Em 201 perdemos o saudoso Lemmy Kilmister, mas o que não podemos negar é o legado que deixou para a história do rock. Um exemplo disso é a banda alagoana, Jäilbäit e junto dessa afirmação o seu disco “Who da Fuck Are You?” lançado em 2014.

Jäilbäit trás em dez faixas uma sonoridade absurda e potente, demonstrando uma maturidade significante perante boas músicas. Apesar de citar a grande influência do Motörhead, conseguiria destacar que a banda procurou misturar o velho Rock ‘n Roll setentista com um Rock moderno, alternando bons riffs, grooves e letras fortes.

A importância do baixista Wilson Santos neste álbum é indiscutível, que junto do baterista Cleyton Alves seguram muito bem a cozinha da banda, dando liberdade para Adailton Junior fazer uma mescla de blues e metal entre seus riffs.

O vocalista Zenitilde Neto tem fortes influências de Bruce Dickison, afirmando isso ao se deparar com alguns agudos potentes em meio as músicas. Mas quando a banda exige de seu vocalista, Zenitilde pode nos contemplar com graves fortes, lembrando mais uma vez a lenda acima citada, Lemmy Kilmister.



Destaco neste álbum as faixas, “Going to Wacken” (esta que lembra muito Iron Maiden), “Take it Easy”, a minha favorita no disco “Otaro (Sucker)”, “Born to Win” e “Bäit Blues”

Essa última faixa citada, que também é a música que encerra o álbum “Bäit Blues” aparentemente é a hora que a banda se aventura em uma música ‘grooveada‘ de blues do começo ao fim, com uma pegada de um teclado arrepiante, que lembra os grandes clássicos do Blues, fechando assim um bom debut com chave de ouro!


[TRACK LIST]
01. We are Jäilbäit
02. Going To Wacken
03. Take it Easy
04. Jailbait Squad
05. Just a Boy
06. Do you wanna be a rockstar?
07. Otaro (Sucker)
08. Born to Win
09. Lone Wolf
10. Bäit Blues


[FORMAÇÃO]
Zenitilde Neto (Vocal)
Wilson Santos (Baixo)
Adailton Junior (Guitarra)
Cleyton Alves (Bateria)


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Gremista, catarinense, gamer, cervejeiro e admirador incessante do Rock/Metal. Tem como filosofia de vida, que o menos é mais. Visando sempre a qualidade invés da quantidade. Criou o site 'O SubSolo" em 2015 sem meras pretensões se tornando um grande incentivador da cena. Prestes a surtar com a crise da meia idade, tem a atelofobia como seu maior inimigo e faz com que escrever e respirar o Rock/Metal seja sua válvula de escape.