Início Cobertura de Eventos Cobertura: Fragmenting Brazil Tour (Florianópolis/SC)

Cobertura: Fragmenting Brazil Tour (Florianópolis/SC)

O Célula Showcase um dos principais espaços do Rock e do Metal na capital catarinense recebeu uma trinca de bandas pesadas do cenário. A headliner Skeletal Remains dos Estados Unidos se reuniu a clássica NervoChaos e a excelente banda catarinense Oath of Persistence para um cast matador na célula.

Para um evento numa sexta-feira a noite, o público que compareceu o esperado, não chegando a lotar a casa, mas era difícil se locomover de forma fácil pelo local. Melhor do que lotar a casa é ter público vivenciando aquele momento com total euforia e foi isso que quem esteve presente proporcionou, mosh, rodas e muito bate cabeça com as três bandas.

Oath Persistence

A abertura ficou por conta da Oath of Persistence que a cada apresentação não deixa de evoluir nada sequer. A banda que vem conquistando cada vez mais público conseguiu manter o nível do show do começo ao fim, bateria forte e muito pegada que cada vez tá mais insana, os vocais do Christopher Abel trazem cada vez mais poder e fúria, sendo um outro destaque do show. As guitarras e baixo se complementam muito entre as músicas e tinha quem acreditava que o público não teria mais energia para os outros shows, pois a Oath já tinha quebrado tudo.

NervoChaos

NervoChaos apresentou um setlist mesclado entre as músicas clássicas da carreira e o novo lançamento que é a tour que estão fazendo em divulgação. Edu Lane que é o principal nome do grupo, também é uma das mentes por trás da Tumba Produções, grande produtora à nível nacional. Enquanto tocava, outro show foi das luzes avermelhadas que contrasteavam com os acordes e a pauleira do show. O público mostrava que queriam muito o show do grupo que não deixou por menos e finalizaram sendo aplaudidos.

Skeletal Remains

Por fim, a Skeletal Remains fechou com chave de ouro. A banda que lembrou muito o Cannibal Corpse pela desenvoltura, acidez e com seu som visceral, incendiou o público de vez, pois foi o momento que o mosh ficou ainda mais insano e intenso. Mesclando o setlist com conhecidas da sua carreira e seu mais recente trabalho e raramente o mosh ficava parado, isso em um show de mais de uma hora. A banda deixou um gostinho de quero mais e tomara que volte.

A casa tem uma estrutura muito boa, acolhe redatores e fotógrafos de uma maneira diferenciadas. A área acima que tem acesso pela escada, é excelente para fotos e vídeos para nós mídias conseguirmos ajudar na divulgação.

O tempo das bandas e zero atrasos ajudou com a não aquietação do público, pois as trocas foram pontualmente no máximo de dez minutos sendo uma metralhadora atrás da outra, sendo incrível a pontualidade e a agilidade.

A sonorização e os shows de luzes foram incríveis, nenhum problema de som ou algo falhando sendo impecável o momento todo, o que tornou a experiência ainda mais contagiante e inesquecível.

Por: Allan Preisler

Especialista em cybersegurança, acordeonista e tecladista. Fotógrafo e redator no Virus Rock, Opus Creat e O SubSolo. Não limitado a um subgênero do metal, tem como preferências: folk metal, doom, sinfônico, death, black metal e heavy metal. Gaúcho de coração, valoriza a cultura tradicionalista gaudéria, a qual inspira suas composições nas bandas em que toca. Interesses globais: Música, ciência, tecnologia, história, carteado e pão de alho.