
O Fest visa fomentar a cena do rock nacional juntando bandas da nova geração com as que fizeram história no meio. Nesta edição, os cariocas da Hatefulmurder serão o grupo com menor tempo em atividade – nove anos – a se apresentar. Para o baterista Renan Campos, a participação é sempre um privilégio. “Vamos participar pela terceira vez e para nós é uma honra dividir palco com lendas. É muito interessante a mistura de gerações que o evento proporciona e quem ganha é o público. Que venham mais vinte anos de atividade para nossos brothers do Matanza”. Já a intérprete Angélica Burns destaca a importância do festival: “O Matanza é pioneiro no fortalecimento da cena como um todo e cede um espaço importante para outros músicos. É uma iniciativa admirável”, elogia.
Jimmy London explica o intuito do festival e revela que poderia ser mais um no meio do público se não estivesse trabalhando. “O Matanza Fest é quando podemos botar para fora a nossa ideia de uma noite ideal. É assim que imaginamos como seria o show que queremos ir. Eu estaria no meio da galera ‘amarradão’ se não tivesse que trabalhar. São bandas muito boas, cascudas e com performances intensas para caralho. É a mais plena e pura festa do Matanza”, afirma.
Os camisas pretas de São Paulo já sabem onde encontrar a boa e velha farra no dia 22 de julho. O nível de insanidade será extremo, a noite será composta por barulho, bebedeira, rock n’roll e muita “bateção” de cabeça no Tropical Butantã. “Quando o Matanza se apresenta como quinteto, as paredes do inferno tremem. A ideia é fazer barulho até o grande abismo se abrir e engolir todos nós. Por isso, a rapaziada não pode perder! Vai ser muito divertido”, avisa Marco Donida.
Sobre o Matanza
Criada em 1997, no Rio de Janeiro, a banda de rock pesado Matanza é uma das mais bem-conceituadas e respeitadas no cenário nacional. Com seu estilo único de fazer música, o quinteto formado por Jimmy London (vocal), Mauricio Nogueira (guitarra), Jonas Cáffaro (bateria), Dony Escobar (contrabaixo) e Marco Donida (guitarra) já se apresentou em mais de cem cidades brasileiras e em grandes festivais, como o Sepulfest (2004), o Rock In Rio (2011), a Virada Cultural (2016) e o Lollapalooza Brasil (2016), por exemplo.
No Brasil, o Matanza é pioneiro do estilo “countrycore”, que mistura o country norte-americano à energia e intensidade do hardcore, com pitadas de thrash metal e o folk irlandês. Sempre com letras bem-humoradas, o grupo conta histórias de bebedeiras, ressacas e brigas de bar em sua maioria, porém também faz críticas sociais em músicas como “Orgulho e Cinismo” e “Odiosa Natureza Humana”.
O Matanza já atraiu mais de 45 milhões de views em seus vídeos oficiais no Youtube, possui cerca de 46 mil seguidores no Twitter, 34 mil no Instagram e mais de meio milhão no Facebook. Em dezembro de 2012, foi criado e produzido pelos próprios integrantes, o Matanza Fest. Ao todo o festival já foi realizado seis vezes e a cidade de São Paulo foi eleita para sediar a sétima edição.
