Produção contém cenas de jogos dos anos 90 de fliperama, de 8, 16 e 32 Bits

Sem banda, sem locação, só a tela de um arcade da década de 1990, assim foi construído o lyric vídeo da música Turn Off the Lights, o segundo single do recém-lançado novo álbum do Mocho Diablo, Sungazer. A banda de stoner, de São Paulo, filmou apenas a tela da máquina enquanto o baixista Murilo Silva se divertia jogando clássicos dos tempos áureos do fliperama.


42cb239e-f441-4d37-a229-6b89ff76f296

O inusitado e dinâmico resultado pode ser conferido aqui: 
https://www.facebook.com/mochodiablo/videos/vb.173682079403121/365592627548460/

A temática geek dita o ritmo da produção. São ao menos 16 jogos de action movie daquele período de 8 a 32 Bits que Silva ‘detonou’ para a captação de imagens. “É o maior colecionador de arcade que conhecemos”, conta a Mocho Diablo. Rememorar os anos 90 é, também, um tributo ao período musical que tanto impacta na sonoridade executada pelos paulistanos. “Da letra da música tiramos os jogos espaciais. O critério foi usar jogos menos conhecidos, aqueles fora do mainstream, pra que os mais apaixonados pelo tema se identifiquem. Uma relação bem próxima com o rock alternativo”, explicam.

O lyric vídeo de Turn Off the Lights – com letras que imitam os créditos de jogos – tem direção de Eduardo Sabaté, com direção de arte do guitarrista Maurício Perussi. Sabaté também assina a edição, enquanto foi o baixista viciado em videogame que ficou responsável pela curadoria dos jogos.

Musicalmente, Turn Off the Lights exalta o inteligente uso do exótico theremin, mostrando uma melodia potente se une com força a um lado rítmico insistente e dançante. Esta e outras seis faixas de Sungazer estão desde o começo de dezembro nas plataformas de streaming e pode ser escutado aqui: http://trato.red/sungazer

O álbum também está disponível de forma gratuita no bandcamp: https://mochodiablo.bandcamp.com/album/sungazer.Sungazer

O terceiro álbum da banda paulistana Mocho Diablo, é um registro plural. Extrapola o stoner do lançamento anterior, Monochrome (2015), e transborda num rock visceral repleto de fuzz, experimentos com theremin e efeitos lo-fi. Nestas sete faixas o que paira no ar é a vibe do rock garagem, uma dinâmica que torna a audição orgânica, inclusive com o suporte de velhos amplificadores valvulados, que enfatiza o fuzz timbrado do baixo e guitarras.


 DSC6200

Mocho Diablo na internet
Gremista, catarinense, gamer, cervejeiro e admirador incessante do Rock/Metal. Tem como filosofia de vida, que o menos é mais. Visando sempre a qualidade invés da quantidade. Criou o site 'O SubSolo" em 2015 sem meras pretensões se tornando um grande incentivador da cena. Prestes a surtar com a crise da meia idade, tem a atelofobia como seu maior inimigo e faz com que escrever e respirar o Rock/Metal seja sua válvula de escape.