O Viper anunciou há alguns meses atrás que estavam trabalhando na gravação e produção de um novo vídeo-clipe, sendo ele para a música “To Live Again (Redux)“. O clipe foi lançado hoje dia 25/10 e ainda veio com uma explicação do guitarrista Felipe Machado em seu Facebook sobre a importância do vídeo:

‘To Live Again (Redux)’. A expressão em latim ‘Redux’ significa ‘trazido de volta’ ou ‘de volta à origem’. Pois é isso que esse vídeo representa para o VIPER: uma volta ao início.

Para ser mais preciso, uma viagem de 30 anos de volta ao nosso álbum mais importante. ‘Theatre of Fate’ não foi marcante apenas porque tinha ‘Living for the Night’ ou ‘A Cry From the Edge’. Ele representou uma conquista muito maior do que sequer sonhávamos, uma possibilidade real de fazer nossa música chegar ao mundo inteiro – o que era considerado algo impossível alguns anos antes.

“Ah, mas é uma regravação”, alguém vai dizer. Sim, é uma regravação. Mas 8 de abril de 2020 está quase aí, virando a esquina. Que data redonda, 35 anos do primeiro show da banda… como será o novo som do VIPER? Veremos.

Sobre o vídeo, não tenho muito o que dizer. É sensacional. Gringo. Foda. Obrigado ao Paulo Baron por me ajudar a colocar esse projeto de pé; e ao diretor Leo Liberti, pelo talento e visão. A ideia do vídeo – que a humanidade sobrevive, não importa o tamanho da tragédia – nasceu de ideias dele – o que mostra uma sensibilidade imensa quando lembramos do que aconteceu nas nossas vidas nos últimos meses. As imagens em preto e branco são de tragédias que estão por aí, espalhadas na internet.

Em ‘To Live Again (Redux)’ dividimos a cena com outros músicos que, como nós, escreveram e continuam escrevendo a história do rock pesado no Brasil. Além dos meus irmãos de toda a vida, Pit e Guilherme, temos a honra de compartilhar nossa música com outros personagens que passaram pelo Angra e Shaman, bandas que nos enchem de orgulho quando lembramos que nasceram do nosso sonho.

Leandro Caçoilo, esse cara que tem um coração do tamanho de sua garganta – e isso não é pouco.

Hugo Mariutti, brother que já pode ser considerado ‘das antigas’, mesmo sendo eternamente ‘the new guy’.

Luis Mariutti, uma lenda do heavy metal cujo apelido ‘Jesus’, inspira em mim algo muito mais profundo do que a simples aparência física.

Ricardo Confessori, simplesmente um monstro, as baquetas parecem extensões naturais de seus braços.

Fábio Ribeiro, um músico no sentido mais amplo da palavra, alguém que consegue se expressar por meio de notas e palavras com a mesma desenvoltura.

Eu sei, está faltando alguém muito especial. Andre deve estar olhando tudo isso, lá de cima, imaginando: “porra, como é que vocês fizeram isso sem mim?” Mas você está enganado, meu amigo. Você está aqui.

Com vocês, ‘Para viver de novo (De volta à origem)’. 
Fonte: Felipe Machado