Depois de divulgar como prévia o single Dead God, o multi-instrumentista e compositor Rafael Melo, chega ao terceiro disco Drugs. Em seu auge criativo, Melo não se faz de rogado e apresenta um trabalho autobiográfico onde conta uma das partes mais conturbadas de sua vida.
“O álbum, no contexto geral das composições, trata-se da minha vivência enquanto dependente químico. Nele eu descrevo todas as sensações que a droga me causou e que também causa em várias outras pessoas. Esse álbum é feito por identificação e respeito, a doença existe e quanto mais falarmos sobre isso, menos ela pode avançar, por isso o título do álbum é Drugs, precisamos falar sobre isso”, descreve o artista.
Como trilha sonora desta jornada, Rafael segue com um teor voltado ao Rock e Metal Industrial, não fechando o leque, flertando com elementos do Alternativo e Punk, além do New Metal. A versatilidade faz com que os temas tratados sejam descritos de forma que o ouvinte possa compreender melhor o contexto, tanto musical, quanto lírico do novo álbum.
“Cada letra é um sentimento que a droga nos passa após usar. Mixado, produzido e masterizado por mim, este álbum carrega influências do New Metal e Industrial Metal”, complementa. Ele continua: “SG691, trata de um trecho da oração da serenidade e SG significa “Sequência Grabovoi número 691”, código quântico para “abrir caminhos”, a partir dessa junção e afirmação podemos dar início a nos libertar de tudo o que nos é trancado na vida, inclusive os vícios.”
Rafael Melo é influenciado por diversos medalhões do cenário, como Marylin Manson, Slipknot e Ministry, mas usa essas referências apenas como base da própria sonoridade, do qual molda como ‘one-man-band’ há quase quatro anos. Em Drugs, ele marca definitivamente seu território não só no cenário dos estilos mencionados, como da música pesada em geral.
Confira abaixo o clipe da faixa título: