O Thrash Metal é uma das vertentes que eu tenho certeza que nunca terá fim, e por isso, surgem novas (e ótimas) bandas do gênero todo ano. Formada em Brusque, Santa Catarina no ano de 2017 das cinzas da antiga Monster Truck que era uma banda de Thrash Metal (2005 à 2016), porém oriunda de Florianópolis, capital catarinense, o Raging War inicia sua trajetória carregando influências do antigo projeto, porém, com mudanças significativas.
Só pelas influências que a banda deixa claro ter como Slayer, The Mist, Testament, Destruction e várias outras da mesma pegada, já é claro, vem pedrada na orelha. Por incrível que pareça, a bateria é uma das coisas que mais me fez gostar do disco, são linhas pesadas, bem compostas e firmes, ótimo trabalho do baterista Roberto Barth.
Os vocais de Rudi Vetter são arrastados e rasgados dão um teor mais pesado ao trabalho, tudo aqui remete muito ao Metal Extremo oitentista com pitadas de algo mais atual. Nos dias atuais vemos muito Metal chiadeira, que não compete como espirito musical da arte. Porém, o disco autointitulado do Raging War tem uma base seguida do começo ao fim, principalmente na técnica e no peso.
Cada refrão das músicas são muito bem trabalhadas, principalmente os vocais que se unem aos vocais de apoio e os bons grooves do baixo, e o impressionante é que quem cuida dos vocais de apoio é o Ricardo Lima, que também é o baixista, ou seja, o cara tem dupla função e exalta com maestria.
Em alguns momentos, parece que o disco tem três guitarras, devido ao elevado peso do instrumento de seis cordas. Wellinton Rodrigues consegue montar a guitarra com grooves, técnica, bons solos e pequenos dedilhados, sempre cortante como uma serra elétrica, pesado como uma marreta e certeiro como todo Thrash Metal deve ser.
Para se ter uma ideia de como é um disco verdadeiramente de Metal, é que são dez músicas com um total de um pouco mais de trinta e nove minutos, é Metal direto, reto e objetivo, sem mandar recado. Você gosta de Metal? Abra sua cerveja e deguste esse disco, mas, esse disco pede uma verdadeira cerveja, não venham com água e milho. Parabéns Raging War!
Em alguns momentos, parece que o disco tem três guitarras, devido ao elevado peso do instrumento de seis cordas. Wellinton Rodrigues consegue montar a guitarra com grooves, técnica, bons solos e pequenos dedilhados, sempre cortante como uma serra elétrica, pesado como uma marreta e certeiro como todo Thrash Metal deve ser.
Para se ter uma ideia de como é um disco verdadeiramente de Metal, é que são dez músicas com um total de um pouco mais de trinta e nove minutos, é Metal direto, reto e objetivo, sem mandar recado. Você gosta de Metal? Abra sua cerveja e deguste esse disco, mas, esse disco pede uma verdadeira cerveja, não venham com água e milho. Parabéns Raging War!
FORMAÇÃO
Rudi Vetter – vocal
Rafael Zang – guitarra
Ricardo Lima – baixo e vocal de apoio
Roberto Barth – bateria
Ex-membros
Wellington Rodrigues de Oliveira – guitarrista (responsável pela gravação das guitarras)
TRACKLIST
01) Prelude to War
02) Strength for Better Days
03) Third World
04) Enforced System
05) The Meaning
06) Hell on Earth
07) Black Forest
08) Corroding Chemistry
09) Entrails of a Corrupted Mind
10) Bastard Dogs