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Samael, Suffocation e Masacre retornam ao Brasil nesta semana

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07/04/2025

Uma celebração do caos, da técnica e da essência bruta

Os amantes do metal extremo podem preparar o pescoço, porque a Tumba Produções chega nesta semana com um pedaço do underground mundial para a capital paulista com o Dia D Festival: Um encontro de cinco bandas que trazem o melhor do metal extremo, cada uma com sua história, seu som e sua marca na cena. Samael, Suffocation e Masacre encabeçam essa invasão, com Funeratus e Rebaelliun trazendo o peso nacional pra completar um lineup de fazer o chão rachar.

O Samael, direto de Sion, na Suíça, é o carro-chefe dessa tour, e não por acaso. Formada em 1987 pelos irmãos Vorph (voz e guitarra) e Xy (bateria e teclados), a banda começou como um black metal cru nos anos 80, mas foi com Ceremony of Opposites, lançado em 1994, que eles mudaram o jogo. Esse disco, que será tocado na íntegra nesses shows, mistura a escuridão do black metal com batidas industriais e uma atmosfera que te puxa pra um buraco sem fundo. Faixas como Baphomet’s Throne e Black Trip são faixas que marcaram essa transição, e até hoje o Samael é reverenciado por abrir portas pra um metal mais experimental. Com sua última passagem pelo Brasil em 2022, eles voltam pra mostrar que o Ceremony ainda ecoa forte, mais de 30 anos depois.

Já o Suffocation dispensa apresentações pra quem respira death metal. Nascida em Long Island, Nova York, em 1988, a banda é um dos pilares do brutal death metal, com uma discografia que vai de Effigy of the Forgotten (1991) a Hymns from the Apocrypha (2023). Liderados hoje por Terrance Hobbs (guitarra) e com Ricky Myers (voz), Derek Boyer (baixo), Eric Morotti (bateria) e Charlie Errigo (guitarra), eles são mestres em juntar técnica com uma metralhadoras de blast beats e riffs que esmagam como um rolo compressor. O Brasil já sentiu esse peso pela última vez também em 2022, e agora eles voltam pra provar que continuam no topo do pódio do extremismo técnico sonoro.

Da Colômbia, o Masacre retorna para trazer o sangue latino pro rolê. Formada em Medellín em 1988, essa referência do death metal sul-americano carrega mais de 35 anos de resistência. Com álbuns como Reqviem (1991) e Brutal Aggre666ion (2014), eles entregam um som primal, direto e sem enrolação. Liderados por Alex Oquendo (voz), o Masacre é um símbolo de como o metal extremo pode florescer fora dos grandes centros, e essa passagem pelo Brasil vem na forma de um retorno após sua estreia em 2022 no Setembro Negro, onde tiveram a oportunidade de apresentar seu death raiz.

E a cena nacional não fica atrás. Isso porque teremos o Funeratus, da Mococa, na ativa desde 1993, trazendo um death metal com influências do black. Com Fernando Trepador (voz e baixo), André Nálio (guitarra) e Bruno Pereira (bateria), eles lançaram clássicos como Storm of Vengeance (2002) e seguem firmes com seu último ep lançado, Age of Darkness (2024), sendo um dos nomes que compõe o underground paulista.

Já o Rebaelliun, de Porto Alegre, é outro nome do death metal extremo. Formada em 1998 por Sandro Moreira (bateria), eles voltaram em 2015 após uma pausa, contando com Bruno Añaña (voz e baixo) e Evandro Passos (guitarra). Com discos como Under the Sign of Rebellion (2023) eles mostram que o Brasil sabe fazer metal tão violento quanto qualquer gringo. Essas duas bandas são a prova viva de que o nosso subterrâneo tem tanta história quanto os nomes internacionais para dividir o palco.

Então preparem-se para lotar esses lugares, abrir os mosh pits e deixar uma marca que essas bandas vão levar pra casa. O underground global está prestes a encontrar o calor da nossa cena, então deixem os pescoços prontos, porque abril vai ser brutal.

Esta apresentação não será a única, com a passagem de parte do elenco (e algumas adições) por algumas cidades e estados brasileiros como Fortaleza, Recife, Foz do Iguaçu, Campinas, Campo Grande, Rondonópolis e Cuiabá. As informações sobre as datas e ingressos, você encontra abaixo: