hit, “Linda Morena”. Para a surpresa deste que escreve, Hyuri Souza, tecladista do grupo cantou uma música, sua afinação, técnica, energia e harmonia conquista todos. Gui Dias, vocalista e guitarrista da banda também tem uma facilidade imensa em alcançar boas notas vocais e interagir com o público, temos uma cozinha muito bem construída por Leo na bateria e Tiago Vulcanis no baixo, este último inclusive tem uma faixa que foi executada na apresentação que a introdução é por sua conta, arrepiante e simplesmente em sintonia. Foi ai que vimos uma banda muito bem ensaiada, mas mais do que isso, vimos uma banda como um time entrosado, cada um sabe onde improvisar, arriscar e preencher, ensaios fazem a diferença, é uma excelente banda.
Os Vermelhos foram a segunda banda a subir no palco. Um pouco doente o vocalista Gabriel Freitas disse que faria a apresentação meio que no sacrifício. Dono de uma voz grave, suas músicas autorais acompanham sua voz, suas releituras trazem um pouco de : Kings of Leon, Tame Impala, The White Stripes, Franz Ferdinand, Two Door Cinema Club e Black Keys. A banda toda é bem entrosada, notório o desenvolvimento do baterista, mas nada que prejudique a sonoridade, da para notar o feeling nos olhos e na vontade do músico que desenvolverá ainda melhor sua técnica com o tempo e experiência. As músicas autorais do grupo é a melhor parte da apresentação, os solos saem mais naturalmente, a voz soa mais calma e todo o instrumental é audível em perfeita harmonia, fui melhor convencido pela composições e acredito que é uma banda que ainda evoluirá ainda mais.
Para fechar o evento, recebemos o Elton Jones um duo Rock de primeira linha e que não deve nada para a sonoridade gringa. O guitarrista, baixista e vocalista, Luciano Guidi adaptou sua guitarra com captadores diferentes para fazer o som de guitarra e baixo ao mesmo tempo, com tais adaptações faz com que o músico utilize o amplificador de guitarra e de baixo ao mesmo tempo ligado ao instrumento. Suas músicas autorais são conquistadoras e deixaram todos presentes boquiabertos, ainda me pergunto, “Qual o motivo de muitos não verem, que temos aqui músicos e bandas no nível e vezes até superior ao som gringo?“. A verdade é que o grupo – dupla – está pronta para vôos maiores, ficou aquela tristeza de não ter um disco físico para compra após o showzaço que deram, porém é uma banda a ser acompanhada, tem muita qualidade.
Venha para o próximo encontro!
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