Durante o evento que ocorreu no dia 14 de abril no Wox em Pomerode (cobertura pode ser lida aqui), tivemos a oportunidade de conversar com Patrick Mameli (Pestilence), um dos maiores músicos e idealizadores do Death Metal mundial. Além disso, pudemos presenteá-lo com um exemplar da terceira coletânea d’O SubSolo. Confira abaixo a entrevista:
Desde o álbum
“Testimony of the Ancients”, a banda usa o mesmo símbolo feito por Dan
Seagrave. Eu entendo que este símbolo está relacionado ao tema da banda, mas há
alguma razão especial para o símbolo ser o mesmo em toda capa de álbum?
“Testimony of the Ancients”, a banda usa o mesmo símbolo feito por Dan
Seagrave. Eu entendo que este símbolo está relacionado ao tema da banda, mas há
alguma razão especial para o símbolo ser o mesmo em toda capa de álbum?
Patrick Mameli: É um símbolo como o Eddie, do Iron
Maiden. É um símbolo muito forte e muito reconhecível, então o trazemos em
todas as capas. Ele é muito legal, então continuamos o usando, tentando
incorporá-lo em todo álbum.
Maiden. É um símbolo muito forte e muito reconhecível, então o trazemos em
todas as capas. Ele é muito legal, então continuamos o usando, tentando
incorporá-lo em todo álbum.
Com todos esses anos de
estrada, como você vê a evolução da cena do Metal? Especialmente a cena do
Death Metal.
estrada, como você vê a evolução da cena do Metal? Especialmente a cena do
Death Metal.
Mameli: Eu acho muito difícil descrever essa
progressão, porque ela é muito rápida. Os estilos continuam mudando muito. Na
minha opinião, existem muitos estilos agora, então as pessoas não sabem o que
consumir. Temos o Deathcore, o Grindcore, o Slam Death, o Brutal Slam Death e
tantos outros.
progressão, porque ela é muito rápida. Os estilos continuam mudando muito. Na
minha opinião, existem muitos estilos agora, então as pessoas não sabem o que
consumir. Temos o Deathcore, o Grindcore, o Slam Death, o Brutal Slam Death e
tantos outros.
O tema e a estética do
Pestilence são muito particulares. Quais são as principais influências para a
construção disto?
Pestilence são muito particulares. Quais são as principais influências para a
construção disto?
Mameli: Tudo isto sai do meu próprio cérebro.
Eu não gosto de ler e não gosto muito de ver filmes. Na verdade, eu gosto de
ver filmes para me entreter, não para trazer isso para a música. Então, eu tiro
tudo da minha cabeça. Eu tenho algumas ideias malucas, eu acho (risos).
Eu não gosto de ler e não gosto muito de ver filmes. Na verdade, eu gosto de
ver filmes para me entreter, não para trazer isso para a música. Então, eu tiro
tudo da minha cabeça. Eu tenho algumas ideias malucas, eu acho (risos).
Quais os projetos para
o Pestilence agora? O que os fãs podem esperar?
o Pestilence agora? O que os fãs podem esperar?
Mameli: Nós queremos nos desenvolver mais e
mais, continuar tendo nosso próprio estilo, sem pegar muitas influências de
outras bandas. Queremos seguir em frente, com novas ideias para músicas e
letras. Basicamente, continuar criando coisas interessantes de se ouvir. Nós
nunca falaremos de sangue, glória e deuses, esse tipo de coisa que bandas como
o Cannibal Corpse fazem. Nós tentamos ser um pouco mais inteligentes em nossas
letras, eu acho.
mais, continuar tendo nosso próprio estilo, sem pegar muitas influências de
outras bandas. Queremos seguir em frente, com novas ideias para músicas e
letras. Basicamente, continuar criando coisas interessantes de se ouvir. Nós
nunca falaremos de sangue, glória e deuses, esse tipo de coisa que bandas como
o Cannibal Corpse fazem. Nós tentamos ser um pouco mais inteligentes em nossas
letras, eu acho.
É a primeira vez que a
banda faz uma turnê no Brasil. O que vocês estão achando da experiência?
banda faz uma turnê no Brasil. O que vocês estão achando da experiência?
Mameli: Está sendo ótimo. Nós estamos tendo
nossa primeira experiência em uma turnê sul-americana, estamos tocando para
muitas pessoas e está sendo realmente bom. E tocar no Brasil está sendo legal!
Os últimos shows foram muito bons e espero que continue assim. Ainda temos 4
shows pela frente.
nossa primeira experiência em uma turnê sul-americana, estamos tocando para
muitas pessoas e está sendo realmente bom. E tocar no Brasil está sendo legal!
Os últimos shows foram muito bons e espero que continue assim. Ainda temos 4
shows pela frente.
Em nome d’O SubSolo,
gostaríamos de agradecer a disponibilidade para a entrevista. Chegamos à nossa
última pergunta. O que você gostaria de dizer aos fãs do Pestilence ao redor do
mundo? Esse é o momento de deixar sua mensagem.
gostaríamos de agradecer a disponibilidade para a entrevista. Chegamos à nossa
última pergunta. O que você gostaria de dizer aos fãs do Pestilence ao redor do
mundo? Esse é o momento de deixar sua mensagem.
Mameli: Eu desejo que eles estejam felizes
fazendo o que quer que façam e que continuem apoiando a cena, e o Death Metal
Old School, porque é o que fazemos e continuaremos fieis ao estilo. Desejo que
os fãs antigos continuem e que tentem trazer novos fãs ao estilo e que estes
fãs antigos eduquem os jovens sobre de onde vem a música. E, claro, que
acompanhem o Pestilence.
fazendo o que quer que façam e que continuem apoiando a cena, e o Death Metal
Old School, porque é o que fazemos e continuaremos fieis ao estilo. Desejo que
os fãs antigos continuem e que tentem trazer novos fãs ao estilo e que estes
fãs antigos eduquem os jovens sobre de onde vem a música. E, claro, que
acompanhem o Pestilence.
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