O power trio paulistano Cosmic Rover, formado atualmente por Edson Graseffi (vocal e bateria, Motorhammer e ex-Panzer), Xande Saraiva (guitarra, Baranga) e Rodrigo Felix (baixo), apresenta HEAVY, sucessor do álbum de estreia, Spitting Fire (2019).

Produzido pelo experiente Henrique Baboom Canale, HEAVY , que está disponível em todas as plataformas de streaming pelo selo Abraxas, traz sete faixas gravadas à moda antiga.

“A gravação foi feita da mesma forma que nossos lançamentos anteriores, com a captação feita ao vivo e todos tocando juntos na mesma sala, como se fazia nos anos 1970. Mesmo na contramão das produções modernas, cheias de efeitos de estúdio e edições de Pro Tools, o resultado é grandioso e vai agradar quem curte heavy metal, stoner, southern e hard anos 70”, avalia Edson Graseffi.

“Não usamos metrônomo e o álbum traz o mínimo de edições possíveis para manter as características orgânicas e ter uma sonoridade mais vintage que se aproxima dos álbuns antigos de rock pesado. No processo de gravação, apenas vozes e solos foram colocados em overdub. O restante que se ouve é realmente a banda tocando junta, sem cortes e edições de estúdio”, completa Rodrigo Felix.

Sobre a sonoridade de HEAVY, o guitarrista Xande Saraiva, que faz sua estreia com o Cosmic Rover, explica:

“O segredo é a liberdade de composição, sem pensar em estilos ou regras para serem seguidos. De fato, apenas fazemos o que mais curtimos fazer, que é tocar rock pesado! As influências das músicas do repertório percorrem bandas das décadas de 70, 80 e 90, ou seja, tudo o que ouvimos e de onde veio a nossa bagagem musical”.

A parte lírica, a cargo de Graseffi, apresenta temas mais urbanos, falando de carros e baladas na noite.

“Além disso, há letras mais introspectivas e com vibe positiva. A faixa ‘Just Let Me Free’, que fecha o repertório, traz a participação de Xande cantando em português em um trecho”, detalha.

A arte de capa de HEAVY foi produzida por Graseffi que, além de músico, também é ilustrador e tatuador.

“Ela foi concebida usando arte digital baseada em referências de artistas da Kustom Kulture dos anos 70”, explica o vocalista e baterista.

Confira!