Inacreditável e as vezes inconformante como o brasileiro idolatra o Heavy Metal gringo e as vezes deixa de olhar para o Heavy Metal nacional. Todos os dias são inúmeras bandas que surgem e precisam de apoio para que venham a fazer sucesso ou ao menos chegarem ao maior numero possível de amantes do Metal. O Apple Sin foi fundada em 2012, na cidade de Barroso em Minas Gerais. Sem maiores pretensões, foi formada apenas para participar de um festival independente local, porém, com o sucesso da apresentação fez com que os músicos seguissem com esse trabalho.

A banda é conhecida por ter participado de vários volumes da consagrada “Coletânea Roadie Metal”. Em 2015 o grupo lançou pela “Black Legion Produções” o seu primeiro EP intitulado “Fire Star” com a faixa-título ganhando inclusive um videoclipe, que foi notícia inclusive na Roadie Crew. Anos após, mais precisamente em 2017 lançam o seu primeiro álbum auto-intitulado pela Roadie Metal, este que acabamos de receber. Enquanto esse disco ainda está em fase de divulgação, por incrível que pareça, o próximo já se encontra em fase de composição.
Logos nos primeiros segundos de audição, já da para interligar as influências do grupo mineiro com o poderoso Iron Maiden, a sonoridade é semelhante, trechos, riffs é notório toda a influência e isso só torna a obra ainda mais interessante. Bandas que sabem unir técnica, harmonia e boas letras, com um Power Metal bem arranjado, moderno com boas melodias, ótimas métricas, ganham diversos públicos seja lá qual for a vertente favorita do ouvinte. Em raros casos o disco sofre algumas variações aonde aposto suas fichas em pitadas de uma pegada mais forte, poderia citar como uma pegada mais do Metal extremo. O trabalho conta com participação de Philippe Belchior, tecladista, – que aparentemente assumiu as teclas oficialmente da banda agora – fez um excelente trabalho onde foi lhe exigido, técnica, harmonia, melodia e criatividade a mil.
Sou suspeito em falar do Power Metal, do Heavy Metal é minha vertente favorita. Apple Sin tem ótimas composições e o vocal da um brilho a mais em todo o trabalho, destacando as vozes de Patric Belchior e os graves de Raul Lourenço, não que os demais não tenham sido bons, são ótimos aliás, mas em tudo na vida sempre tem algo que chama mais a atenção, a única dica seria que o vocalista Patric explorasse métricas vocais diferentes, talvez algo mais grave, uma surpresa em meio a música, uma frase falada, coisas do tipo para quebrar uma linha de música.
Sou suspeito em falar do Power Metal, do Heavy Metal é minha vertente favorita. Apple Sin tem ótimas composições e o vocal da um brilho a mais em todo o trabalho, destacando as vozes de Patric Belchior e os graves de Raul Lourenço, não que os demais não tenham sido bons, são ótimos aliás, mas em tudo na vida sempre tem algo que chama mais a atenção, a única dica seria que o vocalista Patric explorasse métricas vocais diferentes, talvez algo mais grave, uma surpresa em meio a música, uma frase falada, coisas do tipo para quebrar uma linha de música.
Sempre bato na mesma tecla onde digo que a banda deve compor um “hit” em especial, aquela música diferente que chamará a atenção e talvez alavancará o grupo a outro patamar. O Apple Sin para um álbum de estreia, merece ser aplaudido. Seu instrumental é impecável tem um time avassalador em mãos, o trio de cordas estão em chamas, tem uma criatividade que vai além de nossas imaginações, enquanto a cozinha é bem forte e o destaque que o teclado dá – pena ser um instrumento deixado de lado por muitas bandas – é realmente o “a mais” que a banda tem em mãos, tudo soa nitidamente perfeito, o disco tem tudo para ser lembrado por anos.
TRACKLIST
01 – Intro
02 – Sea Of Sorrow
03 – Darkness of World
04 – Apple Sin
05 – Another Day
06 – Respect
07 – Fire Star
08 – Black Hole
09 – Roaches Blood
10 – Roadie Metal
FORMAÇÃO
Patric Belchior – vocal
Beto Carlos – guitarra
Tainan Vilela – guitarra
Raul Lourenço – baixo
Eduardo Rodrigues – bateria
Philippe Belchior – teclado
Material enviado pela Roadie Metal.