É com enorme prazer que trazemos a primeira parte
da cobertura do festival Maniacs Metal Meeting, que ocorreu entre os dias
08 e 10 de dezembro.



Foi um ano de expectativa e ansiedade para a segunda
edição do que já se consolidou como um dos maiores festivais de Metal de Santa
Catarina e, quiçá, do Brasil.


Muitos headbangers chegaram na Fazenda Evaristo
em Rio Negrinho/SC já na quinta-feira, para garantir seus lugares no camping, não perder nenhum show e, por que não, ter algumas horas a mais de
festival. Fui uma das agraciadas. O pessoal já estava reunido, conversando e
tomando umas cervejas no bar que não fechou em nenhum momento, conforme
demandas anteriores (quem não se lembra do “ABRE O BAR” da primeira edição?). 

O clima de festival é realmente indescritível, sempre rola reencontro da galera de diferentes regiões do estado e você sempre sai com uns amigos a mais. Tudo isso num lugar lindo fica ainda melhor. A Fazenda Evaristo encanta à primeira vista. O
local é amplo, cheio de belezas naturais e belo tanto durante o dia quanto à
noite. A escolha não poderia ser mais acertada. 

Quero destacar aqui, antes de falarmos das bandas
especificamente, o empenho de toda a equipe que constrói o MMM. É notável o
compromisso com a qualidade, em todos os quesitos. Acredito que falo por toda a
equipe do portal quando parabenizo a organização do Maniacs Metal Meeting.

Aproveito para parabenizar o Willba Dissidente,
mestre de cerimônias no festival, que encantou com seu estilo e alto astral.
Mais uma boa escolha da equipe.

Nesta edição acabei tendo que fazer a cobertura
sozinha, pois uma outra colega também credenciada teve um imprevisto profissional
e não pode estar presente. Por este motivo, peço compreensão pela demora na
publicação e por quaisquer outras falhas.

Então, feitas as devidas considerações, vamos ao
primeiro dia:

O festival foi aberto pelo Thrash Metal da
Tressultor. Formada por Hans
Kechele (vocal e baixo), Acelmo Kurowsky (guitarra), Renahn Grosch (guitarra) e
Lucas Cruz (bateria), a banda é de São Bento do Sul/SC. Seu setlist incluía
músicas autorais com letras em português e um cover de Raining Blood, que é
sempre uma ótima pedida.



A
segunda banda foi a Tandra. Conterrânea da Tressultor, a banda de Folk Metal é
formada por
Carlos Henrique
Linzmeyer (acordeon), Christopher Schmitt Knop (guitarra e vocal), Felipe
Ribeiro (Flautas), Felipe Franco (baixo e vocal), Gefferson Franco (guitarra e
backing vocal) e Max Waltrick (bateria). A banda possui influências da cultura
Nórdica e Celta, além de forte influência de Prog e Death Metal. Tandra mostrou
a que veio, com um metal pesado muito bem mesclado com o Folk.



Foi
a vez, então, da Válvera. A banda de Votuporanga/SP é formada por
Glauber Barreto (vocal e guitarra), Rodrigo
Torres (guitarras e backing vocal), Jesiel Lagoin (baixo) e Rafa Hernandez
(bateria). O setlist da banda de Heavy Metal foi composto por músicas de seus
dois álbuns, “Cidade em Caos” e “Back to Hell”.


Murillo Leite (vocal
e guitarra)
, Rafael Orsi (guitarra), WPerna (baixo) e João
Gobo (bateria) trouxeram Death Metal de São Paulo ao palco do MMM.
Genocídio, que iniciou seus trabalhos nos anos 80, mostra maturidade, experiência e
talento inegáveis. A banda tocou músicas próprias de seus discos, além de
covers de bandas consagradas como Motörhead e Sarcófago. 

Era
hora, então, da consagrada horda de Black Metal Luxúria de Lilith.
Alysson Drakkar (vocal, guitarra e bateria), Yngrid
Arkana (baixo e backing vocal) e Murilo Visceratum (guitarra – suporte na tour)
trouxeram muita blasfêmia diretamente de Goiânia/GO. Eu nunca havia tido a
oportunidade de assistir um show da banda e posso afirmar que me surpreendeu
muito. A performance foi impecável de acordo com a proposta do Black Metal.
Luxúria de Lillith não deixa a desejar em nenhum quesito.



vi Zombie Cookbook algumas vezes e é sempre um show muito carregado de terror,
sangue e Metal Extremo, resultado em algo que a própria banda classifica como
Dead Metal.
Dr. Stink (vocal),
Horace Bones (guitarra), Ed The Dead (guitarra), Purgy (baixo) e Dr Freudstein (bateria)
formam a banda joinvillense que já possui anos de estrada. É importante ressaltar que esta foi o último show com este baterista, resta-nos aguardar o que vem por aí. 

No
momento que Jailor subiu ao palco, eu já soube que precisaria destacá-la na cobertura.
Eu já conhecia a banda e já apreciava suas composições muito elaboradas, mas
ver a banda ao vivo foi uma experiência. A destreza e musicalidade no baixo,
principalmente, leva o Thrash Metal da Jailor a outro patamar.
Flávio Wyrwa (garganta, Emerson Niederauer
(baixo), Guima (guitarra), Jefferson Verdani (bateria), Marcos Araújo
(guitarra) formam esta banda curitibana que tem tudo para ser um grande nome do
Thrash Metal nacional.

Não
é a primeira vez que cubro um evento com Cassandra no cast e sigo afirmando que
ver a performance dessa dupla é uma experiência que vai bem além de se sentir
mero expectador. Os curitibanos Karina
D’Alessandre (bateria)
e Daniel Silveira (baixo e voz) fazem algo
que é até mesmo difícil de descrever. Cassandra cria uma atmosfera pesada que
causa inúmeras sensações com seu ritmo lento que vai crescendo em distorções graves
e muito acertadas.


A última a se apresentar na sexta-feira foi a
Ruínas de Sade, de Brusque/SC. A banda de Stoner Goat Psychadelic Bong Doom Heavy Blues (pois é, imagina tudo isso junto)
deu continuidade à atmosfera criada pela banda anterior, trazendo a psicodelia
ao máximo para fechar o primeiro dia de MMM.



Fique ligado n’O SubSolo nos próximos dias para conferir o restante da cobertura do Maniacs Metal Meeting 2017.


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