No dia 23 de Julho, uma semana após o festival O SubSolo Rock Festival, foi feito um after, para não deixar ninguém descansar. Três bandas estrearam no palco do Drakos, sendo duas delas novas bandas da região e pisando pela primeira vez na cidade de Imbituba. Foram convocadas as bandas, Attitude HC de Laguna/SC, Threzor de Florianópolis/SC e o Alkanza, agora residindo em Tubarão/SC. Ultima checagem antes da quebraceira, palco pronto, cerveja gelada, nenhuma chuva, era hora do Rock ‘n Roll.



Attitude HC foi a primeira a subir no palco, com dificuldades em executar algumas músicas do repertório, fica um pequeno adendo, procurar identificar o ponto fraco dos integrantes e não cometer falhas desnecessárias, algumas músicas soaram um pouco cansadas e fora de sua normalidade, mesmo assim destaco o guitarrista Edir Júnior, o músico tem uma qualidade impecável e consegue executar bons riffs e ótimos acordes durante a apresentação. Os vocais de Erik Quinsler são rasgados, graves e as vezes exagerados (fica esse alerta), combina com o repertório escolhido para a banda, que tem tudo para seguir a linha musical de Matanza. Uma banda em evolução, espero que suguem as criticas construtivas para somar, não estamos aqui para ofender ninguém, conheço cada músico e sei da capacidade dos mesmos, eu mesmo gostei de várias músicas, mas por conhece-los, sei que podem vir a melhorar e muito. 
E sem deixar a galera esfriar, a Threzor foi a segunda banda a subir no palco, assisti os caras no festival que teve Jackdevil e outras bandas em Florianópolis um tempo atrás e já tinha me surpreendido mesmo com a péssima qualidade da estrutura naquela ocasião, agora com uma qualidade superior, pude perceber a verdadeira potência do quarteto, que tem um vulcão em erupção nos tambores, o nome do músico por trás da banda é João Kuntze. Esse músico citado anteriormente, sabe manter uma boa base e alternar entre uma base pesada e uma base cadenciada, em poucas ocasiões acelerou algumas músicas, algo natural em resultado de empolgação, afinal, voltava depois de um algum tempo a sua terra natal com a sua nova banda. Antes de ter visto a Threzor, já tinha assistido um tributo do Metallica que os mesmos participam em outro projeto, deixaram o tributo no chinelo, não por qualidade musical, mas sim pelo simples fato de tocar músicas autorais com sangue no olho, porém seguem uma linha do Metallica, isso é fato que está enraizado em suas veias, impossível cair um fruto longe do pé.
O Alkanza é uma banda que me assusta, já perdi as contas de quantos shows dos caras eu já assisti, muito tempo atrás antes do “Colonizados pelo Sistema” achava a banda razoável, hoje, me pego cantando sem querer as músicas do novo disco, “O Céu da boca do Inferno”, os caras tem uma evolução monstra, tudo fruto de trabalho sério e profissional. Tocando os novos hits como “Escolhas” e abrindo com a introdução matadora de “Em Coma” a banda mesclou com músicas do antigo disco, como a minha favorita “Brasil”. O grande escritor e incentivador da cena Luiz Harley, levou sua filha para o evento, a pequena headbanger ficou na frente do palco batendo cabeça com todos os presentes e cantou todas as músicas do Alkanza, era nítido a cara de emoção do vocalista e guitarrista Thiago Bonazza, que quando viu a pequena headbanger cantando as músicas, disse : “Essa é a nova geração do metal, batendo cabeça com a gente“. A roda logo se formou e a pancadaria foi de inicio ao fim da apresentação dos caras, fechando assim com chave de ouro mais um evento.


Mas com pesar anunciamos que o “Encontro de Bandas O SubSolo”, não existirá mais por tempo indeterminado, porém, estaremos anunciando um novo formato de evento com bandas autorais para movimentar o cenário da região sul aos domingos.

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Gremista, catarinense, gamer, cervejeiro e admirador incessante do Rock/Metal. Tem como filosofia de vida, que o menos é mais. Visando sempre a qualidade invés da quantidade. Criou o site 'O SubSolo" em 2015 sem meras pretensões se tornando um grande incentivador da cena. Prestes a surtar com a crise da meia idade, tem a atelofobia como seu maior inimigo e faz com que escrever e respirar o Rock/Metal seja sua válvula de escape.