Ao longo dos anos adquirimos gostos e preferencias, com a música não é diferente. Quem é que não tem aquela banda e música predileta que não sai da playlist? No entanto estamos aqui para falar dos discos que me inspiram e me inspiraram ao longo desde meu curto tempo de vida.

Sempre gostei de ouvir o trabalho todo por assim dizer, nunca uma ou duas músicas eram o suficiente, pois é para mim o conceito todo do álbum contava, e isso é o que mais me marcou ao longo dessa jornada musical. Sem mais delongas vamos a minha lista dos cinco discos que me inspiram, ou melhor, dos cinco discos que me fizeram ser a pessoa que sou hoje, não só em sentido musical mas em contexto geral. 

5. PARANOID (BLACK SABBATH – 1970)
Acredito que o Black Sabbath tenha feito parte da vida da maioria das pessoas em algum momento de suas vidas. Para mim esse momento foi cedo. Eu tinha cerca de uns 12 anos quando fui apresentada ao Sabbath por amigos, até então o que tocava no meu “player” era o velho Punk Rock britânico de The Who, The Clash e até mesmo Sex Pistols.  A primeira canção do Sabbath que ouvi foi “Paranoid” e me encantei. Quando cheguei em casa da escola baixei o disco, ouvi todo inúmeras vezes e baixei outros da banda, então eis que eu entro no mundo do metal, e a porta foi “Paranoid”, e dai sua grande importância. 
4. THE WALL (PINK FLOYD – 1979) 
Após minha entrada no Heavy Metal, conheci inúmeras bandas e abri minha mente para coisas novas. Uma destas “coisas” novas foi o Pink Floyd. A primeira música que ouvi deles foi a clássica “Another Brick In The Wall”, foi aí que a psicodelia se apossou de mim, ouvi o disco “The Wall” uma, duas vezes e então inúmeras vezes. “Hey You”, “Mother”, “Nobody Home” e  “Good Bye Blue Sky”, sem dúvida foram as que mais marcaram, e ai o groove passou a se integrar a mim, me fazendo busca-lo em tudo que ouvia e ainda ouço. Por conta de me apresentar o groove e a psicodelia do rock o “The Wall” entra em 4° lugar. 

3. NEVERMIND (NIRVANA 1991)
Adolescentes e sua fase Nirvana, o que para mim não foi somente uma fase pois essa paixão perdura até nos dias de hoje. Eu estava passando por alguns problemas emocionais, aquela típica fase de incompreensão e revolta com o mundo e tudo que reside nele. Conheci Nirvana e sua rebeldia através de “Smells Like Teen Spirit” e como de costume baixei o álbum todo, e posteriormente a discografia. A incompreensão de Kurt se unia a minha e por conta disso um laço foi criado, me levando a buscar saber tudo sobre a banda, e ai adquiri o hábito de estudar sobre bandas que gosto, conhecer sua essência não somente sua música, saber o que há por trás, e isso começou pois conheci o Nevermind!

2. DIRT ( ALICE IN CHAINS – 1992)
Minha ligação com Alice In Chains veio por pura influência de Nirvana. O álbum “Dirt” não foi o primeiro que ouvi da banda, mas foi o que me apresentou mais feeling, o que acompanhou noites em claro, e o que me fez sentir a tristeza de Layne. “Dirt” é o responsável por eu ser mais fechada, isto é, introvertida em minhas emoções, e creio que isso é de extrema importância em minha vida.


1. METROPOLIS PT. 2: SCENES FROM A MEMORY ( DREAM THEATER – 1999)
Dream Theater vem sendo minha banda favorita à cerca de 3 anos, a paixão pelo progressivo talvez seja a razão. o “Scenes…” não é meu disco favorito da banda, não é o mais pesado nem o mais longo, mas é nele que o feeling é maior. Conta uma história de amor, com começo, meio  e fim, e isso me atinge de certo modo. A história das personagens me encanta, me faz refletir sobre nossa existência, e é graças a este disco que formei minha ideologia de vida de viver o agora, porque o depois poderá não ser agradável!




É  muita nostalgia escrever sobre isso, alivia a alma. Após escrever sobre isso, tenho dois agradecimentos especiais a fazer, o primeiro é para o Warriors Of The Metal, pois sem ele não teria conhecido tanta música em minha vida. O segundo, eu agradeço pela música existir!