Se você não estava no Ahoy! Tavern Club no último sábado, 21 de junho, sinto muito: você perdeu uma verdadeira aula de como se faz um show de Heavy Metal com esculacho, gritaria e solos capazes de abrir portais interdimensionais.
O Massacration, a maior banda do universo (sem exagero, está no Google), fez chover riffs e acabou com todos os pescoços em Blumenau com sua “Metal Is My Life World Tour 2025”, e foi simplesmente insano. A casa estava lotada até o teto, os metaleiros guerreiros de Valhalla, e eu, depois de quase ser derrotada pela entrada, consegui finalmente pisar no templo do metal justo na hora que a banda começou, sem banda de abertura, sem enrolação, já chegaram com os dois pés destruindo tudo às 23h30.
Como estava impossível ver alguma coisa do chão, devido a minha pequena estatura e entre tanta cabeleira balançando, me joguei em cima de uma mesa e virei quase uma VIP improvisada, assistindo o show lá de cima como se estivesse em um show de camarote.
O setlist foi um mix maravilhoso entre os hinos clássicos do Massacration e as faixas do álbum novo, Metal Is My Life, que já chegou chutando à porta. Teve: Evil Papagali, Metal Milf, Metal Is The Law, e até uma música nova que parecia ter sido psicografada direto dos céus do metal por Thor, Odin e um roadie do Iron Maiden.
A performance foi aquele caos organizado que só o Massacration sabe fazer: solos mais rápidos que Wi-Fi de cyber café, vocais gritados com tanta potência que provavelmente assustaram pombos até em Joinville, e claro, o inegável carisma do Bruno Sutter. Cada fala era uma profecia. Cada riff, um golpe fatal.
O público? Delirante. Gente gritando “METAAAAL” a plenos pulmões, cerveja voando, e uma energia coletiva de que estávamos todos participando de um ritual sagrado, ou no mínimo de uma festa no inferno com trilha sonora épica.
Se o Massacration passa pela sua cidade, não pense, apenas vá. E leve protetor de ouvido, capa de chuva e, se possível, uma mesa pra subir em cima e assistir de camarote.
Porque uma coisa é certa: o mundo treme quando o Metal Supremo chega.
Formação:
Bruno Sutter (Detonator) Voz.
Fábio Fanti (Blondie Hammet) Guitarra principal.
Adriano Pereira (Headmaster) Guitarra secundária
Marcos Antônio Alves (Avenger) Baixo.
Felipe Torres (Jimmy The Hammer) Bateria.
Todas as fotos em parceria com a casa – Ahoy Tavern Clube:
