Gamba (Guitarra), Yuri (Batera), Ciço (Baixo), Bira (Teclados), Bark (Voz), Gilson (Voz), Lucas (Trompet), Everton (Guitarra). Oito músicos destinados a produzir o melhor da efervescência musical. Banda em atividade desde 1997, consegue se reinventar cada vez mais, e hoje o nosso papo é com eles, a Djamblê, de Limeira-SP para o mundo.

12 registros sonoros, já tocou nas principais cidades brasileiras e dividiu palco com bandas e músicos do mainstream, como Paralamas do Sucesso, Skank, Nando Reis, O Rappa, Planet Hemp, Marcelo D2, Pavilhão 9, Raimundos, Rodox, Ratos de Porão,CPM22, Deadfish e os internacionais, Inner Circle e Fugazi. E da onde vem a identidade da banda? Gamba responde:

A história é a seguinte: tudo vem do
Gonorrocos (1992-1997) banda formada por 3 irmãos eu, o Kako que é o
idealizador da Mutante Radio e Nosso Eterno irmão Naninho ( RIP 2004)
 qdo no fim de 96 o Kako sai da banda  e  entra os novos integrantes
 Marco TAtto ( hoje Professor de Ginasytica Olimpica da UNUCAMP ) e
Xandao ( toca na CREXPO e tem seus trampo solos de rap, reggae
raggamufin )  e fomos gravar com Caio Ribeiro produtor Foda  de Campinas
e quando ele ouviu o som  “cara troca o nome da banda” na hora eu
fiquei  Mó puto … fomos  embora falando que não ia mais gravar lá tal
,e quando a gente chegou em casa eu fui falar isso pro Kako eu achei
 que ele ia  Ficar louco da vida e  ai dar na minha cara rsrsrsr por que
ele fazia todos os corres e colocou a gente pra rodar vários estados
….. mas quando eu falei ele mesmo falou “ sabe o que o Caio tem razão”
então eu dei um toque na rapaziada na época da ligação por telefone né
Mano não tinha o celular não tinha computador 96 – 97. Dai foi isso  
todo mundo trouxe um nome a gente chegou no Djamblê  um nome fácil para
poder cantar pra poder falar ( nem.tanto já ouvi cada pronúncia)  Muita
gente confunde com o instrumento de precaução DJEMBE que tbm foi uma
sugestão.  Mas queríamos algo só nosso.”

 E dentro da originalidade e toda essa mistura musical de primeira qualidade, Ciço, fala sobre o momento atual da banda:

“O ano começou com a gente  gravando coisas novas  e ensaiando e se adaptando com novos integrantes, para que pudéssemos começar com os shows, porém logo veio a pandemia e a quarentena, de forma que tivemos que paralisar as atividades. Isso nos levou a rever as prioridades e começamos então à  mexer nas  músicas do final de 2019, que compusemos e tinham ficadas sem muitas alterações. Regravamos e produzimos novos conteúdos a partir desses esboços e que gerou alguns frutos. a música Roda Gigante faz parte desses esboços . Além disso estamos nos atentando nos diversos editais que estão sendo lançados, tem um Lyric Vídeo produzido pelo pessoal da MOTIM UNDERGROUND e ja já ta saindo também da Roda Gigante. Estamos á distancia fazendo a arranjos e gravando 1 de cada vez no nosso Estúdio o LEVEL 10 , compondo cada um da sua casa, uma manda uma melodia outro coloca uma harmonia, a gente vai lapidando o a canção e ta saindo varias coisas legais . pra falara verdade estamos produzindo bastante.E tem também os Editais Culturais de Musica e Áudio Visual que estamos escrevendo que da uma trampo extra fora da musica mas que pode viabilizar varias fitas muito legais de Produzia de vídeo clips, circulação de shows   e ate a gravação de um disco de inéditas.”

E o qual será o pensamento da banda quanto a sua individualidade musical? Ciço nos conta:
“O som do Djamblê é imprevisível e miscigenado, e isso é um reflexo das diversas origens e escolas trilhadas pelos músicos que compõe e compuseram o Djamblê (rap, reggae, rock, hardcore, metal, erudito, jazz, ska). Essa mistura tem no seu tempero as letras críticas e ácidas da banda que faz um som reflexivo e atual.”

Pega a visão da banda sobre o cenário atual da música na letra do Gamba:

“Grandes empresários investindo muitos milhares de reias e FAZENDO  Pseudo  artistas , caras que nem cantam, na real o Sertanejo de hoje que `e quem domina `e nojento em todos os sentidos de exploração de músicos e técnico e ate de artistas , sem falar no discurso que ai nem da pra comentar …o cara vai lá paga pra tocar na rádio , paga pra aparecer na TV, paga pra viralizar na internet e bem fez UM ~SUCESSO~ o show do cidadão não custava nada hoje vale 100 200 mil, ai mastiga mastiga e cospe fora ai vem outro PRODUTO.

uma pena realmente o Brasil é tão RICO de bandas e artistas solos nos mais variados segmentos, acredito nenhum pais no mundo tem tantos estilos e com competência pra ser mainstream.”

Qual a música da banda é o cartão de visitas e porque? Ciço nos conta:

“Então no momento eu acredito que seja a música Roda Gigante, que é da nova formação, um som que traz elementos novos (como o trompete) e retrata a atual situação do Brasil, uma situação dificil, mas que é mais um baixo existente em uma sucessão de altos e baixos na história de nosso país. Antes dela, nos apresentávamos a   a banda cantando Salve, que é também uma mensagem direta e reta “pode me encarar de baixo para cima, eu não ligo, não sou seu inimigo; só não faça julgamento equivocado e gratuito, porque? me achou meio esquisito?”

Para encerrar com chave de ouro, Gamba, manda brasa na despedida deste grande papo:

 
“Mas acho que REZA DEUS sempre será aquela não pode faltar nos shows  e traduz a essência o Djamblê .”

“UM TAPA NA CARA NÃO É MOTIVO PRA MATAR
GUERRA CIVIL BRASILEIRA
QUEM SACA PRIMEIRO
 TEM HISTORIA PRA CONTAR”