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Resenha: Lamb of God – Lamb of God (2020)

Impossível começar essa resenha sem mencionar que, quando começamos o projeto ‘O SubSolo’ na época, resenhávamos discos e eps de amigos e conhecidos que não tinham nenhuma mídia que a tivesse interesse. Nós tínhamos, principalmente em dar espaço para quem não tinha. Os anos passam, o trabalho é pesado e mantemos o site com todos seus custos nas costas. Até que chega em sua casa, um álbum de uma banda que você gosta muito e passa um filme na cabeça de tudo o que vivenciou durante os cinco anos, para deixar o site e o projeto que você tanto ama de pé.

E o bacana da coincidência é que cinco anos também é o período que o Lamb of God teve entre o último lançamento de um álbum a este recente. Antes disso tivemos um EP lançado em 2016 intitulado The Duke e um disco de covers que levou o título do primeiro nome da banda chamado Burn The Priest. Vale ressaltar que o nome anteriormente mencionado, também levou o nome do debut do Lamb of God, mudando de nome posteriormente e talvez por isso, agora lança enfim o seu disco autointitulado o que é um clássico entre as bandas de Metal, certo?

Para você que gosta da banda e vai ouvir o disco na esperança de ouvir riffs pesados, cortantes e nervosos, com bons vocais graves em um gutural ácido, triste notícia para você, isso tem e de sobra, o que o fará ouvir o disco por algumas vezes seguidas ao longo dos dias, como está sendo o meu caso deste que vos escreve.

Ouvindo todo o trabalho, não resta dúvidas dos motivos da banda ser uma das mais lembradas quando o assunto é Groove Metal, pois leva ao pé da letra ao extremo esse rótulo. Se não bastasse todo o peso do trabalho, ainda conta com a participação do monstro da música pesada, Chuck Billy nos vocais da faixa Routes. Ou seja, o que já era basicamente perfeito, recebe uma adição de tempero que casa impecavelmente com tudo apresentado e por falar em participação, ainda tem o do vocalista Jamey Jasta em Poison Dream. Que 2021 seja um ano de lançamentos como este, o Metal sobrevive sempre.

Material enviado pela Shinigami Records.

TRACKLIST
01) Memento Mori
02) Checkmate
03) Gears
04) Reality Baths
05) New Colossal Hate
06) Ressurection Man
07) Poison Dream
08) Routes
09) Bloodshot Eyes
10) On the Hook

FORMAÇÃO
Randy Blythe – vocal
Willie Adler – guitarra
Marl Morton – guitarra
John Campbell – baixo
Art Cruz – bateria

Gremista, catarinense, gamer, cervejeiro e admirador incessante do Rock/Metal. Tem como filosofia de vida, que o menos é mais. Visando sempre a qualidade invés da quantidade. Criou o site 'O SubSolo" em 2015 sem meras pretensões se tornando um grande incentivador da cena. Prestes a surtar com a crise da meia idade, tem a atelofobia como seu maior inimigo e faz com que escrever e respirar o Rock/Metal seja sua válvula de escape.