Quando se trata de Thrash Metal, a Alemanha vem com fortes nomes. “Ritual” é o disco de estreia do Centrate, que é formado por um quinteto de alto nível. Para um primeiro trabalho, os caras chegaram com os dois pés, agressivo, dinâmico, pontual e extremamente técnico.

Particularmente gosto do Thrash Metal mais cru, bem aqueles na linha Old School, além disso nesse disco, os caras ainda trazem uma pegada mais característica, soltando um pouco para o lado do Death Metal em muitas vezes, mas sempre centralizado no Thrash agressivo e dinâmico, como já havia mencionado. 
Os vocais trazem alternâncias consideráveis de uma música para a outra, em algumas delas Niklas traz um vocal mais rasgado e agressivo, já outras um pouco mais dinâmico, reto e obscuro, nítido tamanha potência vocal. A bateria e o baixo em algumas faixas, fazem um jogo de contratempo que é de deixar qualquer um antenado, sem falar no “duelo” de guitarras, que sincronizadas a todo instante dão peso e harmonia, deixando claro também que o timbre de ambas é algo surreal.
O selo responsável pela distribuição no Brasil é a Heavy Metal Rock, que traz esse em forma de um digipack muito bem organizado, capa impecável e com objetividade. Poder falar sobre um trabalho novo e de músicos com muita técnica, estudos e conhecimento, chega a ser uma responsabilidade gigante, mas ao mesmo tempo, escrevemos este com total convicção de que logo logo, estaremos resenhando um segundo trabalho.


Material recebido pela Heavy Metal Rock




TRACKLIST
1) Doom
2) Voodoo
3) In the Face of Death
4) Forever Mine
5) Soul Collector
6) Old Man’s Table
7) Infected
8) Kill till Death
9) Revenge
10) Ritual

11) Exorcism  

FORMAÇÃO
Niklas Keul – vocais, guitarras
Tobias Diehl – guitarra
Chris Wömpner – guitarra
Marcel Dippel – baixo

Manuel Ernst – bateria
Gremista, catarinense, gamer, cervejeiro e admirador incessante do Rock/Metal. Tem como filosofia de vida, que o menos é mais. Visando sempre a qualidade invés da quantidade. Criou o site 'O SubSolo" em 2015 sem meras pretensões se tornando um grande incentivador da cena. Prestes a surtar com a crise da meia idade, tem a atelofobia como seu maior inimigo e faz com que escrever e respirar o Rock/Metal seja sua válvula de escape.