Por diversos outros compromissos pessoais, ficamos sem membros oficiais para acompanhar o Laguna Metal Fest, um evento que admiramos e estamos sempre presentes. Porém, o lado bom do cenário são as amizades que criamos e por isso contamos com amigos que estiveram no evento, para enviar colaborações sobre o evento e nisso, apresentamos a primeira cobertura 100% colaborativa por amigos e leitores do site. Confira!
Mais um festival na vida, no entanto, este agora é um que me considero sócio, por prestigiar, por já ter participado como músico, por criar várias amizades legais convivendo com a galera que circula e faz acontecer este Festival.
Saímos de Criciúma de onde finalmente conseguimos levar a galera em uma van, já saímos com uma boa parte da responsabilidade de entusiasta de festivais realizada, é tão perto e temos que fortalecer sim.
Gosto muito do local e da organização do evento, pois acho tudo muito atrativo, tanto que mesmo chovendo, o local se tornou atrativo para as pessoas ficaram mais próximas e prestigiarem frente a frente as bandas que estavam se apresentando no evento, há males que vêm para o bem! (Frank Rodriguez)
Phalme foi banda literalmente mais nova do evento, formada por adolescentes do Metal com faixa etária entre os 15 anos, tocam qualidade e demonstram serem promissores. A guitarrista Melissa, na qual tive a oportunidade de conversar depois é quase cirúrgica nos solos e sua qualidade é inexplicável. Na bateria o jovem Pedro Henrique sabe marcar os contras com perfeição e executa as faixas com pique de gente grande, muita maturidade musical e Alana Pereira vocalista e guitarrista canta muito bem, arrepia só de lembrar executando a faixa Breaking the Law do Judas Priest. Foi um dos pontos mais positivos do festival na minha opinião. (Alexandre Cardoso)
Noctus Arcanus achei bem ousada a proposta de começar com uma banda de Death/Black, mas com o visual obscuro e necessário de uma banda de Black, me chamou a atenção e fiquei curioso. Ambientação massa, riffs certeiros, peso perfeito, dosagem muito boa na atmosfera sombria. Me chamou também a atenção algumas levadas de riffs mais modernos mesclados ao bom Black Metal apresentado. Que presença de palco! (Frank Rodriguez)
Dei uma volta na rua, uma respirada pois sabia que vinha pedrada com a Alkanza, é daquelas bandas que a gente acompanha faz um tempo, e mesmo sabendo que é bom, mas cada vez que vê um show, acha melhor ainda. Cada dia mais vejo evolução na execução, criação e exposição das músicas. Um Thrash agressivo, ríspido e sem dó. Fico muito feliz de terem voltado a tocar, eis que ficaram um tempo parados. A sonoridade estava perfeita, sincronizada e que tocou forte no coração deste thrasheiro. Mesmo se desconsiderasse o fato de ser amigo pessoal do Vocalista, a banda me chamaria muito a atenção.
Dei uma volta, socializei com vários amigos que não via a muito tempo e voltei para ver uma das apresentações que tinha mais expectativa em acompanhar, no entanto, esqueci que pegar uma peita com eles. A Zombie Cookbook é uma banda diferenciada, roupagem própria e característica, interação da banda com a plateia. As máscaras por si só já chamam a atenção, aí a sonoridade suja e agressiva, completam tudo, é sempre uma grata apresentação, cheia de agressividade e som sujo, pesado, denso e empolgante. Um ponto alto da música catarinense. (Frank Rodriguez)
A próxima banda é mais um daqueles casos de banda que não deveria acabar, uma lenda catarinense chamada Rhestus, Ver o Phantasma e a trupe em cima do palco me lembra das primeiras revistas de metal que eu tinha e achava animal ver uma banda catarinense despontando, é um show daqueles que todo fã de metal catarinense tem a obrigação de ver, acompanhar! É uma escola, os caras estavam simplesmente celebrando 30 anos com um repertório repleto de história e qualidade, de muito significado! (Frank Rodriguez)
Falando de lenda catarinense encontro no palco a galera da terrinha executando o seu Black Metal pesado, ríspido, e que faz muito sentido! Malice Garden é uma banda que acompanho há muito tempo e sempre tive a felicidade de ser amigo dos integrantes, ajudar de alguma forma na história desta lendária banda que estava lançando no seu mais novo álbum. È sempre uma apresentação certeira de qualidade, peso e agressividade, sou suspeito mais não canso de elogiar esta banda. (Frank Rodriguez)
Durante a viajem da nossa van as garotas vieram comentando e muito sobre a qualidade da Finita, uma banda que realmente não conhecia. Aí me foi uma grata surpresa, ótima execução, ótima roupagem, ótima ambientação, sombria. Achei ótimos arranjos, e uma vocalista de alcance impressionante alternando conforme a nuance necessária, dentre limpos e gutural, realmente o pessoal da van tinha razão. (Frank Rodriguez)
O show do Tandra foi sensacional. Os meninos são muito profissionais e conheço eles a bastante tempo, eles tem outros projetos no cenário e gosto de todos, pela questão de ser Folk animou muito os presentes. (Mayara Silva) / Eu nunca tinha visto o Tandra, no começo do show estava um pouco estranho o som, mas quando acertaram, tive uma experiência diferente pois a banda faz algo mais teatral no palco e envolve o público no show, um excelente show (Rodrigo Coringa)
A Syn Tz eu nunca tinha visto ao vivo, mas falaram sobre a formação nova e já tinha ouvido falar. Gostei muito, trazem um Heavy Tradicional que chama a atenção do público, mas a banda demonstra ser bem profissional no palco e isso conta bastante. (Mayara Silva) / Altas bandas, uma das que mais gostei apesar do pessoal estar cansado foi animal. Aquele heavyzão que engloba muita coisa junto e o pessoal gosta pra caramba, assim como eu curti a pegada bem clássica e forte, achei a nova formação muito boa. (Rodrigo Coringa)
The Wickermen a banda que toca em homenagem a um dos maiorais da música, a gente acha que é fácil, só ir lá e executar Iron Maiden. Mas é a banda com a legião de fãs mais críticos que existem, baita responsa que a galera mata no peito e executa sempre com qualidade, passaram por várias fases do Iron, desde os primórdios até fases do vocalista Blaze. E aí entra a tarefa difícil, mas muito bem executada pelo vocalista, pois pega vários fases, várias dinâmicas de voz, Iron não é para qualquer um! (Frank Rodriguez)
Sempre acho a organização dos eventos da Agosto Negro Produções muito bem realizados, bem organizados e sempre uma ótima oportunidade de rever amigos. Gosto muito da preocupação com a qualidade das bebidas, som, e pontualidade das bandas é um dos grandes festivais que temos para ir e aproveitar. Uma das novidades é o foodtruck do Rota Art Gastro, que veio da Praia da Gamboa para ser mais um destaque do festival com seu rango.
As bebidas como sempre geladas e as boas promoções, o público mesmo em meio a chuva compareceu e representou, mostrando que mesmo em meio as dificuldades valoriza os bons e honestos produtores, como o que o Agosto Negro sempre fez por nós.
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Agradecimentos especiais da cobertura aos amigos e leitores, que sempre estão junto d’O SubSolo: Frank Rodriguez, Alexandre Cardoso, Mayara Silva, Rodrigo Coringa, Emile Borges, Walleska Damazio e a equipe do Agosto Negro principalmente ao casal Danniel Bala e Carina Meirelles;