Foi então que no final de 2013, alguns amigos se uniram para mesclar suas influências em um novo projeto musical, já que os seus respectivos projetos estavam todos parados, resolveram juntar as ideias e ir em busca do sonho novamente juntos. Foi então que começou intensamente os ensaios e as composições, vindo a fazer o primeiro show em 2014, junto do lançamento de “Tales From Purple Land” seu primeiro disco gravado em um iPad que aconteceu no mesmo ano, de lá para cá, vários shows e boas histórias a contar.






A primeira vez que tive contato com a Broken Jazz Society, fui traído pelo nome da banda, sim, eu acreditava ser uma banda de Jazz. Ao ouvir fui surpreendido e encontrei mesclas do Stoner e do Grunge, com um vocal forte e instrumentos em chamas, com bons riffs e ótimas distorções. É perceptível também as influências do Hard Rock setentista em algumas músicas, pela forma como os riffs se completam com a métrica exercida nas canções. 

Uma das coisas que mais admiro numa banda e claro, na gravação/criação de um álbum ou EP, é a criatividade que cada músico deposita em sua parte, como por exemplo colocar sua essência em cada canção, que unindo a de todos os músicos se torna algo ímpar. É notório em qualquer trabalho, quando vemos que o profissional deposita carinho/amor em cima de determinado trabalho, seja ela uma canção ou qualquer outra profissão, porém, a música consegue transmitir isso mais abertamente, é fácil sentir.



As Canções “Gas Station” e “Riot Spring” nos passam um sentimento de paz e harmonia, com vocais muito explorados e riffs bem cadenciados e harmônicos, indiferentemente do peso dos instrumentos e encaixes.  O disco finaliza com a “Mean Machine” uma canção que inicia a audição com uma pequena introdução de violão o que deixa ela um pouco melódica. Tudo aqui soa perfeitamente, a cada segundo passado a sonoridade do Broken Jazz Society vai tomando forma e suas características se tornam aparente e claramente visíveis, tem tudo para voltar logo com um full álbum e estaremos aqui ansiosos a espera. 




TRACKLIST
01 – Gas Station
02 – Riot Spring
03 – Mean Machine

FORMAÇÃO
Mateus Graffunder – vocal e guitarra
João Fernandes – baixo

Felipe Araújo – bateria

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Material recebido pela Som do Darma.
Gremista, catarinense, gamer, cervejeiro e admirador incessante do Rock/Metal. Tem como filosofia de vida, que o menos é mais. Visando sempre a qualidade invés da quantidade. Criou o site 'O SubSolo" em 2015 sem meras pretensões se tornando um grande incentivador da cena. Prestes a surtar com a crise da meia idade, tem a atelofobia como seu maior inimigo e faz com que escrever e respirar o Rock/Metal seja sua válvula de escape.