O Patria realmente não está para brincadeira. Desde o seu primeiro lançamento ‘Liturgia Haeresis’, a horda vem agregando opus de extrema relevância para a cena do metal negro nacional. Em 2017, a banda deu mais um passo na consolidação de seu nome, ao lançar ‘Magna Adversia’



A qualidade de tal opus, é justificável pelos nomes que se encontram na formação do Patria: Mantus (Mysteriis, Darkest Hate e Warfront) – guitarra, baixo e teclado; para quem não sabe, o músico é o artista Marcelo Vasco, que criou capas para o Slayer e Dark Funeral e há também o Triumphsword (Land Of Fog,Thorns Of Evil e Cold Mist) – vocais. Some todas essas referências à produção, masterização e mixagem de Oystein G. Brun e do baterista norueguês Asgeir Michelson (Isahn) e você entenderá que estamos diante de um opus que se candidata a um marco na cena do metal negro.
Os elementos que são tão presentes em um trabalho de metal extremo, estão mais presente ainda nesse trabalho. É possível ver em cada nota, um profundo conhecimento e entendimento da obscuridade que tal estilo tem em seu DNA. A música ‘Infidels’ abre o trabalho, nos remetendo à cena norueguesa da década de 90. ‘Áxis’, ‘Heartless’ e ‘A Two-Way Path’ são soturnas e ao mesmo tempo impactantes. Perceba os interlúdios de melodias em ‘Communion’ e ‘Now I Bleed’ (que fica ainda mais marcante, quando descobrimos a participação de Fabiano Penna (Rebaelliun) na mesma). 
Ainda temos as herméticas ‘The Oath’ e ‘Porcelain Idols’, porém, o destaque na verdade é para o trabalho todo. A banda mostrou uma evolução e ao mesmo tempo, total fidelidade ao metal negro. A Patria se credência como mais uma horda para fazer frente ao profano exército do Black Metal nacional. Hail Patria. 

FORMAÇÃO
Mantus – guitarra, baixo e teclado
Triumphsword – vocal
FAIXAS

1-Infidels
2-Axis
3-Heartless
4-A Two Way Path
5-Communion
6-Now I Bleed
7-Arsonisz
8-The Oath
9-Porcelain Idols
10-Magna Adversia