O Death Metal vem tomando cada vez mais minha atenção.
Atualmente venho me aprofundando na discografia e sonoridade de duas icônicas figuras do estilo, sendo elas, o Cannibal Corpse e o Six Feet Under. E são justamente esses dois ícones do metal extremo que servem de inspiração para o grupo que lhes apresento na coluna de hoje.
Formada em 2002 em Turku, cidade situada no sudoeste da Finlândia, o Torture Killer (nome certamente derivado da nona faixa do álbum Maximum Violence lançado em 1999) é atualmente formado pelos guitarristas Jari Laine e Tuomas Karppinen, o baixista Kim Torniainen, o baterista Tuomo Latvala e Pessi Haltsonen que assume os vocais do grupo desde 2011.
Os primeiros dias da banda consistiam em fazer covers do Six Feet Under, ao mesmo tempo em que, produziam o material que comporia em 2003, o violentíssimo petardo de estreia, For Maggots to Devour.
Três anos se passam, e o segundo álbum Swarm! é lançado, contando com ninguém mais do que o próprio Chris Barnes nos vocais, que havia sido oficialmente integrado ao grupo um ano antes. A permanência do vocalista original do Cannibal Corpse no Torture Killer duraria até janeiro de 2008.
Um fato curioso deste período, é que apesar de membro, Barnes nunca participou de nenhuma apresentação ao vivo. Bizarro, não?
Mesmo assim, a parceria entre o icônico vocalista e o Torture Killer ainda seria prolífera mesmo após a debandada de Chris.
Laine contribuiria em quatro canções para o Six Feet Under, Incision, Inferno e Zombie Blood Curse lançadas em 2013 em Unborn , décimo trabalho de estúdio da banda de Barnes. Já Midnight Hell foi incluída em Unburied, álbum de sobras de estúdio, lançado apenas em formato digital no ano de 2018.
Em contrapartida, Chris contribuiu com letras e vocal para Written in Blood, faixa de Phobia, que até o presente momento, é a obra mais recente do quinteto, lançada em 2013.
Com quatro pedradas de estúdio e dois Eps na discografia, O Torture Killer atualmente parece ter sumido do mapa. Nas redes sociais do grupo, a última postagem é de 2012.
E se você, que assim como eu, curte colecionar CDs, a saudosa Mutilation Records trouxe para o Brasil a única edição nacional de Swarm! (sempre lembrando que eu não ganho um puto com esses jabás!).
Para quem se interessa pela abordagem das bandas que citei no início deste texto, recomendo fortemente o trabalho destes finlandeses. Um Death Metal tradicional, repleto de riffs de guitarra pulsantes e o bom e velho vocal gutural.
Ouça no volume máximo e ”bangueie” com moderação!