Bandas de todos os estilos e de vários cantos do país, uma
feira de adoção de cachorros abandonados, projetos ecológicos, cerveja
artesanal e pizza gourmet, tudo isso na fazenda de um dos maiores vilões do
cinema brasileiro? Essa loucura se chama
Santana’s Sunday, acontece em Lages
(SC) e
O Subsolo não poderia ficar de fora dessa!



A edição dessa semana (16/09) foi um retorno dos festivais, o evento já teve 10
edições anteriores com várias bandas incríveis e dessa vez não foi diferente. O
festival contou com as bandas: Groove Haze, Raccoon Club, Balthazar, Losna,
Infected Sphere e Acidemia.

A imagem pode conter: 2 pessoas, violão

(Foto da banda Groove Haze aos olhos da incrível Isadora Cordeiro)



Groove Haze
, banda de Groove Tropical, abriu o festival logo no início da tarde
e não demorou muito pra conquistarem o público com o carisma incrível da
vocalista Jayne Passos. Se debruçando em psicodelias, grooves matadores e um
vocal extremamente expressivo, Groove Haze fez sua participação na história do
Santana’s.



Raccoons Club vem com um Indie mais refinado, uma proposta muito interessante
que é liderada pela
  Aline Dutra,
cantando perfeitamente com uma voz encantadora. A banda vem com músicas lentas,
instrumentos perfeitamente sincronizados e um charme no visual dos integrantes.
A apresentação rendeu muitos aplausos e destruíram com as músicas autorais.


Balthazar
, o que dizer desses rapazes maravilhosos, não é mesmo? Foi minha
primeira vez em um show da banda e é de se impressionar com a qualidade do som,
timbres impecáveis e vocais muito bem trabalhados, um destaque especial pra
telecaster do Raul Galli com desenhos estonteantes desenhados no corpo. Show indescritivelmente
fascinante.



Losna, a banda que mais deixou o público boquiaberto. Um power trio de Death
metal com duas mulheres na linha de frente. Simplesmente incrível. O poder das
linhas rápidas do baixo e os timbres agudos da guitarra se cruzavam e davam
aquele belo soco no ouvido. A banda com mais interação de público.


Infected Sphere
, convicção, garra, técnica e a força de vontade mostrando que
quem quer faz acontecer. Luís Tomasini, o cara que levou literalmente o peso de
uma banda sozinho numa tour. Teve a ajuda do vocalista da banda Ovários, mostrando
que a cena tá unida pra ajudar quem se dispõe à fazer acontecer.


Acidemia
, pra fechar o festival, tinha que ser algo espetacular, e nada melhor
pra isso do que viajar pra outros planetas numa nave espacial guiada pelo gato
de estimação de satanás. Um power trio de Stoner que trouxe vocais clássicos e
uma dose imensa de psicodelia, um show onde os músicos se entregaram de corpo e
alma ao seu som, regado à fuzz e espontaneidade. Uma experiência recomendável à
todos.

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O evento que era pra ter acabado se mostrou bem forte novamente. Santana ressurgiu com todo o seu poder mostrando que mesmo distante, vale à pena cada segundo. É um domingo em que você gostaria de poder viver toda semana (mas não vamos abusar do Tio Thomas né), sem dúvida um dos festivais com a melhor vibe que já aconteceu na serra catarinense. Esperamos ansiosos pelo próximo! (Nenhuma criança foi ferida durante o festival, Santana não mata criança!