Confira as cinco indicações:
O Arconde foi um dos projetos que mais encheu meus ouvidos (para não dizer olhos, pois não vi pessoalmente) e quando ouvi pela primeira vez, veio um sentimento de “os caras mandam ver”. Depois tomei um banho de água fria ao descobrir que todo o projeto é na verdade uma “one man band”, não necessariamente isso, mas o disco foi gravado inteiro todos os instrumentos por um único músico e o nome do cara é: João César Matias.
Os caras são oriundos de Campinas/SP e fazem um som bem autêntico com bons fraseados e um instrumental pesado com técnicas abundantes. Não só receberam o prêmio de melhor disco de Metal Alternativo, como também reconheceram e tiveram a humildade de enviar uma mensagem a’O SubSolo agradecendo, não que precise, mas isso demonstra caráter de uma banda que faz jus as suas letras abordadas no excelente disco “Equilíbrio”. De todas as bandas indicadas e as que venceram, foi uma das que mais ganhou o meu respeito, ouça o disco:
Conheci o Koppa pela sua assessoria, “Build Up Media”. Porém, na época foi por causa do Webclipe “Medos” e posteriormente fui informado sobre o lançamento do disco dos candangos, intitulado “Transparecer”. Os vocais de João Quirino realmente “transparece” a calmaria do bom e velho Pop Rock, que a cada ano que passa começa a surgir novos nomes capazes de alavancar essa vertente ao topo.
04) Hellway Patrol – Metal – Londrina/PR
Um power trio paranaense de qualidade ímpar. Entre os cinco melhores EP’s de Heavy Metal com o excelente “Desert Ghost”, que conta com participação de May “Undead” Puertas do Torture Squad na faixa “Satan Free Me“. A banda pode ter pouco tempo de estra com essa nomenclatura, formada apenas em 2017, porém os músicos carregam uma bagagem de experiência de outras bandas e tudo isso é agregado nesse projeto. Ouça o EP “Desert Ghost”:
05) Os Capial – Grind/Death Metal – Araraquara/SP
Ajudando nas listas do Underground Extremo, teve uma banda entre a listagem de Grindcore que me chamou a atenção, primeiramente pela capa, pela “sutileza” se falando de Grindcore. Formada em 2014, a banda tem esse nome em homenagem ao trabalhador bração do campo, porque o trabalho musical é igualmente pesado como um serviço bração, pois moram no interior paulista, que originalmente agrário e a banda resolveu prestar essa singela homenagem as suas origens caipira. Temáticas, vestimentas, letras e falas, são todas voltadas ao mundo caipiresco, e isso que torna essa banda única e simplesmente sensacional.