Melanie KLAIN, um projeto que ficou escrito em um caderno por mais de 5 anos e agora toma forma, partindo de um alicerce muito firme. Uma família, pode-se assim dizer sobre esses 5 amigos (apenas de frente pois tem muita gente ainda pra fazer barulho com a gente). Que pelo amor a música se reúnem sempre que possível para brincar de fazer rock n´roll. 


Iniciado o projeto no ano de 2007, os amigos Violla (G) e Duzinho (v), seguiram lutando pela formação ideal da banda passando por inúmeras dificuldades para fixar membros que não dispunham de tanto interesse. Com todos os problemas, foi dado uma pausa em tudo isso com uma discussão (sadia) entre os dois fundadores. Passados todos esses anos, com a evolução mais do que escancarada em Chapolim, como guitarrista, em uma conversa teve-se o acerto de retomar todas as ideias para se formar novamente a banda e seguir em frente o sonho de se fazer ainda mais valer a pena ter o convívio um pelo outro. Com a chegada de Chapolim ao projeto, Melanie Klain teve ainda mais sentido em levar seu nascimento a sério. 






Pois ainda mais sendo outra pessoa de grande caráter e músico de extrema competência, viu-se ali um trio de amigos e confidentes ao entorno disso tudo. Somado as influências do novo integrante, as energias foram renovadas com espirito ainda maior de luta, por se fazer música independente em uma cidade com pouquíssima visibilidade. Mas com o mundo da internet em nossas mãos, nada seria impossível.


Tivemos a honra de conversar com está banda, uma das mais promissores do Metal Nacional, o que para nós é uma honra imensa.


O SubSolo: Salve rapaziada do Melanie Klain, saibam que para a gente é uma honra estar fazendo esta entrevista, inclusive vale citar que vocês foram uma das primeiras bandas a acreditar no nosso trabalho e meses depois aqui estamos, fazendo uma entrevista. Conte-nos, como surgiu o projeto “Melanie Klain”?


Duzinho (vocal): O prazer sempre será nosso. Bom a Melanie nasceu precisamente em 2007. Violla e eu formamos a banda mas passamos por inúmeras dificuldades para poder fixar membros. Aí por conta de alguns empecilhos particulares eu decidi encerrar o projeto e esquecer essa parada de ser músico. Mas não teve jeito, eu simplesmente posso falar que respiro música e essa parceria com Violla fazia muita falta. Então retornamos em ao final de 2012.

Violla (guitarra): Salve, salve galera do SubSolo, o prazer é todo nosso e é uma grande honra responder a todas as curiosidades sobre a banda e somos nós que agradecemos a oportunidade pela mesma! O projeto Melanie Klain iniciou da ideia de cinco amigos fazerem um som diferente onde objetivo era o rock n’ roll e diversão, sendo que ela nasceu em 2007 quando eu e o Duzinho começamos a pensar em um projeto com uma sonoridade diferente. Passamos, como toda banda, dificuldades pra começar e encontrar as pessoas certas, mas chegamos na formação ideal com cinco amigos contado com Pedro Bertti (batera), Chapolin( guitarra), Vick (baixo) e assim formamos o Melanie e aí estamos até os dias atuais .

O SubSolo: Geralmente os caminhos de inicio de uma banda de rock/metal são quase os mesmos. Vocês faziam cover antes? Quando decidiram partir para o autoral?

Violla: Sim o Melanie começou realizando covers  de diversas bandas como SOAD, Slipknot, Metallica, Sepultura e outras. Foi uma fase em que aprendemos muito, e graças a essa variedade de covers começamos elaboração do som autoral, ja que foram fundamentais para dar pilha na ideia que já vinha na veia do Du e logo contagiou de uma maneira surpreendente todos membros da banda. As letras fantásticas surgiram e mereciam uma melodia a altura, e isso foi o maior combustível pra min e todos os irmãos aqui da banda. A cada dia no processo de produção era magico, ideias iam fluindo e a cada musica um novo amor 

O SubSolo: Quando eu conheci a banda, logo de primeira me identifiquei, gosto muito de System of a Down por exemplo e o som de vocês, mais pelas partes narradas do Du, me lembram S.O.A.D, tem influência no som? Citem algumas outras influências de vocês!

Violla: O Melanie é uma miscelânea de elementos de varias vertentes do rock, o SOAD é muito presente, tem essa dinâmica de alternação de vozes, tal como entre o Du e o Chapolin. Mas como já dito, no nosso disco tem influencias que vão desde o Thrash, Death e Nu Metal… é uma mescla sem identidade.




O SubSolo: Como foi perder um integrante em meio a gravação? O que muda e o que fica para experiência?

Chapolin (guitarra): Muito ruim, mas a opção foi dele e vejo que foi bom, pois ficaram apenas os que realmente acreditam no potencial da banda, de ótimo foi a reação de todos que em nenhum momento desanimaram e rapidamente já foram feito os testes em que a Vick Escudeiro, não só mostrou qualidade musical, como também um interesse enorme em fazer parte desta família.

Duzinho: Foi um mal que nos trouxe um bem muito grande. Acredito que eu tenha sido o maior responsável pela decisão de nosso último baixista ter saído.  Se não fui pelo menos ajudei muito, pois deixei claro que quem não tivesse a MK como projeto principal teria que rever muitos conceitos. E ele deve ter avaliado que ali não era lugar dele. Agradecemos muito a tudo que foi dedicado em pouco mais de 2 anos, mas vida que segue, nós seguimos e subindo um degrau de cada vez. Acredito que todos estão felizes hoje onde estamos. Tanto a MK quanto o Bruno.

O SubSolo: Eu acho bacana que a banda nos surpreendeu anunciando uma baixista mulher que por sinal toca muitíssimo bem, como é ter na banda um ‘toque feminino’?

Chapolin: É ótimo, não só o layout da banda melhorou muito (risos) mas também é muito legal dividir o palco com uma mulher linda e muito talentosa, criativa e tem uma presença de palco gigantesca, adora pular e se movimentar e mesmo assim não perde o compasso das canções

Duzinho: Ela nos fez muito bem e continua fazendo. Todo show anúncio ela como “nossa princesa”. Assumiu a bronca com muita personalidade e vem crescendo muito. Nos surpreendeu principalmente no estúdio, no término de ANÁLISE DO CAOS. Ficamos muito satisfeitos com o que nos brindou nas gravações.

Violla: Realmente a Vitória, como o próprio nome dela diz, foi uma vitória ter ela no projeto. Ela é uma pessoa fantástica, apesar de tímida, tem uma grande visão e é dedicada, doando-se de corpo e alma pro projeto. Trabalhar com ela tem sido muito especial, todos na banda nos tratamos como irmãos e sentir ela dentro da família MK é muito bacana. 

O SubSolo: Show rapaziada, estamos sabendo que logo logo, vão dividir o palco com o Project 46, como é saber que tocarão no mesmo palco de um dos fenômenos do rock/metal nacional?

Violla: Em todos os shows temos uma grande alegria em subir no palco e deixar o nosso melhor fluir junto a galera, e com certeza tocar com esses ícones do Metal nacional é uma alegria muito grande, até porque é uma das principais influencias do MK, esse rock saboroso de ouvir e interpretar, e você ter a oportunidade de fazer isso ao lado das suas influencias é magico.

Duzinho: É a realização de um sonho. Eu sempre digo que sigo cada passo que esse caras dão. E me inspiro muito no corres que eles fazem. Esperamos poder fazer que eles também possam se interessar por nosso trabalho e que isso nos rendam boas experiências ao lado dos caras. Chega natal de 2018 mas não chega 24/07… Ansiedade a milhão.

O SubSolo: Quais bandas brasileiras inspiram o som do Melanie Klain?

Duzinho: No meu ponto de vista, Sepultura, Raimundos e Project 46.

Violla: Project 46, Sepultura, Claustrofobia, Hangar, Dr Sin, Raimundos e mais algumas.

Chapolin: Raimundos, Sepultura e principalmente, Project 46.

O SubSolo: E quais os projetos e objetivos ainda para 2016?

Duzinho: Ganhar público. Cada dia mais. Pois com a galera apoiando isso nos trará convites a shows e bons contatos. Esse apoio é fundamental. E isso vem sendo algo que estamos trabalhando muito pra conseguir. 

Violla: O Melanie está divulgando o seu mais recente álbum, o “Analise do Caos”, e a nossa missão é levar esse som pra todo povo brasileiro. O álbum traz uma mensagem reflexiva sobre o que vivemos nos dias atuais e acredito que quanto mais pessoas ouvirem teremos a certeza de que um Brasil melhor esta por vir

Chapolin: Primeiramente lançar a mídia física e depois, tocar, tocar, tocar e tocar. Queremos levar nosso som para o maior número de pessoas possíveis.

O SubSolo: O Melanie Klain vem conquistando espaço a cada dia que passa, já passaram pelo Mundo Metal, Roadie Metal, Metal na Lata… como é saber que esses grandes meios de comunicação estão dando destaque para vocês? Afinal, nem saiu a mídia física e já estamos com algumas resenhas de vocês no ar, qual o sentimento de ver este trabalho evoluindo cada vez mais?

Violla: É sempre uma emoção e uma alegria muito grande ver cada nova matéria. Essa galera desenvolve um trabalho sério e nos mostra de verdade que estamos no caminho certo. Até o momento estamos 100% positivos, a critica tem retornado uma aceitação muito grande do nosso trabalho e estamos na luta pra fazer a prensagem dessa mídia física. O Melanie é uma banda jovem que  vem caminhando totalmente independente, contando inicialmente com amigos e admiradores do som, e acredito que em breve esse disco estará disponível a todos.

Duzinho: Surreal. Ainda mais por moramos numa região que não favorece muito bandas de Metal. Temos bandas PHODASTICAS aqui perto. Ver hoje esses elogios e votos de confiança de todos esses profissionais do ramo é muito gratificante. ANÁLISE DO CAOS na verdade é uma faca de dois gumes. Pois sendo tão elogiado isso nos faz ter uma puta responsa nos próximos trabalhos.

O SubSolo: Agradeço a oportunidade de conversar com vocês, agradeço também pela amizade e por poder ver a evolução de vocês, gostaria que deixassem uma mensagem aos leitores do O SubSolo e o que vocês diriam para uma banda que está começando? Obrigado Melanie Klain!

Duzinho: Lutemos por um ideal comum. Sabemos que não vivemos há muito tempo em condições de extrema tranquilidade e isso é um erro nosso. Mas que cada letra que trabalhamos nesse álbum possa de alguma forma fazer com que acreditemos na mudança. Queremos uma sociedade mais justa. Isso é difícil, mas não impossível. 

Violla: O prazer é todo nosso. Poder falar do nosso trabalho em um blog cheio de conteúdos bacanas e que desenvolve  um trabalho espetacular é muito especial pra todos os leitores e admiradores do rock n’ roll. O que deixamos de mensagem a todas as bandas que querem trilhar o caminho da musica é que se dediquem ao máximo, deem o melhor de si a todo momento e vivenciem o  sonho. Sempre pé no chão e pé por pé, e boa sorte. E mais uma vez, galera do SubSolo, o meu muito obrigado.

Chapolin: Nós que agradecemos a vocês d’O SubSolo por este espaço e também aproveitamos pra elogiar o que vcs fazem pelas bandas independentes, do caralho mesmo, parabéns e obrigado. Para as bandas iniciantes o que aconselho em primeiro lugar é eles acreditarem neles mesmos, componham, arrisquem, dêem a cara ao tapa, saibam qual a mensagem que a banda quer passar, depois estudem, levem a sério horários, ensaios, timbre, afinação, procurem apoiadores, assessoria é extremamente importante para que sua mensagem vá muito além… e por último pé no chão, humildade, vão a luta mas não pisem em ninguém para subir, façam com garra que o espaço vai aparecer. Abração a todos e viva o rock independente viva o rock nacional.


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Gremista, catarinense, gamer, cervejeiro e admirador incessante do Rock/Metal. Tem como filosofia de vida, que o menos é mais. Visando sempre a qualidade invés da quantidade. Criou o site 'O SubSolo" em 2015 sem meras pretensões se tornando um grande incentivador da cena. Prestes a surtar com a crise da meia idade, tem a atelofobia como seu maior inimigo e faz com que escrever e respirar o Rock/Metal seja sua válvula de escape.