Trazendo um Hard Rock pegado, que lembram Whitesnake e Deep Purple, esses disco veio para consolidar ainda mais a Silent no cenário musical nacional. Músicas que facilmente cabem em qualquer tipo de playlist e tem uma aceitação gigante, são um dos destaques, fora todas as técnicas apuradas e a fonte de boas composições. Músicas com refrões pegados e marcantes, riffs que grudam na cabeça, métrica envolvente, são umas das características apresentadas pelo grupo. Cada instrumento parece se completar, ao tocados quando unidos fazem uma energia, que nos força a fechar os olhos e sentir a música, e como músico digo, se conseguir fazer surtir esse efeito nos ouvintes do teu trabalho, é que estais no caminho certo.
Quando alguns artistas buscam fazer algo mais comercial para terem maior facilidade se se inserirem no mercado musical, as vezes se deixam levar por esse pensamento e conseguem não fazer música chiclete que fica na cabeça e sim, músicas que causam náuseas e não dão mais vontade de ouvir. A Silent sabe como compor comercialmente sim, comercialmente não, sabe fazer músicas para buscar diversos horizontes, sabe onde atacar e onde investir, ao mesmo tempo, criam sua sonoridade ímpar em base dessas afirmações, lembrando, afirmações de quem os conhece por fora, no caso, o que escreve este texto/resenha. Me encantou no disco a forma como coisas tão simples e objetivas, conseguem se tornarem tão surreais com o toque dos “temperos corretos”, um Hard Rock cru e pegado, recebendo toques de AOR, causou um efeito me causou espanto e a o mesmo tempo, um sorriso por ter oportunidade de ouvir algo tão gratificante.