A partir do ano de 2010, Rio de Janeiro nunca mais foi a mesma, ali nascia uma obra prima, liderada pelas mãos e inteligência de Alex Campos, logo após recrutando o braço direito, Bernardo Martins, algo genioso nasceria e atenderia pelo nome de Basttardos.

O seu primeiro álbum de trabalho, “Dois Contra o Mundo”, completa três anos do seu lançamento, logo após recebemos o incansável “O Último Expresso”, e para comemorar o aniversário da primeira obra de arte, convidamos Alex Campos para nos conceder uma entrevista sobre este aniversário, afinal é sempre gratificante para uma banda ver que um dos seus álbuns que tiveram uma enorme repercussão, fazem agora, três anos de existência.

Confira agora:



O SubSolo: Já consideramos Basttardos uma das “nossas bandas”, como chamamos aquelas que gostamos de publicar sempre, pelo profissionalismo de vocês, por terem nos enviado material e sempre estarem por dentro das novidades do O SubSolo. Obrigado de coração! E hoje, temos a oportunidade de vir conversar com vocês. Perto de muitas bandas que já tem dois trabalhos gravados, Basttardos é uma banda “nova”, com seis anos de vida, é isso? Ao olhar para trás, qual o sentimento de ver dois materiais de altíssimo nível gravado, qual a sensação?


Alex Campos: Primeiramente, obrigado pelas palavras e pelo espaço. Sim, podemos dizer que em meados de 2010 a semente já estava sendo plantada, e hoje, em 2016, afirmo que passa muito rápido! (risos…) Encaramos o “Basttardos” com foco e seriedade, obviamente é estimulante e prazeroso todo este reconhecimento, pois batalhamos bastante ao longo desses anos por nós mesmos. É realmente gratificante! 

O SubSolo: A banda está comemorando três anos do lançamento do primeiro álbum, “Dois Contra o Mundo”, qual é o sentimento de saber que o material que deu destaque a banda já está fazendo aniversário e como foi toda a repercussão que ele causou para vocês?

Alex Campos: Pois é, “Dois Contra O Mundo” já chegou ao seu 3º aniversário. Basicamente começávamos do “zero” uma nova jornada musical e profissional em nossas vidas, e tudo que foi conquistado com este disco tão genuíno, nos enche de orgulho.

O SubSolo: Como foi o processo de divulgação do álbum e o que ficou de experiência?

Alex Campos: Foi um ponto de partida, um processo lento… Aos poucos o disco foi chamando a atenção do público e mídia especializada. Era uma nova banda, com seu primeiro disco, entende?! Sem dúvida existiu muita vontade de realização e também inúmeros sacrifícios em questão, mas saiu exatamente como deveria, com todos os erros e acertos.

O SubSolo: Poderia citar um breve significado de cada faixa e nos contar um pouco sobre o processo de gravação do álbum na época?

Alex Campos: Iniciar um projeto apostando todas as suas fichas no jogo não é fácil, atirar no escuro, sabe?! Mas a motivação deve partir sempre de você mesmo, pois ninguém vai acreditar ou fazer por ti. Rolava limitação de grana, dificuldades na vida pessoal, enfim, foi realmente um “doloroso parto” para que este disco “nascesse”. Realmente valeu a pena, sempre vale! Cada música tem sua particularidade, não investimos em músicas para “encher linguiça” nos discos do “Basttardos”. Sou suspeito e acho mais legal deixar livre a interpretação.

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O SubSolo: Até os dias de hoje, para ser mais exato, após três anos do álbum, o mesmo ainda tem uma grande repercussão, como é saber que um trabalho que já tem três anos do seu lançamento ainda encanta muitos meios de comunicação?

Alex Campos: Quando existe verdade e alma no seu trabalho, e o mesmo é direcionado de forma honesta, é possível driblar qualquer “esquema ou politicagem” que exista neste meio. Pode parecer ingênuo nos dias atuais, mas pensamos e agimos dessa forma, mantendo sempre nossa integridade. Somos gratos a todos os meios de comunicação que definitivamente ajudam a propagar o nosso ideal.

O SubSolo: Toda a produção teve um dedo seu, inclusive na arte, qual foi a inspiração da arte? Ou a arte foi criada a partir da sonoridade do álbum?

Alex Campos: Sim, realmente estou 100% ligado aos detalhes minuciosos de qualquer material que produzimos. Para nós,”Basttardos” é acima de tudo uma manifestação de arte; cinema, música, tudo acaba entrando na receita e influenciando de forma espontânea. Não existe regra, uma coisa acaba influenciando a outra paralelamente.

O SubSolo: Falando um pouquinho do geral da banda, quais os objetivos para 2016, tem algo que podem nos contar, podemos aguardar um terceiro álbum por ai? (rs)

Alex Campos: Com certeza temos muitos planos para o terceiro álbum, mas no momento estamos totalmente focados na divulgação do nosso novo disco, “O Último Expresso”… Felizmente está tendo uma ótima repercussão!

O SubSolo: Obrigado Basttardos, sempre bom conversar com o bando, nos sentimos em casa quando batemos um papo com vocês, agradecemos a disponibilidade e desejamos muito sucesso. Podem deixar uma mensagem para nossos leitores?

Alex Campos: Obrigado pelo apoio, Maykon e toda equipe d´O Subsolo. Parabéns pela garra em prol do underground nacional. Lutemos pelos nossos sonhos até que sejam realidade… O legado importa mais!

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RESENHAS PELO O SUBSOLO
Gremista, catarinense, gamer, cervejeiro e admirador incessante do Rock/Metal. Tem como filosofia de vida, que o menos é mais. Visando sempre a qualidade invés da quantidade. Criou o site 'O SubSolo" em 2015 sem meras pretensões se tornando um grande incentivador da cena. Prestes a surtar com a crise da meia idade, tem a atelofobia como seu maior inimigo e faz com que escrever e respirar o Rock/Metal seja sua válvula de escape.