Recebemos essa indicação via e-mail e assim como material físico, nós cuidamos e analisamos com toda a atenção. E quando falamos que olhamos todas as bandas, é todas mesmo, até as estrangeiras que alguns selos brasileiros nos enviam pedindo o review sobre o disco em questão.





Logo de cara já me identifiquei com o disco que viria a seguir, é relevante que um álbum é muito bem produzido quando nos deparamos de imediato com uma introdução logo nos primeiros segundos do mesmo. As surpresas não pararam em uma “simples” introdução, ao ouvir lembrei de uma das bandas que mais venho curtindo ultimamente, o Bad Religion. Os caras tem o mesmo espirito do Bad, vocais calmos e agressivos tudo na pitada de quando deve ser e os riffs fortes e cadenciados, com uma bateria e um baixo matador fazendo toda a base forte e harmônica.

Outra coisa que muitas bandas vem abandonando e perante a isso afirmo que acho muito crucial para uma boa música, os backing vocals. Um backing vocal realizado com eficiência e que combinam perfeitamente com o vocal principal, algo que o Antillectual tem a mostrar de sobra. As músicas da banda tem uma descaída extraordinária, elas não seguem uma mesma linha, sem ser a do vocal, este vocal limpo e forte ao mesmo tempo, riffs de guitarras moderados e músicas que impressionam de verdade.

A banda se denomina Punk Rock, mas porém eu sinto mais uma pegada de Hardcore, até pelas pegadas do vocal serem mais rasgadas em certos refrões e cadenciados entre os versos. Bacana citar é como a voz casa perfeitamente com a melodia, tornando assim um diferencial, ainda mais quando é acrescentado os backing vocals que citei acima. As músicas lembram muito aquela fase de videogame do Tony Hawk’s, que foi aonde muitos tiveram seus primeiros contatos com o Punk Rock e o Hardcore, pelo menos falando das músicas gringas uma boa parte conheceu por lá.


O álbum é carregado de boas músicas, confesso que ultimamente venho tendo sorte, pois estou recebendo um disco melhor do que o outro para resenhar, mesmo que algumas vezes as criticas sejam necessárias para a evolução de um músico, neste álbum não tenho o que criticar, pois as músicas foram trabalhadas desde suas introduções até seus finais, qualquer música do álbum poderia ser a faixa de abertura. Queria destacar as músicas, Change the Standard, Priest Whithout a Religion, One Size Fits All, que foram as que mais chamaram minha atenção, mesmo que todas as músicas tenham a mesma qualidade técnica. Esse é um álbum para se ter na playlist, com certeza!


Vale lembrar que o álbum também foi lançado por um selo brasileiro, o nosso mais novo parceiro, Fusa Records.






TRACKLIST
01 – Priest Without A Religion
02 – Europe, This Is Your Final Countdown
03   I Wrote This Song
04 – Racist Rash
05 – Change The Standard
06 – From Hipster Kids To Hardliners
07 – The Players & The Game
08 – Follow That Bike!
09 – Appetite For Construction
10 – One Size Fits All
11 – Obsessive Cosmetic Disorder
12 – All In The Mix
Gremista, catarinense, gamer, cervejeiro e admirador incessante do Rock/Metal. Tem como filosofia de vida, que o menos é mais. Visando sempre a qualidade invés da quantidade. Criou o site 'O SubSolo" em 2015 sem meras pretensões se tornando um grande incentivador da cena. Prestes a surtar com a crise da meia idade, tem a atelofobia como seu maior inimigo e faz com que escrever e respirar o Rock/Metal seja sua válvula de escape.