Não estamos falando apenas de uma das bandas mais emblemáticas dos últimos anos do Death Metal nacional, estamos falando de uma banda que tem como um dos principais nomes do Metal catarinense de todos os tempos. O guitarrista e vocalista Ivan Agliati por muitos anos teve como principal atividade um dos maiores eventos do sul do país, o Steel Festival que era realizado na cidade de Criciúma em Santa Catarina.
Do antigo disco lembro de ter ouvido uma ou outra música, até ficar impressionado com a sonoridade que o grupo apresenta, mas quando paramos para ouvir um disco para analisarmos, muita coisa muda e o ouvindo tem que ficar atento a tudo. Impossível não prejulgar o disco, sabendo o time que está por trás, nomes como Aline Iladi e Arthur Neto, me chamam muito atenção, claro, por motivos diferentes.
Aline Iladi acompanhei muito vendo shows de suas bandas, mas pasmem, geralmente eram bandas Punk e o que ela faz aqui na Silent Empire, é incrível. Já o Arthur Neto, vi pela primeira vez a frente das guitarras solos da The Undead Manz, o que também corre um pouco fora do proposto aqui, mas o que vale ressaltar que na Silent ele é baixista, o que ele busca como harmonia de uma banda ele tem que apresentar de preso para auxiliar a cozinha de outra.
O disco não é muito longo, mas nem tão curto. Beirando seus quase trinta e cinco (35) minutos, apresenta-se oito faixas e elas sofrem diversas alterações, não seguem um rótulo ou uma mesma linha. Temos um Death marretando bons riffs e ao mesmo tempo encontramos riffs mais harmônicos e cadenciados. A cozinha é segura, tem um excelente trabalho de Arthur Neto, junto do baterista Israel Horstmann, por mais que as vezes pareça muito um arroz com feijão, como os mais conservadores do Metal, porém gosto de chamar de objetividade, pois conto mais com o feeling que a música apresenta do que alguns músicos tentam nos obrigar a digerir.
Talvez a maior característica da Silent Empire seja essa, fazer música com objetividade. Para muitos o Metal apenas necessita de peso para bater cabeça, já discordo. Acredito que música é música, ela transmite uma mensagem e não só faz bater cabeça e entrar no mosh, essas duas coisas são apenas consequência do que você suga com a música, mas, concordo que música boa mexe a cabeça e não a bunda.
A essência do Death Metal é respeitada da primeira a última música, vocais agressivos e presentes, baixo massacrante e guitarras em perfeita sintonia, um duelo de serrotes. Uma bateria bem organizada, nítida e fazendo o seu papel, não nos obriga a engolir aquela linha que soa igualmente em todas as músicas como muita coisa do Death e do Black vem apresentando nos últimos tempos, tudo aqui soa como uma equipe e cada um soma ao que o outro faz, isso acrescenta muito em qualidade no disco.
A essência do Death Metal é respeitada da primeira a última música, vocais agressivos e presentes, baixo massacrante e guitarras em perfeita sintonia, um duelo de serrotes. Uma bateria bem organizada, nítida e fazendo o seu papel, não nos obriga a engolir aquela linha que soa igualmente em todas as músicas como muita coisa do Death e do Black vem apresentando nos últimos tempos, tudo aqui soa como uma equipe e cada um soma ao que o outro faz, isso acrescenta muito em qualidade no disco.
FORMAÇÃO
Ivan Fabio Agliati (vocal e guitarra)
Aline Iladi (guitarra)
Israel Horstmann (bateria)
Arthur Neto (baixo)
TRACKLIST
01) Unique and Primordial
02) Abolish the Reins of Men
03) Blessed by Wisdom
04) Unscathed Before the Unknown
05) Hail the Legions
06) I Am the Empire
07) Conquest the Throne of Blasphemy
08) Among the Faceless
08) Among the Faceless