Chegamos ao último dia de festival. Confira abaixo como foi:


O terceiro dia e último dia começou com os dois pés: nada mais nada menos que Horror Chamber. Desde que o grupo de Death Metal gaúcho voltou à ativa, eles vêm fazendo apresentações brutais, na divulgação do seu mais recente trabalho “Eternal Torment” e faixas como: “Rise of the Dead”, “Eternal Torment” e “Blood Obessesion” soam ainda mais extremas. 


Um dos nomes mais fortes do Folk Metal nacional, também estava presente no festival: o Hagbard. O que mais destaca nessa banda é o casamento entre o peso e a melodia, já que o Hagbard é extremo com uma boa dose de vocais guturais. A banda aproveitou para lançar músicas do seu mais recente trabalho intitulado “Vortex to an Iron Age”, como as poderosas: “Iron Feet Commander” e “Inner Inquisition”.



Ver a Khrophus tocando é sempre indescritível. O peso, a agilidade, a fidelidade ao Death Metal brutal e técnico, tudo isso faz a Khrophus ser o que é há mais de 20 anos. A nova formação está totalmente entrosada. Destaque do show para composições da banda como “Smoken Screem”, “Statues” e “Interposition”.



A Mortuorial Eclipse é uma banda de Symphonic Black Metal, que já excursionou pelo Brasil algumas vezes. Eles fazem um som na linha Dimmu Borgir das antigas,
 com aquela mescla entre agressividade e melodia. Tais características estão ainda mais vivas no mais recente trabalho da horda argentina, “Urushdaur”, de onde vieram músicas como: “Ruin Empire” e “In Extremis”, ao lado de sons já clássicos como “Crepuscular” e “Necromantic Visions”.



A Desdominus ia entrar nos palcos e entre as pessoas que estavam no público era possível encontrar membros da NervoChaos, Luxúria de Lilith, Khrophus, entre outros. O que é perfeitamente justificável pelo fato de a banda ser uma lenda do Underground. O show foi uma das melhores apresentações do festival, com músicas como “Uncreation”, “A queda dos Ídolos”, e “Certo e Convicto”.




O penúltimo headliner do festival, David Shankle, veio ao Brasil prometendo tocar na íntegra o álbum “The Triumph Of Steel”. Mesmo com uma banda competente formada por Lobo Heindall (vocalista), Walter Hernandez (guitarrista), Gustavo Acosta (baixista) e Emiliano Wacks (baterista), músicos argentinos da banda de Heavy Metal Feanor, é o guitarrista que rouba a cena com suas caras e poses, ao melhor estilo Manowar. O público se animou com faixas como “Metal Warriors”, “Ride The Dragon”, “Spirit Horse Of The Cherokee”, “Burning” e “The Power of Thy Sword”.




Três dias de festival e o fechamento com nada mais nada menos que o grande nome do Death Metal nacional Krisiun. Os caras nunca decepcionam, e no MMM não poderia ser diferente. 
O show foi composto por um apanhado da carreira dos irmãos de Ijuí, então tivemos “Blood Of Lions” , “Conqueros Of Amargeddon”, “Vicious Warth” e uma homenagem a Cherry com um cover massacrante de Motörhead, “Aces Of Spaces”.



Final do evento. É explicita a cara de felicidade somada ao cansaço e satisfação de todos ali presentes. Fica a dúvida: falta muito para o Maniacs 2018?



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HORROR CHAMBER / HAGBARD / KHROPHUS / MORTUORIAL ECLIPSE / DESDOMINUS / DAVID SHANKLE / KRISIUN


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