O Rock gaúcho vem nos trazendo ótimas novas bandas, uma das que podem deixar um legado regado ao bom velho Rock ‘n Roll é a Peixes Voadores, uma banda que bombou na internet e sempre trás novidades aos fãs. Conseguimos conversar com o frontman Eduardo Daronch, uma pessoa humilde, carismática e com um bom senso de humor, quando o assunto é música leva a sério ao extremo, investe todas suas fichas na carreira da banda e fala um pouco de tudo relacionado a música e a ele. Confira:
Estamos aqui hoje para entrevistar um dos maiores frontman’s da atualidade do Rock nacional e para nós é um orgulho. Vamos começar o bate-papo, em suas palavras como foi teus primeiros passos da tua carreira até criar o Peixes Voadores?
Daronch: Foi do caralho, tenho sorte de encontrar os melhores caras do mundo para reunir em uma banda. O Peixes Voadores começaram oficialmente com seu primeiro show em 2010, mas a banda já estava no embrião sendo a The Mentes em 2008, a partir daí juntamos uma galera da pesada e resolvemos fazer um som na garagem da casa do Byka, depois na casa do Elvis, desde o começo tínhamos a ambição em ter nossa voz, nosso som, saca?
Vemos muito a dedicação dos Peixes Voadores na questão de divulgação e principalmente pela internet, lembro que anos atrás estava do nada navegando na internet e foi me sugerido o vídeo no youtube de “Soldado de Chumbo” e desde então não parei de ouvir a banda. Como de certa forma a internet facilita na divulgação de uma banda? E quais ferramentas vocês mais usam para divulgação?
Daronch: É bacana ver mais fãs chegando de nós através de plataformas como YouTube, divulgamos praticamente no facebook e em sites de Rock And Roll…
A produção de uma banda para mim é crucial. Uma boa produção é um cartão de visitas gigantesco. Das bandas da atualidade que eu vejo, vocês são os que mais investem em ‘videoclipes’. Tem algo especial na hora de fazer um videoclipe, como é a produção dos vídeos do Peixes Voadores?
Daronch: Somos gratos por termos o Urso, nosso produtor ao nosso lado, grande Márcio Stein. Ele é o responsável por toda essa produção, no que a gente consegue a gente colabora também é claro, ao escolher os temas, ideias e tudo mais, passamos um pente fino e tentamos deixar tudo impecável com o orçamento que temos.
Certa vez você me falou que tinha largado a faculdade para se dedicar totalmente a música. Você acha que falta mais atitudes como essa para uma banda dar certo? Como foi no começo?
Daronch: Falta sim, se entro em algo tem que ser de cabeça, não existe como estar na chuva sem se molhar, acho que quem nasce com o Rock And Roll no couro não deve desonrar o grande Deus do Metal.
Eu ouço muito as músicas do Peixes, me considero do cardume inclusive. Quem é cabeça das composições, como são feitas e quem se inspiram?
Daronch: Obrigado por ser do cardume, com toda certeza já é! Mas não temos um cabeça só, na verdade é os quatro juntos que fazem a mágica acontecer, no processo de letras eu e o Elvis que elaboramos, devido ao tempo, facilidade de se encontrar e outros fatores, mas o terceiro álbum por exemplo será mais dinâmico, tentaremos ao máximo unir ideias dos quatro e dar nosso sangue nisso.
Para um cara que está dentro de uma banda ótima em composição de músicas, queria saber de ti. Qual a importância de compor?
Daronch: Cada composição é uma obra de arte, devemos cuidar delas como joias, deixar sem nenhum risco, lindas, impecáveis. Podemos imaginar, sentir e por pra fora tudo aquilo que sentimos ou queremos.
Pô cara, vocês dividiram o palco com o Matanza e até foram convidados pelos caras para tocar no Matanza Fest. Como foi conhecer eles e o que levaram de experiência? Sei que vocês já tocaram com outras bandas renomadas também, como foi?
Daronch: No Matanza Fest fomos a banda gaúcha mais votada para tocar junto com os bro, depois fomos convidados para estar no Opinião (POA/RS) com eles, e depois mais uns 6 shows por aí. Acho que foi os caras mais profissionais que já conheci na vida, isso que já dividimos palco com Misfits, Raimundos, Marky Ramone e uma porrada de bandas. Mas o Matanza foi algo especial, aprendemos muito com eles, são sensacionais!
Como é a relação do Peixes Voadores e o que fazem em seus tempos livres?
Daronch: O Elvis faz psicologia, está sempre jogando Smite, tomando uma cervejinha volta e meia e atendendo como psicólogo em seu estágio, curte ufologia, sempre vendo uns documentários e umas séries doidas, trocamos muitas ideias sobre ocultismo, foi meu colega na pré escola.
O Betão está fazendo engenharia acústica, toca guitarra o dia todo, gosta de ver bons filmes, sempre tem uma galera legal no apartamento dele, grandes amigos, inclusive já morei com ele um dia…
O Farinha, sempre com o baixo no colo também, esse sim é um cara aventureiro, o apartamento dele é um campo minado de lasanha e marmitas, gosta de comer muito e tomar vinho, sempre jogando alguma coisa, também faz psicologia, quando eu e o Rafa se encontramos no fim de semana, só resta asfalto pra trás, andamos muito…
Vamos falar um pouco do Eduardo Daronch. Como é você no seu dia a dia e o que gosta de fazer nas suas horas livres longe da música?
Daronch: Cara, por incrível que pareça a música é minha vida, não consigo fugir, to ouvindo música o tempo todo, se não estou lendo biografias de Rock And Roll. Mas amo estar com minha família, brincar com minha irmã mais nova, isso me faz conectar com o Eduardo criança, tenho uma loja de Rock And Roll também onde consigo me sustentar até conseguir realmente viver apenas da música…
Cara, eu agradeço a entrevista e afirmo mais uma vez que tu é um grande músico e um profissional esplêndido. Quer deixar uma mensagem para os leitores?
Daronch: Nós quatro somos uma família, grandes irmãos, um grande presente que ganhei nessa vida, OBRIGADO PEIXES VOADORES, CARDUME E O SUB SOLO, É ISSO AÍ! Cara, pessoas como vocês d’O SubSolo é que fazem a diferença, são quem nos dão força, nos erguem e sempre serão, conte com nós para tudo.
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