Leather Leone é uma cantora de Heavy Metal conhecido pelo seu trabalho com a banda americana, Chastain. Sua carreira iniciou nos anos 80’s como vocalista principal do grupo, tendo muito destaque no cenário musical com seu estilo pesado e agressivo. Leather é conhecida por sua voz poderosa e sua presença de palco marcante.
Após uma pausa sabática, Leather retornou nos anos 2000’s colaborando com David T. Chastain e lançando alguns álbuns. Respeita na comunidade do Metal, conhecida por sua dedicação e o impecato duradouro da música pesada, Leather tem como principal influência nada mais e nada menos do que, Ronnie James Dio, onde já deixou claro que a perda do grande vocalista foi seu estimulo a retornar aos palcos.
Tivemos o prazer de conversar com essa grande artista, confira agora mesmo:
Leather, nós realmente apreciamos seu trabalho e agradecemos pela oportunidade e disponibilidade com nossa equipe para esta entrevista. Você começou sua jornada musical com a banda Chastain na década de 1980. Como você descreveria o impacto dessa experiência em sua carreira?
Leather: Foi o começo… foi enorme para mim. Sem isso, eu não estaria aqui agora. Na época, eu não pensava nisso. Estava tão envolvida em fazer meu trabalho e ser uma boa cantora que realmente não considerava nada além disso. Isso me ensinou a importância de cumprir minha parte no jogo da música. Não se trata de fama ou moda… é trabalho duro e uma responsabilidade de ser o melhor.
Após uma pausa, você retornou à cena musical na década de 2000 com David T. Chastain. O que motivou o retorno e como foi o processo de criação dos álbuns “Surrender to No One” e “We Bleed Metal”?
Leather: A razão pela qual voltei foi devido à perda de Ronnie Dio. Foi um golpe profundo. Através disso, percebi que tinha um dom e precisava usá-lo. Foi como se eu tivesse uma obrigação de me mexer. Fiz isso por ele. Depois que voltei ao jogo, Chastain me contatou dizendo que tinha algum material que queria que eu conferisse. Isso levou a “Surrender to No One” e “We Bleed Metal”. Ainda tínhamos algo a dizer…
Seu álbum “Leather II”, lançado em 2018, foi muito bem recebido. Como você vê a evolução do seu som desde seu trabalho inicial com o Chastain até este álbum?
Leather: A base da música do Chastain era dele… Eu sempre estive interessada em ver como eu escreveria e criaria… Então eu tive a oportunidade e a agarrei. Queria algo mais cru, guitarras mais pesadas, não tão produzido… Isso me ensinou lições tão valiosas… Finalmente era a música Leather.
Durante a pandemia, você se concentrou em criar “We Are The Chosen”. Como os desafios impostos pelos lockdowns influenciaram a produção e o estilo do álbum?
Leather: A pandemia apesar de uma catástrofe, foi na verdade, uma bênção para mim como musicista pelo tempo para poder compor. Eu tive tanto tempo para trabalhar nas músicas. Deixá-las respirar, tentar coisas diferentes. Quando a pandemia começou, minha família musical se dissipou. Eu fiquei sozinha na montanha… rs. Então as músicas se desenvolveram a partir dessa angústia… e de estar sozinha!
Você trabalhou novamente com Vinnie Tex na composição e produção de “We Are The Chosen”. Como essa parceria evoluiu desde suas primeiras colaborações?
Leather: Foi apenas um momento… Lugar certo, hora certa, mesmas ideias de composição. As estrelas estavam alinhadas…
Quais foram as principais inspirações e temas por trás das músicas de “We Are The Chosen”?
Leather: Foi inspirado por Dio e pela família do Metal da qual tenho muito orgulho de fazer parte. Carregar a tocha, espalhar a palavra. Unidade através do Metal e a realização de que sempre esteve dentro de mim.
A arte da capa do álbum foi criada por Marcelo Vasco, conhecido por seu trabalho com bandas como Slayer e Kreator. Qual foi o conceito por trás da capa e como ela se relaciona com o conteúdo do álbum?
Leather: Ah, sim… Marcelo, o gênio do Metal. Eu apenas pedi para ele fazer algo com um prédio quebrado, algo antigo e mágico. Fiz uma sessão de fotos e enviei 3 fotos para ele… Ele escolheu e simplesmente arrasou… A melhor capa da minha carreira… Ele definitivamente me deu credibilidade.
Com turnês bem-sucedidas na América do Sul e na Europa, como você descreveria a resposta do público internacional à sua música e o impacto dessas turnês em sua carreira?
Leather: Não há nada como a energia na América do Sul e na Europa… Eles têm Metal no sangue e se apegaram à música do Chastain. Eu me sinto tão em casa… Esses amigos do Metal tornaram possível para mim continuar esta vida. Não levo isso de forma leviana… Eu dei e continuarei a dar o meu melhor para eles!
Você tem algum conselho para novos artistas que estão começando no gênero metal e tentando encontrar seu próprio caminho?
Leather: Descubra se é realmente o que você ama. Então trabalhe duro, mantenha a cabeça no lugar. E continue ensaiando… Amor e Dio!!
